terça-feira, janeiro 31, 2017

Histerismo anti-Trump!

A esquerda, e os seus companheiros de viagem, andam histéricos com a eleição de Donald Trump. Percebe-se que a esquerda não goste quando a direita ganha mas daí ao estado de histeria ainda vai alguma distância. A distância entre a saúde e a doença. Pensava-se que a histeria, misto de confusão e pânico, acometia sobretudo as mulheres mas, digo eu, em sociedades infantis e portanto muito dependentes, pode atingir vastas camadas da população. Principalmente aquelas que não pensam. E como não pensam julgavam (ou julgam) que as promessas eleitorais não são para cumprir. Seria assim: - Donald Trump prometeu reduzir os riscos do terrorismo e nesse sentido afirmou que levantaria os maiores obstáculos à entrada de pessoas oriundas daqueles países onde os Estados Unidos combatem (ou combateram) no terreno esse mesmo terrorismo. Entretanto foi eleito e, para os histéricos, não devia fazer nada ou então devia fazer aquilo que a candidata derrotada iria fazer se fosse eleita! Isto para um indivíduo infantil tem lógica, mas para um adulto não tem.

Mas há mais! Tem sido estranhamente silenciada uma das promessas de Trump e que também já cumpriu. Refiro-me ao corte de fundos públicos para financiar organizações estrangeiras que promovam o aborto. É, digo eu mais uma vez, um silêncio ensurdecedor! Ou será que todo este escarcéu contra Trump, e objectivamente a favor do terrorismo, não esconde a tremenda desilusão dos abortistas e eutanásicos, afinal os grandes promotores da morte… assistida?! Deixo a pergunta no ar.


Saudações monárquicas

sexta-feira, janeiro 27, 2017

Caixa suíça em Portugal!

Lido nos jornais* – “A Caixa Geral de Depósitos continua a recusar enviar ao Parlamento a lista com os maiores devedores, apesar de o Tribunal da Relação de Lisboa ter decidido que o banco público estaria obrigado a entregar a informação à Comissão de Inquérito”. E mais à frente também se pode ler a justificação para a recusa - “A Caixa não pode disponibilizar informação relativa a clientes”! O ponto de exclamação é meu.

Não conheço os pormenores deste caso, mas suspeito, também não conheço os finalmente, mas adivinho, e por isso estou convencido que este é, ou vai ser, o grande escândalo do regime, superando todas as casas pias, faces ocultas e operações marquês! É o maior desde logo porque os milhares de milhões de imparidades devem bater vários recordes incluindo espíritos santos e companhia! Mas é sem dúvida o maior porque a caixa tem sido a grande manjedoura desta terceira república! E só assim se percebe o argumento da confidencialidade suíça! Como se a Caixa fosse um qualquer banco privado, como se aos portugueses, através dos seus deputados, estivesse vedado o conhecimento da verdade! E a verdade aqui é muito simples: - ou foi má gestão anos a fio, o que é pouco provável atendendo às sumidades que passaram pela administração da Caixa, ou então existiram negócios de favor, naturalmente ilegais e ruinosos, e temos de saber o nome dos beneficiários. A comissão de inquérito está aí para esclarecer tudo isto. E eu também quero saber.

Saudações monárquicas


*CM de quarta-feira 25 de Janeiro 2017


Nota breve: Por momentos julgo estar num país civilizado, normal, e tenho esperanças lógicas, mas claramente desmedidas! Esqueço-me que em Portugal não há homens livres, ou se existem, andam desaparecidos. É por isso que a minha esperança nos deputados e na dita comissão de inquérito é simplesmente ridícula. Como se os dois partidos do centrão não tivessem sido os grandes beneficiários do regabofe em que a Caixa viveu nestes longos anos que já leva a república de Abril! E não é crível que tenham agora um remoque de consciência. Conclusão: - nunca saberemos nada.

