quarta-feira, outubro 31, 2012

Em defesa da honra

Os meninos do PS, com guizos nas orelhas, fazem muito barulho, dizem coisas patéticas, mas são sobretudo mal educados. Nada de novo. Na sua infantilidade brincam às guerras com soldadinhos de chumbo, ameaçam a Alemanha, chamam ‘salazarento’ ao ministro das finanças, e clamam por Abril de 1974 como se o tivessem vivido, ou ao menos, entendido. Sirva de atenuante a deficiente instrução que receberam, a história mal contada que tiveram que engolir, os manuais escolares que tiveram que ler.

Enfim, a geração mais ‘diplomada’ de sempre, vai dar muito trabalho a educar. Vai ser uma guerra.


E por falar em guerra, já começaram as escaramuças, já se ouvem os primeiros tiros, por enquanto, de aviso, mas o ambiente está tenso. Como aqui escrevemos, a frase do ministro Gaspar incendiou os ânimos, escancarou a verdade, encostou a nomenclatura à parede, nada será como dantes. A conversa fiada em ‘economês’ já não funciona, já não consegue iludir a realidade, chegou a hora da política. A discussão sobre as funções do estado, aí está, e vai ser preciso discuti-la.

A partir de agora se verá quem argumenta com o 'estado social' apenas para manter os seus direitos, e quem está disponível a abrir mão dos seus interesses corporativos em nome do interesse geral! A partir de agora se verá quem defende uma constituição que permitiu a banca rota, e quem pelo contrário defende um equipamento normativo que seja parte da solução e não do problema!


O que aqui defendemos é bem sabido: - uma norma fundamental simples e curta, um mínimo divisor comum, onde todos se revejam, onde todos encontrem um caminho para o futuro. Para ser assim, a norma tem que respeitar a tradição, o saber acumulado, a democracia autêntica, que não exclui ninguém, onde todos têm voto, os que nos precederam, os que hoje vivem, e os que hão-de vir.




Saudações monárquicas

domingo, outubro 28, 2012

A república dos juizes!

Muito se tem escrito sobre a Itália a propósito da intervenção do poder judicial na área política, curiosamente num país onde o crime organizado atinge expoentes máximos! Curiosa é também a posição da esquerda política nesse país (e nos outros) apoiando sempre os impolutos juizes castigadores! É também sabido que o alvo de todas as punições são normalmente os políticos da direita, caso de Berlusconi, que já era rico antes de ascender a qualquer cargo público. Mas isso não atrapalha, nem os juizes, nem a esquerda justicialista! Se não é do cão é do gato e aí temos Berlusconi, que para a esquerda tem o enorme defeito de não ser gay nem drogado, aí temos, dizia eu, o homem a contas com a justiça fiscal por um crime… antepassado!


Portugal segue na mesma linha, e temos o episódio Cândida, a entregar ‘escutas’ ao procurador Pinto Monteiro no dia anterior ao fim do respectivo mandato! Escutas ao primeiro-ministro, pois claro, escutas guardadas (esquecidas) durante meses nas misteriosas gavetas da investigação pública. Tudo coincidência, tudo certo.


Mas onde Portugal se destaca na invasão da política pela magistratura (e vice-versa) é nas modalidades de governação através do tribunal constitucional! A esquerda recomenda e aplaude, enquanto os órgãos (políticos) que deveriam tomar decisões políticas, se escondem atrás das inesperadas e desastradas decisões do dito tribunal! Foi assim com os cortes nos subsídios da função pública, o que obrigou o governo a governar de outra maneira, e tudo leva a crer que será assim com o próximo orçamento!


Tudo legal, tudo constitucional! Se calhar, o melhor é entregar o governo aos juizes do tribunal constitucional! Era uma espécie de dois em um: Eles faziam o orçamento e apreciavam ao mesmo tempo a respectiva constitucionalidade! Nesse caso, até o podiam chumbar á vontade.


Saudações monárquicas

sexta-feira, outubro 26, 2012

Marcelo federalista, Louçã funcionário público!

Ora aqui estão dois personagens bem cotados na nossa televisão, com visões aparentemente distintas do futuro, mas que em minha opinião coincidem num ponto, a saber: - ambos propõem para Portugal a pequenez periférica! Marcelo em termos geopolíticos, Louçã em termos albaneses!


