segunda-feira, outubro 28, 2013

Os vencedores têm sempre razão!

Vivemos ainda no pós-guerra. Os vencedores são conhecidos: - todos os socialismos, desde os democratas americanos, aos democratas soviéticos, passando pelos franceses repescados para a fotografia, e claro, os inevitáveis ingleses. Por trás, cavalgando a onda vitoriosa, surge o vitimismo judaico, que ao contrário do cristão, alimenta ódios e vinganças. A propaganda não pára, são livros, são reportagens, são filmes, são mausoléus, mas são sobretudo perseguições cruentas que só descansam quando o antigo ‘inimigo’, é finalmente crucificado no altar da ‘justiça’ judaica. Vale aqui a frase de Marguerite Yourcenar – ‘a justiça, essa eterna fugitiva do campo dos vencedores’. 

A introdução ocorreu-me a propósito das notícias sobre as escutas telefónicas americanas! Escutas que o inefável Obama, ídolo europeu, grande campeão dos direitos humanos, terá incentivado, a tudo e a todos, aos potenciais terroristas, aos aliados, aos amigos, a mim próprio, bastando para isso pronunciar (cruzar) três ou quatro palavras-chave! Em nome da justiça americana. Ou será em nome da justiça divina, devidamente interpretada por quem tem acesso (privilegiado) à própria divindade?! 
Estranho ódio, estranho instinto persecutório, estranha coincidência! 

Saudações monárquicas

sexta-feira, outubro 25, 2013

Catálogo de emoções

Começamos pelo provinciano rosa choque, que se julga chique quando usa uma linguagem vulgar, para não lhe chamar ordinária. Ordinária no vocábulo, no estilo, no espírito. Se pudesse imaginar os estragos perpétuos que a sua imagem há-de sofrer por causa daquela entrevista, estou convencido que nunca teria aberto a boca. Mas abriu e o mal está feito. Ou então estou enganado e fez de propósito! Um género de fuga para a frente, único caminho face à quantidade de anti-corpos que foi semeando desde os tempos de ministro do ambiente até ao seu desempenho como chefe do governo onde (sempre que pôde) se arvorou em campeão das causas fracturantes. Fracturante é afinal o seu cognome e fracturante será o seu destino. Resta-lhe pois o papel de líder de um desses pequenos partidos que resultarão da mais que certa fractura quer do PS quer do PSD. A história repete-se... e assim acabará o regime. Fracturado. 

Saudações monárquicas

sábado, outubro 19, 2013

Ponto de rebuçado!

Estamos quase lá, basta ler alguns editoriais, o melhor de todos assinado por VPV no Público – ‘a classe média do estado’. Lê-se rápidamente,  são três colunas lúcidas que fazem a história do monstro burocrático, que explicam a nomenclatura republicana, que explicam a crise permanente. Mas pior, explicam também como é impossível acabar com ela. A não ser pela força…

Reforma do estado?! Deixa-me rir, é irreformável, tínhamos que mandar uma série de gente para o desemprego, gente que não sabe fazer mais nada, que vive dos impostos como se fosse uma renda vitalícia, gente formatada para isso, e que se acha com direito a isso! É vê-los, hoje por exemplo, a clamarem contra quem se atreva a mexer uma palha, contra quem se atreva a mexer na constituição, contra quem se atreva a mexer nos seus direitos… que são afinal os deveres (perpétuos) de outros portugueses, que não comem, mas têm que pagar a conta como se comessem!
Este é o ditoso estado republicano muito amado por quem se serve dele e que… ‘finge que o serve’.


Saudações monárquicas

sábado, outubro 12, 2013

Passos salvador!

O tema tem sido glosado por escribas e senadores, e todos concluem que o nosso primeiro está convencido que vai salvar Portugal! Salvar Portugal de si mesmo, dos maus hábitos gastadores, da tendência para a prática de negócios ruinosos, dos defeitos hereditários, etc.! Igualmente concluem, escribas e senadores, que Passos não se enxerga, não repara na dimensão do seu cérebro, etc. etc.
Pela minha parte, não pondo em causa a opinião de tantos e tão reputados analistas, quer nos propósitos ministeriais, quer nas conclusões cerebrais, tenho que dizer que simpatizo com o primeiro-ministro! Há alguma ingenuidade na sua postura, e o facto de estar cada vez mais isolado dá-lhe uma certa independência, o que também me agrada! Mas sinceramente… não se pode salvar Portugal, ou qualquer outro país sem tocar nas causas essenciais do fracasso. Por outro lado, para salvar seja o que for é sempre preciso pedir sacrifícios à população, sacrifícios que valham a pena. E é aqui que Passos falha: - pedir sacrifícios às pessoas em nome de um défice menor no futuro, garantir que não teremos segundo resgate, seja lá o que isso for, ou acenar com um amanhã radioso em que haverá dinheiro para beber mais uma bica e comer mais um queque… isso não chega! Assim ninguém se quer salvar. Quando muito pode haver algum aumento no consumo de calmantes e antidepressivos.


Saudações monárquicas 

terça-feira, outubro 08, 2013

Cinco de outubro etc, e tal...

Imagens cavernosas a recitarem a 'ética republicana', com o presidente Cavaco, convicto, a repetir o slogan! E eu a pensar nos criminosos que assassinaram o rei, a família real, nas quadrilhas que assaltaram o poder, na desordem, nas matanças dos próprios correlegionários, Sidónio, Machado dos Santos, "o herói da rotunda", etc., etc... E Portugal na terceira divisão, intervencionado, vítima sem dúvida da tal "ética"! Resumindo, um país sem soberania, a soberania que qualquer rei assegura!

Depois do regime da "ética" falemos agora do governo republicano que pelos vistos sofre da mesma doença... ética! Então não é que assestou baterias contra os reformados e pensionistas! Contra os velhotes indefesos, que já não têm margem de manobra, que já não podem trabalhar nem emigrar! E para quê?! Para arrebanhar uns tostões envenenados! Para dar razão aos profissionais da contestação cujo único objectivo é manter tudo como está?! Melhor seria, penso eu, aceitar os erros do passado, aceitar que não é possível, em nome da ética (aqui sim, a palavra tem sentido) mudar as regras a meio do jogo, defraudando as expectativas legítimas de tanta gente. Depois de aceitar isto, estará então em condições de apontar o dedo aos verdadeiros responsáveis, estará em condições de explicar aos portugueses a origem dos erros (e dos abusos) que nos levaram a esta situação catastrófica.

Pode até fazê-lo em jeito de adivinha, que as pessoas percebem: - qual é coisa, qual é ela que começa por 'r' e acaba em 'c'?! Branco é, galinha o põe - é o 'r' de regime, e o 'c' de constituição! A conclusão surge lógica - portanto, sem mudar o regime e a constituição que o suporta, nunca será possível efectuar qualquer reforma do estado. É este o discurso que o governo tem que assumir, quer para consumo interno quer para consumo externo. A linguagem da verdade é sempre boa, os credores apreciam, já devem estar fartos das nossas patranhas! Talvez assim nos concedam mais tempo, talvez assim nos dêem mais crédito.

Saudações monárquicas