quarta-feira, janeiro 18, 2017

Soltando as amarras!

Pela voz de Thereza May a Inglaterra anunciou que vai mesmo abandonar a união europeia e retornar ao seu destino. Um destino universal assente num império marítimo que a monarquia soube, no essencial, preservar. A justificação para o Brexit qualquer português a devia compreender. Entre os interesses de uma história comum e a sujeição às diatribes do eixo franco-alemão não há escolha possível! São duas repúblicas, uma delas comandada por uma alemã de leste cheia de complexos e a outra por um pequeno jacobino com sonhos napoleónicos. Para a Inglaterra não há cenário pior. Quanto ao problema do mercado, da economia, a primeiro-ministro inglesa já sossegou os seus pares esclarecendo que tenciona negociar a seguir um acordo comercial. Enquanto chegam boas notícias do outro lado do atlântico!

Voltando ainda à união europeia, à burocracia, à indefinição que vai persistir, Portugal mantém-se alapado ao continente e enquanto pingar o dinheirinho faz de conta que o mar não existe! É uma postura perigosa mas o regime não dá para mais. Como venho referindo, a república é uma prisão ideológica com uma guerra civil lá dentro. O nosso destino perde-se a discutir o sexo dos anjos, a nossa história desaprende-se e só nos discursos de propaganda, é mencionada! Portanto o mais natural é que tudo se encaminhe para uma nova experiência filipina. E de nada parece servir termos actualmente um primeiro-ministro goês e um presidente da república com ascendência africana! ‘Malhas que o império tece’ que podiam ser melhor utilizadas. Mais do que se sentar no cadeirão onde o pai se sentou ou reencontrar uma prima na velha Goa, o país precisa sobretudo de soltar as amarras que o prendem a um cais onde já não chega a maré!



Saudações monárquicas

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