Explico, mas antes de explicar pergunto: - o que é ser federalista para um português no século XXI?!

Respondo: - é reduzir-se à sua actual insignificância, sustentar-se à custa dos estados mais fortes da dita federação, ter um imperador francês ou alemão, e ficar muito contente quando o Mourinho ganha… pelo Real Madrid! Ou sendo mais directo, é contentar-se com a união ibérica, via Madrid, um velho sonho do partido republicano.


Sobre o Louçã não resisto a colocar a seguinte questão: - com a reserva de não saber para que emprego vai quando deixar o (en) cargo de deputado, a verdade é que as minhas expectativas apontam sempre na direcção da função pública. Seja professor, seja economista, o mais certo é Louçã continuar a viver à custa dos impostos dos portugueses, ele incluído naturalmente. Por isso teve uma certa graça o seu discurso de despedida! Aquele ar desprendido, de quem vive na segurança do orçamento de estado, cai sempre bem! Se me enganei, se vai regressar ao lugar (vago) que deixou numa pequena (ou micro) empresa familiar, peço desculpa e retrato-me imediatamente.


Mas seja como for, o país idealizado por Louçã é sempre uma aventura cubana ou albanesa. Mais albanesa que cubana, porque Louçã não deve saber dançar a rumba.




Saudações monárquicas

quinta-feira, outubro 25, 2012

O primeiro lance de Gaspar!

Com a frieza de um jogador de xadrez Vítor Gaspar avançou ontem o seu primeiro xeque ao país político! Disse ele: - ‘Existe um enorme desvio entre o que os portugueses esperam do Estado e o que estão dispostos a pagar’!


A esquerda ainda tentou reagir, mas Gaspar foi mais claro ainda: - ‘A verdadeira carga fiscal é a despesa pública… a alternativa a subir impostos é cortar na despesa, mas isso implica repensar as funções do Estado’!

Xeque – mate!


Não é que já não se tenha ouvido esta argumentação, aliás, todos nós sabemos disto, mas dito assim, pela boca do ministro (de estado) e das finanças, é outra coisa. Soa a revolução! É um carrilhão de sinos a ecoarem na cabeça dos defensores da situação!


E agora, que fazer?!
Há-de perguntar a esquerda inteira, unida à volta do chapéu-de-chuva a que gostam de chamar ‘estado social’!


E agora, que fazer?!
Hão-de perguntar os pais do regime, os amantes constitucionais!


E agora, que fazer?!
Corremos com o Gaspar?! Remodelamos o homem?!

E agora, que fazer?!





Saudações monárquicas

quarta-feira, outubro 24, 2012

O maluquinho da constituição!

Há dias em que Freud me visita! Deito-me então no divã, fecho os olhos e faço a minha autocrítica. É nessa altura que admito que estou a exagerar, se calhar a culpa não é da constituição, afinal um mero papel com letras, pontos e virgulas, a culpa será dos homens que a interpretam, a culpa será minha também! Se calhar a constituição até é boa, e sendo uma das mais extensas do mundo, deve lá caber tudo e o seu contrário. Portanto, e mais uma vez, a culpa não é dela, de ser tão grande, a culpa é de quem a fez. E a própria ideia de culpa é uma psicose que se atravessa no meu espírito doente porque sente necessidade de fugir às suas frustrações!


Dito isto, levanto-me, sacudo violentamente a autocrítica, que já me estava a enjoar, e pergunto (sinceramente) aos meus botões: - vocês que nunca me enganaram, digam-me lá uma coisa - nestes anos todos em que os orçamentos promoveram a falência do estado, a perda de soberania de Portugal, com gastos mirabolantes, em que a administração pública cresceu desmesuradamente, ao ponto de gastar muito mais do que aquilo que o país produz, digam-me lá ‘botões meus’… onde estava a boa e bela constituição?! Onde estava o pressuroso tribunal constitucional?! Onde estavam todos aqueles que agora reclamam da constitucionalidade de todas as leis deste governo?! De todas as vírgulas?!


Conclusão: - não vale a pena mandar vir o Freud cá a casa.




