quinta-feira, novembro 27, 2008

Avariado

Tive o disco avariado, felizmente consertado, bem virado e revirado para tocar a mesma música. Entretanto ando arredado da política do país, da notícia do jornal e nem a crise geral me acordou para a vida, oiço apenas uns zuns zuns que confirmam os rumores que o interregno alertou e que passo a resumir: - o regime já pifou!
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Exemplos temos aos montes:
1. O tic tac não muda, é novela nacional, agora são os banqueiros, escolhem um deles e então, tentam provar à nação que ninguém escapa à justiça! É mentira digo eu, escapam laicos e maçons, republicanos de gema, com eles escapa o regime, e se alguém é chamuscado logo acorre em seu auxílio o processo salvador, o incidente matreiro, assim haja advogado e muito, muito dinheiro;
2. O Cavaco também não – imaginem o coitado que deposita onde pode, onde rende pois claro, e a inocência era tanta que pensei na Dona Branca;
3. A educação manifesta-se, não quer ser avaliada, nunca foi, porquê agora?! Aconteceu alguma coisa?!
4. A Manelinha faz contas mas não sabe matemática, ditaduras de seis meses são fruto da imaginação! O povo quer mais que isso e vai falando (e rezando) no santo de Comba Dão!
No meio da confusão o interregno pergunta: mas o regime não conta para encontrar solução?!

Saudações monárquicas

terça-feira, novembro 18, 2008

A ode do contentor

"Sózinho no cais deserto, naquela manhã de Verão..."
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Entretanto interrompida
Pela pressa do governo
A febre dos contentores
A habitual concessão
Em Alcântara onde nasci
Destroçada pela ponte
Onde o Prior se bateu
Contra o Alba que venceu
Querem encher a ribeira
No vai e vem das marés
Os sete rios que ali correm
Com projectos de alcatrão
E nada demove esta gente
Fiel ao deus financeiro
Abusadores impolutos
Navegadores de caneiro.