Começo a ter vergonha do chefe de estado que temos. E tenho ainda mais de quem votou nele. Popularucho, que é a pior faceta do populismo, sempre preocupado com a fotografia, achou que o seu lugar era na Hungria, no Puskas Arena, para defender o título de campeão europeu! E quando questionado sobre outras matérias, porventura menores face ao tremendo desafio com os magiares, não respondeu, não quis desconcentrar-se nem desconcentrar a selecção!
Eu sou desde sempre um entusiasta do futebol e posso até partilhar daquela opinião que o considera 'a coisa mais importante das coisas menos importantes'. Agora, fazer do futebol, nomeadamente da selecção, um desígnio nacional, que me desculpem os patriotas da bola, para isso não contem comigo. Ainda por cima quando desconfiamos da velha tendência republicana para instrumentalizar tudo o que pode em benefício da propaganda.
Estou mais preocupado, mesmo não sendo presidente da república, com o campeonato europeu da transparência, ou do salário mínimo, provas onde estamos sempre mal classificados e, pelo andar da carruagem, nunca seremos campeões.
Saudações monárquicas
Nota: Ainda dentro da insanidade geral que a bola provoca, constatei que na Hungria e durante o jogo a pandemia não existe. Estavam cinquenta mil (incluindo uns milhares de portugueses) ao colo uns dos outros! É a partir daqui que se podem interpretar as palavras do grande líder Marcelo - se depender de mim o desconfinamento não volta para trás! Compreendi-te.
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