Saudações monárquicas

terça-feira, outubro 23, 2012

A república do pé-coxinho!

O pé coxinho é uma brincadeira que fazíamos em crianças, andávamos aos saltos em cima de um dos pés sendo proibido assentar o outro no chão. Foi por certo nesta brincadeira que o famigerado MFA se inspirou para, em conjunto com comunistas e restantes ‘companheiros de jornada’, proibirem a existência de partidos da direita. E assim foi. Desde essa data, desde o (democrático!) 25 de Abril, ficou decidido: - em Portugal só haveria partidos de esquerda! A explicação resumia-se no seguinte: - quem não fosse de esquerda, era fascista!

Essa é a razão porque temos um CDS, com nome de centro, e tínhamos um PPD que se assumia social democrata! O tempo passou, o espectro partidário continuou coxo, enviesado, o CDS ainda tentou, sem êxito, o adjectivo ‘popular’ enquanto o PPD resolvia a equação acrescentando apelidos ao primeiro nome! Passou a chamar-se: – PPD/PSD!

Isto seria apenas ridículo se não fosse trágico, se não fosse triste, se não fosse cobardia. Mas é tudo isso. A confusão (partidária) lusitana chegou ao ponto de gerar um problema logístico no parlamento europeu! Isto aconteceu quando o PPD/PSD se quis sentar nas bancadas da direita (onde já estava o CDS) invocando para tal o seu curriculum ‘personalista’! Embasbacados, os 'populares europeus' lá arranjaram mais umas cadeiras, sem deixarem de lembrar que a social democracia é uma corrente da esquerda, e não da direita parlamentar.

E aqui estamos hoje, com a mesma trapaça, iludindo o povo, deseducando a juventude (que muito naturalmente se afasta da política) e o lucro de toda esta propositada confusão vai direitinho para os cofres da esquerda!

Quem urdiu tudo isto?! Quem continua a enganar os portugueses?! Que tipo de democracia é esta?!

Perguntas e perguntas que poucos se atrevem a formular, que ninguém quer responder.



Saudações monárquicas



Nota básica: Neste momento de capital importância para a vida nacional o problema da ‘proibição de virar à direita’ mantém-se! E as consequências estão à vista de todos! Está visto que CDS e PPD/PSD até poderiam mudar de nome, mas nunca poderiam pôr em prática o respectivo programa de governo! Ainda que esse programa recolhesse nas urnas a maioria absoluta dos votos! Porquê?! Muito simplesmente porque a constituição não deixa. Muito simplesmente porque a constituição é de esquerda, é socialista. Daí também o protagonismo do tribunal constitucional, que é afinal quem governa sempre que a direita chega ao poder, e tenta governar. 


segunda-feira, outubro 22, 2012

Os éticos republicanos!

Andam nisto desde 1910, talvez antes, a fingir que tomam o carro eléctrico para irem até à repartição pública. Repartição pública devidamente instalada nos palacetes que confiscaram à sociedade civil. Depois, foi só seguir o plano maquiavélico: - capturado o estado, aniquilada a monarquia, que de certo modo atrapalhava este tipo de ‘aristocracia’ abusadora, desataram a fazer as leis que os protegem, que os eternizam no poder, leis que se são para uns, não são (óbviamente) para todos. Sabemos quem são, vocês também sabem, aparecem muito na televisão! São normalmente franco-mações. E quando confrontados pelos seus dislates, pela ruína que causam ao país, bolsam frases pseudo revolucionárias, e babam-se em ‘ética republicana’!

E vejamos a ética: - os filhos seguem carreira nos partidos, na assembleia, no governo, nas embaixadas, nos bancos do estado, nas empresas públicas, nas autarquias, em todos os ‘tachos’ que o diário da república vai paulatinamente inventando para encaixar toda esta gente. Os netos também já lá estão. O orçamento de estado, ou seja, os nossos impostos pagam tudo isto e muito mais que nunca saberemos!

Mas do que se sabe, dá para imaginar o resto! Diz hoje o Correio da Manhã que o indiciado ex-secretário de estado das obras públicas, de seu nome Paulo Campos, é filho de António Campos, renomado republicano, laico e socialista (pense-se o que se quiser), e que por sua vez tem um filho com uma bolsa de estudo (por ser atleta) numa renomada universidade da Califórnia. É aquilo a que eu chamo uma família republicana bem sucedida. Como esta há muitas. É só fazer um rastreio familiar aos deputados, a toda a máquina do estado, à ética republicana!



