«Ainda não vimos nada!» Um
dos exemplos parece ser o socialista António Barreto que num longo
texto que me chegou às mãos pretende adivinhar o futuro! Mas não
era preciso ser profeta bastava ter dois dedos de testa e alguma
humildade para perceber que um dia, abertas as portas da traição, a
história seria falsificada, e os símbolos da nossa identidade
seriam destruídos.
Na
verdade, quem aplaudiu a guilhotina e ainda hoje celebra a tomada da
Bastilha, quem recita alegremente a trilogia liberdade, igualdade e
fraternidade sabendo aonde isso nos leva, quem fez ou faz parte de
alguma irmandade silenciosa e obscura que se entreteve a assassinar
reis só pelo facto de o serem, quem esqueceu as suas raízes,
renegou a sua religião, a sua cultura, a sua bandeira, quem
descolonizou com cravos escolhendo ao mesmo tempo ser colonizado, não
deveria estar surpreendido com o que está a acontecer. Nem devia
fazer profecias. Mas pode sempre arrepender-se e colocar uma corda ao
pescoço embora já não haja, infelizmente, um rei de Leão para o
perdoar. Situação aliás deveras complicada. Como em tempos afirmei
nem vamos perder tempo com referendos ou plebiscitos - os
republicanos que ataram o nó, que o desatem.
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