quarta-feira, junho 26, 2019

A cleptocracia e a corrupção!


Começam pela mesma letra e são sócias (com lugar cativo) na república portuguesa. Não sou eu que o digo mas sim a voz autorizada de um dos autores do 25 de Abril – General Ramalho Eanes.

A forma como aquelas duas sócias actuam é um clássico da política republicana: - uma faz a colecta dos impostos, com a ferocidade que conhecemos, e a outra gasta o produto da colecta. Gasta com os amigos, gasta com as clientelas que garantem o voto e o poleiro, e o remanescente vai para offshore. Tudo isto à grande, à vista desarmada, com a complacência da justiça e do resto.

Não admira pois que a sociedade, com estes exemplos, adopte um comportamento infantil e ausente. Avessa ao investimento no futuro limita-se a reivindicar o subsídio presente.

Mudar de regime é urgente.


Saudações monárquicas

segunda-feira, junho 24, 2019

São João em Almada!



A coragem de feição
Fui do Porto até Almada
Onde vou vai São João
Até logo madrugada!


quinta-feira, junho 20, 2019

Corpo de Deus - o feriado e a memória


Celebração do mistério da Eucaristia, festa antiquíssima que mobilizava o país católico, com vilas e aldeias atapetadas de flores, procissões, tudo isso se perdeu ou vai perdendo. A cultura da cidade tem outros parâmetros. Verdade se diga que o facto de se tratar de um feriado volante (quinta-feira seguinte ao Domingo de Pentecostes) também não ajuda. Hoje, tudo o que não seja hoje, tudo o que não seja óbvio, localizável, repetido na TV, não existe nem interessa. E quanto à memória, não há gigas que salvem a ignorância militante. Não me ponho de parte, sofro do mesmo mal, e não fora a coincidência de ser os anos do meu pai, que Deus tem, se calhar nem escrevia estas linhas.

segunda-feira, junho 10, 2019

Dez de Junho 2019


República órfã, povo alienado, sem futuro, mata o tempo com bola e com Ronaldo! Não tem mais nada. É verdade que a selecção é competente, com o pormenor de ser à base de emigrantes, mas também é verdade que face ao investimento - não se fala nem se faz outra coisa - o mínimo era sermos campeões do universo todos os anos. Portanto aqui estamos nós no palanque do dez de Junho com o professor Marcelo, espécie de pílula optimista, a repetir que somos os maiores do mundo. Os portugueses que o ouvem, agitam as bandeirinhas mas no fundo não acreditam. Se acreditassem não consumiam tanto futebol, nem com esta intensidade. Dizia-se que na segunda república era o ópio do povo. Pois agora é uma overdose!
Em aberto, nesta cerimónia sem enigmas, fica apenas o enigma das medalhas! Cuidado, muito cuidado.


Saudações monárquicas