Nunca tive ilusões sobre a república portuguesa! Venha ela vestida de verde ou de encarnado, afirme-se ela democrática, progressista, com muitos partidos, ou pelo contrário, reaccionária, musculada e um só partido, a república é sempre a mesma: - obscura, golpista e dominada por sociedades secretas. O resto é conversa para entreter o pagode.
Isto vem a propósito do inevitável parecer de uma dessas comissões criadas pelo regime para o tornar mais opaco e para que tudo fique na mesma.
Assim e invocando o direito à privacidade a Comissão Nacional de Protecção de Dados sustenta que não há necessidade de sabermos quem é maçon nem o respectivo grau de obediência à suposta irmandade, podendo essas pessoas (que não sabemos quem são) ser titulares de altos cargos públicos!*
E pronto, é isto! Continua tudo igual, e até pode acontecer fazermos o pleno. Por exemplo, os titulares dos quatro órgãos de soberania serem todos maçons e pertencerem todos à mesma Loja! Assim como assim nunca o saberemos ao certo. E lá diz o ditado – coração que não sabe, é coração que não sente.
Saudações monárquicas
*Do pouco que sabemos sobre a ´bíblia maçónica' uma das regras impede que um maçon seja julgado por um juiz 'profano'. A partir daqui podemos compreender o estado a que chegou a justiça portuguesa e as suspeitas que sobre ela recaem.
Adenda: - Rui Rio já reagiu ao dito parecer e reagiu bem. Considera-o desnecessário e abusivo, e ao mesmo tempo esclarecedor sobre os interesses tentaculares que se movem na sombra. E conclui, como qualquer pessoa normal concluiria, que chegou a hora da transparência, sem a qual o país nunca vai progredir.
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