sexta-feira, agosto 28, 2015

Os inimputáveis!

Há um conjunto de confrarias e instituições que nunca têm qualquer responsabilidade no que acontece, quer em sua casa quer á sua volta. Os códigos jurídicos chamam-lhes inimputáveis. Seja por menoridade, por deficiência mental, falta de personalidade jurídica ou qualquer outro motivo, não podem ser culpabilizados. E toda a gente concorda com isso. Neste grupo de inocentes surgem à cabeça as associações discretas que apoiam a república e também, curiosamente, alguns clubes de futebol! Clubes que de certa forma são a parte lúdica do mesmo regime. Por exemplo, se um dirigente comete quaisquer ilegalidades no exercício do seu cargo, ilegalidades que favoreçam ou desfavoreçam o respectivo clube, é certo e sabido, que tal dirigente só será confrontado pela justiça quando deixar o cargo. O clube, esse, mantém-se inocente! Dito isto, e embora os tempos pareçam ter mudado, não é de esperar grande coisa de notícias que noutros quadrantes seriam por certo de grande gravidade, mas que em Portugal, com a preciosa ajuda da comunicação social, serão mortas à nascença. Quando me refiro a outros quadrantes estou a imaginar o que aconteceria em Inglaterra e ao campeonato inglês!


Saudações monárquicas

terça-feira, agosto 18, 2015

Os meus esquecimentos

Demasiado centrado na minha pessoa, demasiado isolado nas minhas ideias, tenho no entanto alguns companheiros de jornada que por amizade fazem o favor de ler os meus escritos! Mas esqueço-me deles. Às vezes faço juras, desta vez não me esqueço, peço que me lembrem (e lembram-me) mas acabo por me esquecer! Poderia invocar uma doença, uma urgência, nada disso, estou de férias, entretido com ninharias, muito simplesmente passou-me a data. Tanta conversa para quê?! Ontem fez anos o meu amigo Xavico, da mesma árvore parental, os mesmos gostos a cimentar ligações eternas – entre outros, o Belenenses, antigamente a columbofilia, e vai daí… esqueci-me! Não pode ser. Podia telefonar, sanar a situação, mas não, fica aqui a contrição, o pedido de desculpas a quem nunca se esquece de me dar os parabéns! Não é só um problema de memória.
Xavico, grande amigo e companheiro, parabéns com um dia de atraso.


Abraço

segunda-feira, agosto 17, 2015

Eh pá, poupem-me!

Não há nada que mais irrite um monárquico do que ser enganado, do que comer gato por lebre! Pelo contrário o republicano adora ser enganado, adora gato! Veja-se a título de exemplo como ele adora ouvir aquela frase pós eleitoral – ‘agora serei o presidente de todos os portugueses’! Mesmo sabendo que isso não pode ser verdade acredita beatificamente na patranha! Este gosto de ser enganado, com o tempo, torna-se um vício, desfoca a realidade, imbeciliza a criatura! É assim que muitos portugueses, ditos republicanos, e cuja história de vida se fez ao lado da maçonaria e contra a Igreja Católica, quando lhes aparece um candidato ou candidata, a dizer-se católico (ou católica) derretem-se todos e transportam-se para o pequeno mundo de Dom Camilo!
Isto vem a propósito da ex-futura candidata Maria de Belém, roseirinha que dá cravos, carochinha espertalhona! Certo, certo, é que já entalou o Sampaio da névoa!

Voltando aos círculos quadrados, temos o velho bonzo Adriano a reclamar uma rainha de Inglaterra para Portugal! Patético! Só agora é que percebeu o filme republicano em que andou envolvido toda a vida?! Agora é tarde, agora é o Portugal exíguo. A expressão é dele.


Saudações monárquicas

quinta-feira, agosto 13, 2015

Pão e circo ao rubro!

A gente pasma, põe-se a pensar, mas afinal donde vem tanta guita pra gastar?! São jogadores para cá, são jogadores para lá, entram milhões pela esquerda, saem milhões à direita... Uma nova Índia por certo?! Ouro outra vez do Brasil?! Curioso, que ainda há pouco, há bem pouco, poucochinho, quando o banco, coitadinho, foi à falência sozinho... nem uma agulha bulia, toda a gente prometia que a formação é que era, que a contenção é fatal! Mas isto não é normal! Bastou um mês, uma derrota sofrida, meia nação a chorar, e a máquina das notas pôs-se logo a trabalhar!
Dizem que em Roma era assim, mesmo à beirinha do fim, antes mesmo de chegarem quem acabou por ficar. E os romanos dizimar.

Saudações aos milhões

terça-feira, agosto 11, 2015

Presidentes e presidentas!

