terça-feira, outubro 08, 2013

Cinco de outubro etc, e tal...

Imagens cavernosas a recitarem a 'ética republicana', com o presidente Cavaco, convicto, a repetir o slogan! E eu a pensar nos criminosos que assassinaram o rei, a família real, nas quadrilhas que assaltaram o poder, na desordem, nas matanças dos próprios correlegionários, Sidónio, Machado dos Santos, "o herói da rotunda", etc., etc... E Portugal na terceira divisão, intervencionado, vítima sem dúvida da tal "ética"! Resumindo, um país sem soberania, a soberania que qualquer rei assegura!

Depois do regime da "ética" falemos agora do governo republicano que pelos vistos sofre da mesma doença... ética! Então não é que assestou baterias contra os reformados e pensionistas! Contra os velhotes indefesos, que já não têm margem de manobra, que já não podem trabalhar nem emigrar! E para quê?! Para arrebanhar uns tostões envenenados! Para dar razão aos profissionais da contestação cujo único objectivo é manter tudo como está?! Melhor seria, penso eu, aceitar os erros do passado, aceitar que não é possível, em nome da ética (aqui sim, a palavra tem sentido) mudar as regras a meio do jogo, defraudando as expectativas legítimas de tanta gente. Depois de aceitar isto, estará então em condições de apontar o dedo aos verdadeiros responsáveis, estará em condições de explicar aos portugueses a origem dos erros (e dos abusos) que nos levaram a esta situação catastrófica.

Pode até fazê-lo em jeito de adivinha, que as pessoas percebem: - qual é coisa, qual é ela que começa por 'r' e acaba em 'c'?! Branco é, galinha o põe - é o 'r' de regime, e o 'c' de constituição! A conclusão surge lógica - portanto, sem mudar o regime e a constituição que o suporta, nunca será possível efectuar qualquer reforma do estado. É este o discurso que o governo tem que assumir, quer para consumo interno quer para consumo externo. A linguagem da verdade é sempre boa, os credores apreciam, já devem estar fartos das nossas patranhas! Talvez assim nos concedam mais tempo, talvez assim nos dêem mais crédito.

Saudações monárquicas

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