Saudações monárquicas

sábado, outubro 20, 2012

CDS, para que serve?!

O CDS vive em casa alugada, no centro democrático social, casa sem janelas, sem espaço, sem ar! Mudou-se para ali porque teve medo, tinha vergonha de viver em casa própria, na sua casa, que existe, mas está fechada para obras há muito tempo! Esta era uma habitação espaçosa e embora velha tinha tudo o que um partido conservador precisa, ou seja, tinha a verdade, a coerência, e tinha, e tem muita gente à sua espera.


Enquanto isto dura, enquanto não se chega à frente, o CDS entretém-se a fazer umas ‘coisinhas’! Faz umas coisinhas na agricultura, faz outras coisinhas na saúde, tipo unidose, preocupa-se (e bem) com as pensões de subsistência, embora às vezes se esqueça das baixas reformas de quem descontou, e gosta naturalmente de fazer umas coisinhas nos impostos. Quem é que não gosta?! Especialmente se rendem votos!


Porque é nos votos que começam e acabam os estados de alma do actual CDS. É por causa deles que Portas suspira e avança lentamente pelos passos perdidos, sempre á espera que lhe façam perguntas! Para que possa então dramatizar o silêncio!


Muito bem, não estou por dentro do que se passa nos conselhos de ministros, mas imagino que ninguém do CDS terá posto o dedo na ferida, melhor dito, o dedo na verdadeira gordura do estado! É que não basta dizer que o estado é monstruoso, que gasta mais do que podemos pagar pelos seus ‘serviços’, o que é preciso é apontar na direcção certa. E a direcção certa é aquilo que aqui tenho repetido centenas de vezes: - a gordura do estado está nas três rubricas (sagradas) em que ninguém se atreve a tocar! Educação Pública, Saúde Pública, e Segurança Social Pública.


Toda esta monstruosidade nasceu e cresceu com a propaganda laica, republicana e socialista, de modo que o emagrecimento do estado só pode acontecer através de uma dieta rigorosa de laicismo, republicanismo e socialismo. Como tenho dito também muitas vezes, vivemos num estado do tipo ‘soviético’. Para acabar com isto, para nos libertarmos deste colete de forças, que nos vai conduzir inevitavelmente ao abismo, precisávamos de um CDS diferente. De um CDS que fizesse a diferença. Um partido que denunciasse a pantominice a que hoje chamamos democracia. Nunca foi democracia, é um mero pacto entre maçonarias e outros interesses obscuros. Obscuros e alheios às expectativas da população, que gesticula, protesta mas não percebe o que lhe está a acontecer! E se para alguma coisa servem os partidos políticos é precisamente para esclarecerem as pessoas. As poses e outros números teatrais não servem para nada.



Saudações monárquicas


Nota: Pode parecer estranho (aos incautos) que eu misture, por exemplo, a saúde, com as opções políticas! Mas é como vos digo, o problema português tem natureza política. Os outros problemas vêm a seguir. Portanto, o que devia preocupar as pessoas é a razão pela qual só se fala em finanças, economia, juros para a esquerda, dívidas para a direita (de manhã à noite) e ninguém fala de politica! A constituição parece coisa sagrada, objecto de culto! Mesmo que seja ela a responsável pela nossa desdita (e eu não tenho dúvidas que é) ninguém está disponível para a emendar! Peço desculpa mas eu não frequento esta 'religião'. Sou católico, acredito em Deus. Não acredito em constituições fabricadas por uns tantos iluminados, em determinado momento. Constituições com limites materias de revisão, como se tratasse de uma 'bíblia'! Bem, e conhecendo os 'iluminados' ainda acredito menos. Mais, Portugal sempre teve uma constituição histórica-evolutiva, não escrita, e é essa constituição que nos mantém coesos, apesar de tudo! 

sexta-feira, outubro 19, 2012

Retrato de corpo inteiro!