terça-feira, janeiro 24, 2017

A caridade

A caridade é uma virtude e há muita gente que a tem e que a exerce! Às vezes esse exercício é feito em grupo ou integrado em organizações filantrópicas, facto que pode distorcer a compreensão quer da sua origem quer dos seus limites. Mas na verdade a virtude é uma graça eminentemente individual, tem a ver com a pessoa que a pratica mas também por quem a recebe. Isto faz sentido teológico porque a salvação da alma humana é, e nem podia deixar de ser, individual. Não se chega ao céu acompanhado. E de nada nos servem cartas de recomendação que não tenham sido escritas por nós. Estas linhas servem especialmente para mim mas também se podem aplicar ao mundo tal como hoje o conhecemos. Um mundo onde se fala muito em solidariedade fazendo-nos crer que existe uma caridade universal obrigatória em relação a conjuntos específicos de pessoas! Desde ‘os mais desfavorecidos’, que alimentam políticas eleitoralistas suicidárias, até aos ‘refugiados’, conceito suficientemente vago para servir interesses pouco caritativos, tudo serve para confundir a verdadeira caridade. E basta aferir os resultados para confirmarmos o erro: - no plano interno ‘os mais desfavorecidos’ não cessam de aumentar, e quanto aos ‘refugiados’ a situação não pode ser pior! Em nome de uma suposta solidariedade a Europa está a sofrer uma verdadeira invasão islâmica! Sabemos que é assim porque estes refugiados não querem ser assimilados. Pelo contrário, pois é da sua natureza, querem é assimilar-nos. Só não vê quem não quer.
Aqui chegados é urgente pensarmos bem no que andamos a fazer. Que mundo queremos legar aos vindouros?! Por este caminho não haverá caridade.



Saudações monárquicas

domingo, janeiro 22, 2017

Um filme americano

O cenário é o da república imperial romana! Em grande plano vemos o Capitólio e por lá desfilam tribunos, generais, velhos patrícios com as suas famílias, medindo-se, espreitando a oportunidade para substituir o novo César! Já não há envenenamentos mas as ciladas devem ser imensas atendendo ao dispositivo de segurança que está montado no terreno! Quem paga tudo isto?! Roma ou o império?! O império, obviamente. Nós e todos os que por esse mundo fora estão presos ao espectáculo da maior democracia do mundo, como lhe chamam! ‘We, the people’! E faço um esforço mas torna-se difícil descortinar o povo naquela tribuna cheia de casacas e guarda-costas Segue-se então o juramento, a mão sobre a Bíblia, mas o novo César é um tanto exagerado, em vez duma Bíblia, jurou sobre duas, a que serviu a Lincoln e a que trouxe de casa. E já agora uma pergunta aos jacobinos domésticos: - quem é que descobriu naquela cerimónia a separação entre a religião e o Estado?! Não respondam, nem pensem, leiam apenas a frase que está gravada no Capitólio… e nas notas de um dólar – In God we trust’! Não preciso de traduzir.
Para um monárquico, que sabe ler os sinais que ali se produziram, os tempos são perigosos, a república é um regime instável, naturalmente agressivo para os outros, incapaz de agregar seja o que for. A sorte da América tem sido as instituições que herdaram dos ingleses – uma constituição histórica, o culto da tradição que daí advém e o facto de, na vida política, Deus estar sempre em primeiro lugar. Sem isso aquele aparatoso cerimonial não se distinguiria de uma qualquer parada bolchevique, ou então, se formos para o lado de Hollywood, de uma entrega dos óscares.


Saudações monárquicas 

quarta-feira, janeiro 18, 2017

Soltando as amarras!

Pela voz de Thereza May a Inglaterra anunciou que vai mesmo abandonar a união europeia e retornar ao seu destino. Um destino universal assente num império marítimo que a monarquia soube, no essencial, preservar. A justificação para o Brexit qualquer português a devia compreender. Entre os interesses de uma história comum e a sujeição às diatribes do eixo franco-alemão não há escolha possível! São duas repúblicas, uma delas comandada por uma alemã de leste cheia de complexos e a outra por um pequeno jacobino com sonhos napoleónicos. Para a Inglaterra não há cenário pior. Quanto ao problema do mercado, da economia, a primeiro-ministro inglesa já sossegou os seus pares esclarecendo que tenciona negociar a seguir um acordo comercial. Enquanto chegam boas notícias do outro lado do atlântico!