É um rodopio, um carrossel, tem girafas, camelos, cavalicoques, burrinhos, caras de pau, andam à volta, o pessoal escolhe-os, monta-se neles, só mais uma voltinha, parece uma brincadeira mas não é.

É o árbitro, viva o árbitro, fora o árbitro, foi eleito pela maioria, vai apitar o jogo entre a maioria e a minoria! Quem irá ganhar?!

Ai, é muito boa pessoa, é católica, republicana e socialista. Só não é laica!

Três repúblicas, três orfandades, cada qual com o seu padrasto. A quem tudo é permitido. Na primeira reinou Afonso Costa, na segunda Salazar e nesta terceira reina ainda Mário Soares!

É uma reinação!



Saudações monárquicas

segunda-feira, agosto 10, 2015

A verdadeira taxa de desemprego!

O Instituto (nacional) da Estatística anda de facto enganado, a taxa de desemprego não é aquela, não são os 11,9% assinalados. É muito maior. Há que acrescentar algumas parcelas se quisermos falar do emprego produtivo e do seu contrário.
Assim estão tecnicamente desempregados quase todos os deputados da assembleia da república, na medida em que foram eleitos em listas escolhidas pelos chefes partidários, na medida em que os eleitores não os conhecem, na medida em que não representam ninguém. Eles bem se esganiçam a dizer que representam o povo, porém o povo não corresponde, como sabemos, a ninguém em concreto. Aliás este episódio dos cartazes socialistas em que aparecem pessoas que não são para ali chamadas e a dizer coisas que não correspondem á verdade diz tudo sobre o estatuto de desemprego dos deputados.
Mas há mais! Prosseguindo na busca de desempregados ocultos podemos encontrá-los (às mãos cheias) por esse funcionalismo público afora, não esquecendo as empresas na mão do estado e as autarquias.
Espanta-me portanto que o INE não tenha tomado em consideração este volumoso grupo de desempregados.


Saudações monárquicas

sexta-feira, agosto 07, 2015

Não há duas sem três!

O número três é a chave do enigma português! Um verdadeiro trilema! Senão vejamos: - temos três canais de televisão a debitar as mesmas notícias a toda a hora! E ninguém se cansa de ouvir dez, vinte vezes que a taxa de desemprego baixou mas não devia ter baixado ou que um avançado que era para ir para o Sporting foi afinal para o Benfica! Daqui parte-se para uma, duas, três mesas redondas, os temas equivalem-se, exigindo quase sempre a intervenção dos telespectadores, e do respectivo facciosismo. Não há disto em lado nenhum. Povo alcoviteiro e voyeur está aí!

Mas o número três também faz sentido na organização partidária - são três os partidos do arco do poder! Nem mais nem menos! E todas as tentativas para alterar este número revelaram-se até hoje infrutíferas. Porquê não sei. 
Semelhantes aos partidos são os clubes de futebol e como não podia deixar de ser são três os clubes de quem se fala. Os outros existem mas é como se não existissem. Para culminar e em consonância sustentamos três jornais desportivos diários, que naturalmente se repetem, mas isso também não tem importância nenhuma
.
E agora vou ter que me ausentar - deixei as transferências a meio e posso ter perdido alguma coisa sobre o Mitroglu. Além disso aproveito para espreitar outra vez a taxa de desemprego. E ouvir as inumeráveis justificações e pedidos de desculpas por parte dos funcionários do INE por ela ser tão baixa.

Saudações monárquicas

sábado, agosto 01, 2015

A Loja dos Trezentos!

A expressão não é minha, usei-a no último postal para definir a nomenclatura, mas fiquei a pensar na imagem, é um retrato feliz! Um retrato de família! Não são mais de trezentos, são sempre os mesmos, os filhos sucedem-se aos pais, os netos aos avós, alguns são momentâneamente proscritos, mais tarde recuperados, zangam-se, cruzam-se, fazem aquisições pontuais, seguras, ajuramentadas, serviram no tempo de Salazar, já tinham servido antes, de cabeleira, nos exércitos de Napoleão, gostam da marselhesa, o seu período áureo foi a primeira república!

O 25 de Abril foi bom e mau ao mesmo tempo. Por um lado foi muita fartura, esconderam-se no centrão, mandaram os miúdos fazer barulho na extrema-esquerda, o partido comunista era o fiel da balança. Tudo corria às mil maravilhas até que, sem a almofada das colónias, que tentaram manter de outra cor, sem a moeda, sem os cambalachos, ficaram mais expostos, mais vulneráveis, a união europeia começou a apertar, tem havido baixas, alguns foram apanhados a fugir com a mala, prenderam um primeiro ministro, a seguir um banqueiro, a coisa não está fácil!
Daqui para a frente, das duas, uma: - ou a união nacional proposta pelo presidente da república, ou então, um regresso ao antigamente. Em escudos.


Saudações monárquicas