A fotografia não é nova, é repetitiva, os fotografados não gostam de se ver, mas a verdade é que estão lá, sorridentes! Já glosei diversas vezes este tema, esta faceta medrosa, anti-competitiva, que leva tanta gente a abraçar o nacional benfiquismo, a querer pertencer ao clube único!


Isto já me irritou, actualmente dá-me até algum prazer assistir ao espectáculo de toda esta gente, dia sim, dia sim, chegar às primeiras páginas dos jornais para confirmar que apoia, ou o Vieira dos semi reboques, ou o juiz comentador! É lindo! Deputados da nação, preocupados com duas coisas ao mesmo tempo, o orçamento pátrio e o orçamento do Benfica! Qual deles o mais importante! Quem sabe, irmãos gémeos um do outro! Também vejo ex-ministros, que no seu ministério terão provávelmente zelado pelos interesses encarnados! Presidentes de Câmara no activo! Sempre activos. Bancários e banqueiros! Irmanados! Milionários que precisam de lavar dinheiro! Uma lista infinda de notáveis… que poucos sobram para os restantes clubes da primeira liga!


Portugal é isto, é esta promiscuidade entre o futebol e a política, entre o futebol e os negócios pouco claros. É também este oportunismo rafeiro.


E termino com uma nota que deve levar ao rubro a nação benfiquista: - prefiro as eleições do Pinto da Costa. Tem alguns tiques de moralidade duvidosa, mas nunca foi deputado, autarca, juiz, nunca desempenhou funções incompatíveis com a sua eterna função, a saber: - presidente do Futebol Clube do Porto! Também não precisa de notáveis à sua volta para ser eleito. Porque notável é ele.

É muito?! É pouco?! É assim que deve ser.




Saudações desportivas

Um homem com futuro...

Quando for feita a história deste período da governação, dir-se-á que depois de quarenta anos de socialismo de esquerda, que levou o país à falência, os portugueses viraram-se para o passado e suspiraram por alguém que lhes desse um pouco de paz e sossego. Alguém que pusesse as contas em ordem, as pessoas (e os lobies) na ordem, e tivesse a paciência (e a arte) suficientes para estar na Europa, sem dela fazer parte. Ou seja, a salvo dos acidentes que mais cedo ou mais tarde irão acometer a união europeia! Em suma alguém que abandone a resignação periférica em que o socialismo nos colocou e que lute por uma nova centralidade! Para que Portugal seja o centro de qualquer coisa!
Ora bem, assim, à primeira vista, não se vislumbra ninguém!

É claro que a ascenção deste 'homem' supõe um prévio terremoto partidário! E supõe também que dos escombros surja finalmente um movimento de raiz conservadora, base de um partido nacional. Um partido que se afirme claramente contra a actual constituição, que exija a sua revisão para a pôr de acordo com os princípios que enformam a nossa identidade. Somos um país católico, não podemos ter uma constituição anti-católica!

Saudações monárquicas    

quarta-feira, outubro 17, 2012

A fome constitucional!

Nos tempos que correm a formiga leva tudo o que pode para o armazém, e nós devemos fazer o mesmo. Encham as dispensas com os produtos de primeira necessidade, e um deles é sem dúvida a bem amada constituição! Plantada em Abril, estrumada regularmente como mandam as boas regras da agricultura, acabou por dar os belos frutos que estão à vista! E que ricos frutos! A embalagem reconhece-se fácilmente pela moçoila de seios desnudos, o que só por si revela a enorme quantidade de proteínas que contém! Pelo menos sabe-se que amamenta muita gente!

Portanto, com a constituição já na dispensa, podemos ficar descansados! O enriquecimento ilícito vai continuar, porque senão ía uma data de gente (conhecida) para a cadeia. O governo não vai conseguir governar porque o tribunal constitucional não deixa. Os partidos também vão continuar até ao (seu) fim! E assim sucessivamente.

Quando comermos a constituição toda, logo se vê. Porque a república é isto: - empurrar com a barriga para a frente! Que é como quem diz: - barriga que vai à frente… já ninguém me tira!



Saudações monárquicas

sábado, outubro 13, 2012

À procura de um ditador!