Voltando ainda à união europeia, à burocracia, à indefinição que vai persistir, Portugal mantém-se alapado ao continente e enquanto pingar o dinheirinho faz de conta que o mar não existe! É uma postura perigosa mas o regime não dá para mais. Como venho referindo, a república é uma prisão ideológica com uma guerra civil lá dentro. O nosso destino perde-se a discutir o sexo dos anjos, a nossa história desaprende-se e só nos discursos de propaganda, é mencionada! Portanto o mais natural é que tudo se encaminhe para uma nova experiência filipina. E de nada parece servir termos actualmente um primeiro-ministro goês e um presidente da república com ascendência africana! ‘Malhas que o império tece’ que podiam ser melhor utilizadas. Mais do que se sentar no cadeirão onde o pai se sentou ou reencontrar uma prima na velha Goa, o país precisa sobretudo de soltar as amarras que o prendem a um cais onde já não chega a maré!



Saudações monárquicas

terça-feira, janeiro 17, 2017

Estamos todos no mesmo barco?!

A pergunta impõe-se quando temos a sensação de que somos empurrados, em nome de um patriotismo desconhecido, a concordar com as burrices do governo! Quando lhes convém, convidam-nos a abanar a cabeça, porque se o não fizermos a união europeia corta-nos o crédito e a gente corre o risco de se transformar naquilo que somos – iguais ou piores que a Grécia! Este tipo de chantagem faz parte do discurso oficial e até à data não tem sido desmentido por Belém! O problema é que eu não gosto que me empurrem.

Ora bem, pedem-me agora uma selfie com a TSU a baixar, os parceiros a concertar e a esquerda unida a assobiar! E fora da fotografia! E querem obrigar o Passos Coelho a aplaudir e a votar favoravelmente esta medida para que ela possa passar na assembleia… sem os votos da esquerda unida! Nem ao Maquiavel ocorreria semelhante golpada! Esperemos que Passos resista, ele que ficará na história deste período com o cognome de - o ‘Mártir’!



Saudações monárquicas

quinta-feira, janeiro 12, 2017

Mário Soares

Quando um dia se fizer a história da terceira república Mário Soares será por certo um nome incontornável. E nessa medida recairão sobre ele enormes responsabilidades. Filho da primeira república teve no entanto o cuidado de não cometer os erros que apressaram o seu fim. Nesse sentido preocupou-se em manter uma relação cordial com a Igreja Católica. No que toca aos monárquicos é justo referir que não se poupou a esforços para proporcionar um casamento de estado ao Duque de Bragança. Mário Soares era nessa altura presidente da república. No mais, pode dizer-se que morreu amargurado vendo ruir à sua volta todos os seus sonhos políticos. Sonhos internos e externos. 

No lado interno a ‘sua’ terceira república afundou-se num mar de corrupção e só não foi ainda condenada porque os tribunais superiores são dominados pela maçonaria e não pela justiça! Mas existem outros pecados na ‘sua’ república que as frequentes peregrinações à prisão de Évora indiciam. Pecados dele e da nomenclatura do regime. Para os conhecer, se de facto existiram e qual foi a sua extensão, teremos que esperar, não pela democracia, que pelos vistos neste aspecto não funciona, mas por mais um golpe revolucionário que lave então a roupa suja da república anterior!

No plano externo também não foi feliz. Aí, os seus sonhos transformaram-se simplesmente em pesadelos! A união europeia com uma constituição napoleónica não vai existir e o mais certo é ela própria desmoronar-se. Talvez tenha ido a tempo de perceber que depois duma união soviética haveria poucas hipóteses de reconstruir na Europa um império laico, republicano e socialista!
Mas pior do que tudo isso fica ligado a uma descolonização que destruiu, sem honra nem glória, o império português! E sem proveito para ninguém! A não ser para uns quantos ditadores, cleptocratas e racistas, que ele tão exaltadamente condenava! Triste sina!

