Há coisas que me metem raiva, e
outras que me fazem sorrir, deve ser assim com toda a gente, a diferença está
nas coisas. Por exemplo quando vejo Marcelo a mandar nas coisas que eram, não
da Coroa, mas dos Duques de Bragança, fico com raiva. Não é uma raiva canina, é
pior. É um sentimento de usurpação.
Como sabem a Fundação da Casa de
Bragança foi uma invenção de Salazar, para tomar posse dos bens que o Rei Dom
Manuel II deixou em testamento. Dom Manuel não tinha descendentes e quis, com
certeza com a melhor das intenções, assegurar que os bens ficariam bem
entregues! Fê-lo porém na qualidade de último Duque de Bragança Nem podia ser
de outra forma. Simplesmente o ducado não se extinguiu e tem um representante que
todos reconhecem, inclusivé a república. O mais lógico, se não houvesse
segundas intenções, seria devolver a Casa de Bragança ao Duque de Bragança. Qualquer
pessoa percebe isto. O pior são as segundas intenções, e são elas que me metem
raiva.
Mas como disse também sorrio. Sorrio
quando vejo tanto antagonismo entre os republicanos, falso antagonismo diga-se.
Pois quando se trata de abocanhar o que não é deles estão todos unidos. Ou não
pertencessem todos à mesma irmandade!
Saudações monárquicas
Nota: 'Marcelo Rebelo de Sousa entrou para a Fundação como vogal em 1995 e foi designado presidente do conselho administrativo em 2012 depois da morte do seu histórico presidente João Amaral Cabral, que permaneceu mais de três décadas à frente dos destinos da Fundação, e é tio de Rita Amaral Cabral, namorada do actual presidente da república.'
Diga-se entretanto que Marcelo suspendeu as suas funções na Fundação para desempenhar o cargo de presidente da república, mas que tenciona regressar logo que possível.
(Com a devida vénia, esta nota transcreve informação retirada de um trabalho da jornalista Rosa Pedroso Lima)
Nota: 'Marcelo Rebelo de Sousa entrou para a Fundação como vogal em 1995 e foi designado presidente do conselho administrativo em 2012 depois da morte do seu histórico presidente João Amaral Cabral, que permaneceu mais de três décadas à frente dos destinos da Fundação, e é tio de Rita Amaral Cabral, namorada do actual presidente da república.'
Diga-se entretanto que Marcelo suspendeu as suas funções na Fundação para desempenhar o cargo de presidente da república, mas que tenciona regressar logo que possível.
(Com a devida vénia, esta nota transcreve informação retirada de um trabalho da jornalista Rosa Pedroso Lima)