Depois da falência do regime democrático (os sábios) chegaram à conclusão que o melhor é regressar ao tempo dos ‘homens sérios’, dos ‘iluminados’! Procurar na ‘reserva da república’ alguém ou alguns, não contaminados pelo descrédito partidário, que levem o país por diante! Para onde não se sabe, ou melhor sabe-se, trata-se de cumprir os ditames da troika, no estritamente necessário para receber o cheque! A iniciativa de descobrir tais personagens caberia naturalmente ao presidente da república! Aos partidos assinantes do memorando, estaria reservado o papel de apoiar o dito governo! Os pontos de exclamação são da minha iniciativa.


Mas o que é isto?!


Assim, à primeira vista, parece-me a solução final republicana! Uma quarta república, com partidos a fingir, ou seja, com os actuais, um grupo de notáveis por cima, a governar, e a presidir a esta união nacional, o doutor Cavaco e a mulher. Se não chegasse chamavam-se os antigos presidentes (os vivos). Assim como assim, também são responsáveis pelo descalabro. No cume da pirâmide, atenta, mantinha-se a sociedade secreta que responde pelo regime.


A plataforma de entendimento (leia-se programa de vida) de toda esta gente podia resumir-se numa frase: - manter tudo como está! Até ao limite.


Então e o défice?!


Como diria 'o (bem amado) perfeito Odorico Paraguaçu’: – ‘não mudem de assunto’!




Saudações monárquicas

quarta-feira, outubro 10, 2012

Para que servem tantos impostos?!

A pergunta não ocorre a ninguém, o mais que se ouve são frases do género: - assalto fiscal, gatunos, malandros, etc.! Frases sábias mas a pergunta permanece! E de novo um coro de protestos, a contestação alarga-se, surgem novas pistas, ouvem-se velhas insinuações: - o dinheiro é para ‘eles ‘andarem em bons carros, para irem às compras com as madames, para salvar os banqueiros, tapam-se uns aos outros, a justiça é para os ricos, etc!


E não é que voltam a ter razão!


Mas mais uma vez evitam a pergunta: - para que serve uma carga fiscal tão elevada?! Será apenas porque num determinado período gastámos demais e agora temos que pagar as dívidas?! Ou a coisa tem carácter estrutural e ninguém quer é mudar a estrutura! Ou seja, mesmo que alguém renegociasse a dívida, aliviando um pouco o penar dos portugueses, será que se faziam entretanto as tais reformas estruturais, para baixar o peso do estado na economia?! E no resto?!

 
Ora bem, dizem os economistas, dizem os financeiros, diz a voz corrente, que os impostos servem para sustentar o estado, e dentro do estado, servem para sustentar três grandes rubricas do orçamento: - a educação pública (!); a saúde pública (!); e a segurança social pública (!)! E aqui sim, está grande parte da resposta. Portanto, numa primeira conclusão podemos dizer que os 'protestantes' protestam contra os impostos que se destinam a pagar os salários (e as prestações sociais) da grande maioria desses mesmos protestantes!




Mas a resposta está incompleta. Porque falta a verdade de tudo isto. A verdade está no adjectivo – ‘pública’!


É isto que temos que esclarecer. Mas ‘pública’ porquê?!


Por exemplo, expliquem-me lá o que é a educação (instrução) pública?! Em que é que difere da educação (instrução), pura e simples?!


Sabemos que o estado deve assegurar as condições para que a população possa instruir-se, mas por que carga de água é que o professor tem que ser funcionário público?! Porque razão não é a escola, qualquer escola, entregue aos interessados, ou seja, à sociedade civil?!


A instrução seria melhor (olhando ao estado presente, não é difícil) e seria sobretudo muito mais barata. E já se poderiam baixar os impostos.




Mas a explicação cabal está na constituição. Como sempre tenho dito, vivemos num estado socialista ‘soviético’, a única diferença é o sol. É certo que retiraram da constituição de Abril a expressão – ‘a caminho do socialismo’. A maioria ficou contente, não percebeu. Retiraram porque entretanto já tínhamos chegado.


Mudar isto?! Só pela força das circunstâncias. Por falência, e se calhar, com violência.




