Celebração
do mistério da Eucaristia, festa antiquíssima que mobilizava o país
católico, com vilas e aldeias atapetadas de flores, procissões, tudo isso se perdeu ou vai perdendo. A cultura da cidade tem outros parâmetros. Verdade se diga
que o facto de se tratar de um feriado volante (quinta-feira seguinte
ao Domingo de Pentecostes) também não ajuda. Hoje, tudo o que não
seja hoje, tudo o que não seja óbvio, localizável, repetido na TV, não
existe nem interessa. E quanto à memória, não há gigas que salvem
a ignorância militante. Não me ponho de parte, sofro do
mesmo mal, e não fora a coincidência de ser os anos do meu pai, que
Deus tem, se calhar nem escrevia estas linhas.
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