Pela voz de Thereza May a
Inglaterra anunciou que vai mesmo abandonar a união europeia e retornar ao seu
destino. Um destino universal assente num império marítimo que a monarquia
soube, no essencial, preservar. A justificação para o Brexit qualquer português a devia compreender. Entre os interesses de uma história
comum e a sujeição às diatribes do eixo franco-alemão não há escolha possível! São
duas repúblicas, uma delas comandada por uma alemã de leste cheia de complexos
e a outra por um pequeno jacobino com sonhos napoleónicos. Para a Inglaterra não
há cenário pior. Quanto ao problema do mercado, da economia, a
primeiro-ministro inglesa já sossegou os seus pares esclarecendo que tenciona
negociar a seguir um acordo comercial. Enquanto chegam boas notícias do outro
lado do atlântico!
Voltando ainda à união europeia, à
burocracia, à indefinição que vai persistir, Portugal mantém-se alapado ao
continente e enquanto pingar o dinheirinho faz de conta que o mar não existe! É
uma postura perigosa mas o regime não dá para mais. Como venho referindo, a
república é uma prisão ideológica com uma guerra civil lá dentro. O nosso
destino perde-se a discutir o sexo dos anjos, a nossa história desaprende-se e só
nos discursos de propaganda, é mencionada! Portanto o mais natural é que tudo se
encaminhe para uma nova experiência filipina. E de nada parece servir termos actualmente
um primeiro-ministro goês e um presidente da república com ascendência
africana! ‘Malhas que o império tece’ que podiam ser melhor utilizadas. Mais do
que se sentar no cadeirão onde o pai se sentou ou reencontrar uma prima na
velha Goa, o país precisa sobretudo de soltar as amarras que o prendem a um
cais onde já não chega a maré!
Saudações monárquicas
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