Saudações monárquicas

terça-feira, outubro 09, 2012

Uma alternativa Real

Ela existe, sempre existiu, e dela fez eco o Duque de Bragança em pleno 5 de Outubro, mas a comunicação social comportou-se como sempre se comporta: - obediente ao dono, censurou a mensagem! Ou então transmitiu-a a desoras, em nota de rodapé. Curiosamente, ou talvez não, o professor Marcelo seguiu na mesma onda! Ele que no seu programa de domingo à noite se entretém a desfiar ‘efemérides’, (um grupo de estudantes fez isto ou aquilo; uma mostra de queijos em Celorico; etc.) foi incapaz de se lembrar que existe uma alternativa Real!


Enfim, para quem não perceba a sua escolha para presidir à Fundação da Casa de Bragança, fica agora esclarecido.



Viremos a página, deixemos para trás os censores do regime, tão parecidos uns com os outros, olhemos o futuro. E o futuro diz-nos que sem a estabilidade da monarquia será muito difícil a qualquer país europeu sair da crise e do ciclo vicioso que a alimenta. Dois exemplos pela positiva: - a Inglaterra, com libras, tem na rainha (na sua simples existência) a garantia de estabilidade para todos os governos, e de futuro para todos os ingleses. Para todos os britânicos.


O outro exemplo é a monarquia espanhola! No meio do vendaval que vai assolando o país vizinho só a instituição real parece capaz de manter alguma coesão entre as várias Espanhas. Aliás basta imaginar a Espanha sem o Rei!

Ao contrário, exemplos de instabilidade geral, há muitos. O nosso é um deles. 'E ainda agora a procissão vai no adro...'. 



Eu sei que este tipo de argumentos não funciona entre nós, intoxicados como estamos pela propaganda jacobina. Mas talvez, quem sabe, um exemplo em ‘economês’ nos convença finalmente a todos! Ora vejamos: - poupamos uma eleição (para a chefia de estado), evitamos mais uma divisão entre portugueses (causada pela eleição para a chefia de estado) e assim ‘contribuímos’ para a necessária coesão nacional (condição indispensável para sairmos da crise). Ainda por cima, esta ‘contribuição’ é gratuita! Pode inclusivé significar menos impostos e mais futuro! Então, que me dizem?!


Subsiste um pequeno problema: - eu tenho inveja do rei e também quero ser rei. Isso também se resolve: - com o dinheiro que se poupa numa eleição, a segurança social passa a ter margem para subsidiar um psicólogo à cabeceira de cada invejoso. Nem são muitos, fazem é muito barulho.




Saudações monárquicas

domingo, outubro 07, 2012

Correu mal…

Estas visitas ao passado estão cada vez mais perigosas! E começam a correr mal! Depois, há dias em que não se pode sair à rua! Até a bandeira estava de pernas para o ar!


Mas olhemos o lado positivo da coisa: - a república mostrou aquilo que é. Sobretudo mostrou aquilo que não é. Não é um regime de todos e para todos, pelo contrário, tem proprietários, pertence a uma casta, a uma ideologia.


Os seus maiores accionistas estavam entre os convidados. Se algum faltou (ou amuou) e resolveu celebrá-la em Alenquer, mais se vincou o seu carácter parcial e restrito.


E foi bonito de se ver! Enquanto nos discursos de Lisboa, se preparava o derrube do governo, em Alenquer, entoavam-se slogans à revolução francesa, havia até quem sonhasse com o Napoleão. Para ser completo, deviam ter cantado a marselhesa.


Fica para a próxima.


Saudações monárquicas


Nota básica: É tempo de percebermos que o Rei (e a monarquia) surgem na história para que a república seja de todos e para todos. Da esquerda à direita, de cima, abaixo. É assim que ela (monarquia) existe hoje na Europa.

sexta-feira, outubro 05, 2012

Do Império ao protectorado!

'Fazei Senhor que nunca os admirados
Alemães,Galos, Ítalos e Ingleses
Possam dizer que são para mandados
Mais que para mandar os portugueses.
Tomai conselho só de experimentados...'

No final dos Lusíadas, Camões dirige-se ao Rei e exorta-o a zelar pela nação. Nação sempre em risco, ontem e hoje, porque é esse o destino de um país que se fez mais pela vontade que pela geografia. Mas os perigos são muitos, não dormem. Aí estão eles à espreita e com uma força inesperada.

