Desde
1910 que o lema é o mesmo – a república acima de tudo, a
maçonaria acima de todos. O país que se lixe. Para disfarçar
entremeiam-se as repúblicas mais jacobinas (a primeira e os
primórdios da terceira) com as menos jacobinas (a segunda e este fim
de festa da terceira) e assim se vai enganando o 'bom povo
português'. Povo alienado que se droga com a batota do futebol, que
vai a Fátima com a mesma desfaçatez com que frequenta a festa do
Avante, e que vota na esquerda anti clerical enquanto espera
ansiosamente a próxima visita do Papa. É neste contexto demencial
que florescem todas as desigualdades, todas as corrupções, todos os
corporativismos de estado, e onde morrem ano após ano todas as
esperanças de civilização. E pergunta-se: - mas isto tem alguma
saída?! Não, não tem. O regime reproduz-se por si e quando surge
uma cara nova o inevitável apelido denuncia a 'evolução na
continuidade'. É assim impossível o aparecimento de uma força
política fora do sistema. É por isso que, ao contrário do que
acontece em toda a Europa, não temos um partido de extrema direita!
Sendo que a própria direita também não se vislumbra! Seremos
anormais?! É nossa sina andarmos sempre atrás e com o relógio sempre atrasado?!
Saudações
monárquicas