Finalmente, para um monárquico como eu tinha uma grande virtude: - sabíamos quem era o adversário. Neste país é raro sabermos isso. E o facto de não ter havido muita gente no seu enterro também o enaltece. Numa terra de adesivos é sempre bom sinal quando eles faltam.  

quarta-feira, janeiro 11, 2017

Pátria cativa

Tu gastas as horas
Em esperas, demoras
Não tens que fazer!
Tudo isso são histórias
Perdidas memórias
Que deves esquecer!

A vaga terrível
A nau invencível
Foi noutro oceano!
Quem vem sobre as águas
São sonhos e mágoas
De um rei lusitano!

A tua epopeia
Não passa de ideia
Pra te enlouquecer!
A Pátria cativa
De ti não precisa
Já podes morrer!

O sol no poente
A lua em crescente
Há gente a fugir!
Dos lados da barra
Já oiço a guitarra
De Alcácer Quibir!

Aos novos senhores
Entoam louvores
Só querem viver!
E a Pátria cativa
Mais morta que viva

Já pode morrer!

sexta-feira, janeiro 06, 2017

Uma selfie com o polvo!

O nacional benfiquismo é uma das facetas do regime republicano. A unicidade é o seu ideal. Na sua versão mais apurada resume-se a um país, um partido e um clube! Um clube de estado. A sua cor é o encarnado e o seu símbolo uma ave de rapina napoleónica. No futebol, atendendo a que não é fácil jogar sem adversário, logo criaram um clube de raiz anglófila e recompuseram a bandeira verde rubra da carbonária. A terceira república quebrou sem querer aquela unidade. Fugindo ao saque e ao fecho das empresas, o capital e o trabalho rumaram a norte, e assim ressurgiu o liberalismo nortenho. A supremacia no futebol mudou-se para o Porto. Trinta anos depois com o país reduzido aos subsídios de Bruxelas, terá chegado a altura de refazer a antiga hegemonia lisboeta. Ou seja, refazer o nacional benfiquismo. A ideia, se a memória não me falha partiu de um ex-primeiro ministro actualmente a contas com a justiça. Disse ele, ainda era comentador televisivo, que Lisboa já merecia ter um campeão europeu de clubes! Veio então o apito dourado para eliminar a concorrência a norte, não se olharam  a gastos, faliram empresas públicas e bancos, preencheram-se os lugares chave para controlar perdas e danos. A comunicação social, domesticada, e o seu principal adversário, velho e caduco, ajudaram à festa. Uma sombra paira entretanto sobre as cabeças assustadas da nação! Chama-se Bruno e quer uma fatia do bolo que antes mal dava para dois quanto mais para três! Não admira que ninguém queira tirar uma selfie com ele!


Saudações monárquicas

segunda-feira, janeiro 02, 2017

Novo ano, vida velha!

Amanheci friorento, ligeiramente gotoso, engripado, cavernoso, heranças da carne que transportamos com zelo, tal como os móveis e os retratos de família! Até aqui nada de novo. Ouvi depois a mensagem presidencial ao estilo das conversas em família do padrinho! Nada de novo também. E acabei por ouvir a mensagem do Guterres que está agora na ONU. E conclui: - quando os portugueses chegam à presidência destas instâncias quer dizer que estas instâncias se tornaram irrelevantes. Verdade se diga que já eram. Portanto a única novidade é passarmos a ouvir mais uma mensagem de ano novo do que o costume. O tema era a paz o que significa que estamos em guerra. Agarrei-me enfim ao horóscopo do meu nascimento, quis saber pelos astros alguma coisa sobre 2017. Tudo velho, tudo igual, com alguns conselhos amorosos um pouco tardios. Imaginei então algo diferente e uma ideia paralisou-me o cérebro - podia arriscar um mergulho nalguma praia gelada?! Com a televisão por perto! Mas preferi o duche tradicional, mais íntimo e mais quentinho. E pronto que venha o ano novo! E que traga surpresas!


Saudações monárquicas