O Rei é o defensor da 'rés-pública', da 'coisa pública', é da sua natureza, usa esse título. Por essa razão, desde que foi dela arredado (violentamente, diga-se), a 'coisa pública' tornou-se indefesa. Não tem representação à altura. Ficou à mercê de todos os apetites, de todas as demagogias. Em resultado, foi vendida, repartida, desbaratada, tem o mesmo nome mas deturparam-lhe o conceito. Esta república (infelizmente centenária) é 'coisa de poucos', de seita, de interesses obscuros, que dela se servem. Mas se é de poucos não se espere que a nação, que os portugueses, nela se revejam. Ou que se mobilizem seja para o que for. Ao contrário, é o que vem acontecendo, a maioria desinteressa-se da política, desinteressa-se da 'coisa pública', e pensa apenas no seu interesse imediato, no seu umbigo. Como é exemplo flagrante essa horda de reaccionários que ocupam a televisão, que massacram a opinião pública, arengando direitos e conquistas, conquistadas não se sabe aonde nem a quem! Gritam para não perder privilégios, não se preocupam se esses privilégios são a causa da ruína da 'rés-pública'!
Afirmam-se republicanos, mas são apenas reaccionários.

Caso para gritar 'Aqui d'el Rei'!

Em conclusão: - É impossível não associar a situação em que país se encontra, ao regime que tem e à constituição que o suporta. Seja em termos políticos, com a perda de soberania, seja em termos sociais, pela constituição de um regime de castas, seja em termos económicos, um regime de falência. Em qualquer caso, uma república sem esperança e sem futuro.

quarta-feira, outubro 03, 2012

Última hora – Gaspar deixa oposição a falar sozinha!

Ouvi a exposição de Vítor Gaspar – ‘enorme aumento de impostos’- a expressão é do ministro, mas a verdade é que ninguém se pode queixar de que não existe equidade. A progressividade aumenta, e aumenta muito para quem ganha mais, não se faz distinção entre rendimentos públicos e privados, retirando assim argumentos ao tribunal constitucional e à esquerda unida. Devolvem-se, por outro lado, um subsídio a funcionários e pensionistas (àqueles que tinham pensões mais altas, porque os outros já não eram abrangidos) e por último, ainda houve boas notícias dos mercados! Enfim um balde de água fria para a oposição. E era vê-los a gaguejar reacções, desconexas, alguns com saudades da TSU! Só visto!

Isto faz-me lembrar a multidão de 'contribuintes' que encheram ontem o estádio da Luz (afinal ainda há dinheiro!) para verem jogar o Barcelona e desataram a assobiar o Barcelona porque... estava a jogar ‘à Barcelona’!

É preciso ter muita paciência…





Saudações monárquicas

A RTP ignora Braga!

Curioso como sou, quis saber (ontem à noite) o resultado (e ver talvez um pequeno resumo) do jogo entre o Galatasaray e o Braga, encontro disputado na Turquia a contar para a liga dos Campeões. Para tal, liguei A RTP 1, ainda decorria o concurso do Malato, e esperei. Acabou o Malato e sou surpreendido por um programa sobre aves migratórias, desde patos bravos, andorinhas, cegonhas, infelizmente não descortinei águias, de resto estava lá a fina flor da passarada! Aquilo durou uma hora, era quase meia-noite, tempo suficiente para as cegonhas namorarem, fazerem ninho, terem filhos, etc., e nada sobre a liga milionária! Seguiu-se uma coisa chamada cinco para a meia-noite, adormeci e pronto.


Hoje, já sabedor dos resultados, o Braga ganhou e o Benfica perdeu, compreendi finalmente a opção pelas aves de arribação.


Tivesse o Benfica ganho ao Barcelona, interrompia-se a passarada, e por certo haveria uma edição especial a contar tudo, entrevistas, directos, eu sei lá!


Assim, há que ter paciência. Se calhar o Braga (e Braga) nem protestam!




Saudações monárquicas




Nota básica: Estou a colocar-me na mesma situação daqueles que apenas têm acesso aos quatro canais da ordem. Àqueles quatro canais que a usura nacional deixou aos mais desfavorecidos.