Nunca fui ao Brasil (devo ter sido o único da família!) mas em compensação tive (em épocas diferentes!) duas namoradas brasileiras. Uma da favela, outra do Leblon e assim acabei por conhecer o país por dentro. Não todo, evidentemente, o possível.
E do que conheci, confesso, não me impressionou! Especialmente aquela parte em que eu falava do Dom Pedro (ou da Leopoldina) e me respondiam com um encolher de ombros ou com uma escola de samba! No máximo dos máximos, o império ficava-se pela princesa Isabel e a abolição da escravatura e nisso coincidiam quer a favela quer a nata de Ipanema. Às vezes, na minha ignorância, arriscava dizer-lhes que no tempo do Império (monarquia) o Brasil tinha outra cotação (para melhor) no ranking das nações civilizadas. Elas sorriam condescendentes e diziam que isso de monarquia era ‘coisa antiga de porr-tu-guês’! E eu mudava de assunto até porque vinha sempre à conversa, para eu não me esquecer – ‘Portugal é um ponto no mapa’! Essa era a parte em que eu me zangava, ameaçava acabar com o namoro, enquanto remoía… ‘Vós, poderoso Rei cujo alto Império, o sol logo nascendo vê primeiro, vê-o também no meio do hemisfério, e quando desce o deixa derradeiro…’ Bem sei, outros tempos…
Mas pergunta-se: – era só isso, não namoravam?! Namorávamos.
Ora bem, feito o registo de interesses, mergulhemos nas eleições brasileiras e por consequência na Dilma Roussef. Para já não gosto do nome. Embora eu próprio tenha costela russa (pré-bolchevique) o nome de Roussef lembra-me precisamente o contrário – bolchevique! Reciclada por conveniência de serviço, não deixa de ser um atentado à inteligência (e à fraqueza de espírito) ter alguma vez militado numa espécie de organização comunista! Se não é verdade, retiro tudo o que disse, menos a impressão, e essa é no fundo a que fica. Pelo sim pelo não, Dilma não seria minha namorada.
Saudações monárquicas
E do que conheci, confesso, não me impressionou! Especialmente aquela parte em que eu falava do Dom Pedro (ou da Leopoldina) e me respondiam com um encolher de ombros ou com uma escola de samba! No máximo dos máximos, o império ficava-se pela princesa Isabel e a abolição da escravatura e nisso coincidiam quer a favela quer a nata de Ipanema. Às vezes, na minha ignorância, arriscava dizer-lhes que no tempo do Império (monarquia) o Brasil tinha outra cotação (para melhor) no ranking das nações civilizadas. Elas sorriam condescendentes e diziam que isso de monarquia era ‘coisa antiga de porr-tu-guês’! E eu mudava de assunto até porque vinha sempre à conversa, para eu não me esquecer – ‘Portugal é um ponto no mapa’! Essa era a parte em que eu me zangava, ameaçava acabar com o namoro, enquanto remoía… ‘Vós, poderoso Rei cujo alto Império, o sol logo nascendo vê primeiro, vê-o também no meio do hemisfério, e quando desce o deixa derradeiro…’ Bem sei, outros tempos…
Mas pergunta-se: – era só isso, não namoravam?! Namorávamos.
Ora bem, feito o registo de interesses, mergulhemos nas eleições brasileiras e por consequência na Dilma Roussef. Para já não gosto do nome. Embora eu próprio tenha costela russa (pré-bolchevique) o nome de Roussef lembra-me precisamente o contrário – bolchevique! Reciclada por conveniência de serviço, não deixa de ser um atentado à inteligência (e à fraqueza de espírito) ter alguma vez militado numa espécie de organização comunista! Se não é verdade, retiro tudo o que disse, menos a impressão, e essa é no fundo a que fica. Pelo sim pelo não, Dilma não seria minha namorada.
Saudações monárquicas
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