A pesada herança inclui três berloques e sempre que se fala neles os herdeiros do implante perdem a cabeça, lutam, discutem, como se ali estivesse a derradeira sobrevivência da pátria! Com letra pequena evidentemente. E os berloques são: - a TAP, última fronteira do império perdido; a GNR, guarda pretoriana de um regime de facção; a RTP, altifalante por excelência.
Mas era inevitável que mais tarde ou mais cedo alguns dos herdeiros, os menos saudosistas, e provávelmente os menos contemplados nas partilhas, começassem a fazer contas à TAP sem império, como tantas vezes têm feito contas à RTP sem ponta por onde se pegue. Da GNR evitam falar ou fazer contas, mas o assunto da reunificação das polícias voltou sem querer à ordem do dia. E é natural que seja difícil justificar a existência de uma polícia militarizada num país dito democrático. Mas não sei.
A ver vamos como tudo isto acaba. O meu palpite é que acaba tudo na mesma. Ou seja, quando o regime é postiço, alguém tem que pagar o implante.
Saudações monárquicas
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