Hoje
é dia de elogiar o governo a propósito do prometido
desconfinamento. E dizer que a fórmula encontrada – dever geral de
resguardo – é feliz, não discrimina ninguém, e ultrapassa
algumas tentações totalitárias visando transformar a velhice numa
condenação perpétua.
Mas
se o governo ali teve discernimento e coragem já no que toca ao
futebol voltámos á mesma. E voltámos a dar razão àquele título
do New York Times – 'O clube de futebol como estado soberano'! Um
título que envergonha qualquer país que se preze. No caso
referia-se ao Benfica mas o jornalista americano se indagasse melhor
saberia que são três os clubes do estado e não apenas um. E quando
está em causa a respectiva sobrevivência financeira, no quadro
artificial e megalómano em que vivem, não há governo que resista.
Assim e contrariando todo o racional expectável abre-se um
precedente para o futebol profissional, e só o de primeira, que
francamente não percebemos! Endossando, ainda por cima, a última
palavra para aquela senhora da direcção geral que não gosta de máscaras. Enfim, veremos o que
acontece.
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