segunda-feira, março 28, 2022

Putin e as causas da guerra

 

Quem é Putin? As causas da guerra.

Oliver Stone

Nota do autor: Putin é um patriota palavra que já não tem tradução para português.

terça-feira, março 22, 2022

Ventura desorientado!

 

Provávelmente mal aconselhado Ventura tem feito alguns comentários sobre o conflito da Ucrânia que não abonam nem a sua imagem nem a imagem do Chega. A prudência e a sabedoria aconselhavam outra abordagem.

Condenar o recurso à força para resolver um conflito, compreende-se. Assim como se compreende a solidariedade para os refugiados saídos deste conflito. Fazer considerações sobre a natureza dos refugiados já não se compreende e deixa de ser solidariedade. Ignorar as causas do conflito e apoiar a NATO e a UE como quem apoia o Benfica, é uma infantilidade perigosa. E presta-se até a uma série de equívocos de natureza ideológica e civilizacional.

 Explico:

O actual regime russo não é socialista e em termos de valores enquadra-se na direita tradicional conservadora*. Ou seja, no mesmo espaço político que o Chega diz representar. Votei no Chega nessa condição.

Pelo contrário, toda a esquerda europeia de raiz laica republicana e socialista apoia o actual regime ucraniano. O Mário Machado que quer ir combater contra os russos também entra nesta equação pelo lado socialista. O lado nacional socialista.

Acresce que Zelenski é uma marionete dos interesses estratégicos da esquerda americana no poder.

Por último e como se não bastasse o politburo sediado em Bruxelas parece ter mais confiança na independência energética (e até na segurança europeia!) baseada na Turquia ou na Argélia do que na Rússia!

Dito isto está tudo dito.


* As chamadas democracias liberais do ocidente acham-se o supra sumo da civilização em termos de organização política. E desconsideram qualquer outro sistema político. No entanto é nas democracias liberais que floresce o desrespeito pela vida, a destruição da família, a prostituição dos costumes, e todas aquelas anormalidades que a televisão nos impinge diariamente. E até a liberdade de expressão é uma falácia. Veja-se como os media censuram as notícias.    

segunda-feira, março 21, 2022

'Devem-se ouvir ambas as partes'

 

O major general Agostinho Costa pertence à OTAN e diz umas verdades com interesse. Logo, para a idiotia nacional é um perigoso 'putinista'. Assim vai o mundo...

domingo, março 20, 2022

A conversão da Rússia

 

Este era um desejo que ouvi desde a infância, associado inclusive à mensagem de Fátima, e que finalmente se cumpriu a partir da queda do comunismo soviético. Em termos políticos a conversão da Rússia iniciou-se pelo acto de contrição de Yeltsin perante a Duma e teve o seu momento solene quando Vladimir Putin voltou a incluir Deus na constituição da Rússia.

Entretanto a Europa católica, onde Portugal se inclui, tem vindo a seguir um caminho inverso e foi retirando Deus das respectivas constituições. Com o sofisma da separação entre a Igreja e o Estado, corta-se a raiz da tradição eliminando-se assim o essencial da cultura e identidade europeias.

Curiosamente ninguém está preocupado com a conversão da Europa!

quinta-feira, março 17, 2022

Guerra e Paz

Vigésimo segundo dia do conflito e vislumbram-se alguns sinais de que pode haver um acordo entre as partes. Tenho algumas dúvidas que seja muito diferente da proposta inicial apresentada por Putin. Prevejo o seguinte: - neutralidade da Ucrânia, reconhecimento da Crimeia e das repúblicas separatistas coincidindo com o território entretanto conquistado, território que garanta à  Rússia, tal como no passado, o pleno acesso ao mar de Azov e mar Negro. Odessa fica de fora e será uma espécie de moeda de troca. Nestas condições a Rússia retira o seu exército do resto da Ucrânia e aceita (até ver) Zelenski e o seu regime.

Parecem-me, repito, condições razoáveis para uma paz duradouro, que poderiam ter sido aceites por Zelenski logo de início poupando-se a Ucrânia à devastação de cidades e vidas. E aos riscos de uma guerra generalizada. Mas não foi e é por aqui que teremos que procurar as causas que ditaram a invasão.

Hoje o dilema de Putin parece claro: - ou invadia imediatamente a Ucrânia frustrando os planos da NATO de cercar a Rússia ou sujeitava-se a prazo ao fim da Rússia como potência determinante.

Putin escolheu aquilo que qualquer inquilino do Kremlin escolheria.


Nota do autor: Zelenski (ou alguém por ele) tem resistido ao estatuto de neutralidade invocando a segurança futura da Ucrânia e dá como exemplo a insegurança presente. É um sofisma. Haja alguém que lhe explique que, por exemplo, a segurança da Suécia ou da Finlândia é garantida precisamente pelo estatuto de neutralidade e que a actual insegurança da Ucrânia reside no facto de se ter aproximado da NATO, ao ponto de pedir a sua admissão. Agora podem negar ou dizer que já não querem aderir mas isso já não são sofismas, são mentiras.    

domingo, março 13, 2022

Saudades dos Czares!

Só o 'Czar de todas as Rússias' poderia mediar este conflito e poupar o principado de Kiev à previsível destruição. Putin sabe disso e estará a viver a inferioridade de Napoleão quando se comparava com os reis de França - 'o meu problema é não ser avô de mim próprio'! Ter o retrato de Nicolau I no seu gabinete não chega para curar as feridas da Ucrânia.

Entretanto a oeste nada de novo. Uma Europa falsificada e sem energia, reúne-se pomposamente em Versalhes para pedir energia a uma alemã que por acaso também tem pouca energia! Apesar de tudo Van der Leyden pode saborear alguma superioridade no mesmo local onde a Alemanha foi humilhada no fim da primeira guerra! Já pode armar-se até aos dentes para combater Putin que segundo consta ficou com o bigode do Hitler! No ocidente a política é uma questão de bigodes.

Para terminar, se quisermos resumir tudo isto eu diria que os russos e os ucranianos lutam no terreno pela sua independência política. A Europa e os europeus lutam nos gabinetes de Bruxelas pela sua dependência. Em termos gramaticais é só uma questão de prefixo.

sábado, março 05, 2022

A guerra vista por um general português



Ver, ouvir e compreender. No segundo dia do conflito acertou em tudo aquilo que veio a acontecer. Claro que nunca mais foi convidado para comentar fosse o que fosse.