República
órfã, povo alienado, sem futuro, mata o tempo com bola e com
Ronaldo! Não tem mais nada. É verdade que a selecção é
competente, com o pormenor de ser à base de emigrantes, mas também
é verdade que face ao investimento - não se fala nem se faz outra
coisa - o mínimo era sermos campeões do universo todos os anos.
Portanto aqui estamos nós no palanque do dez de Junho com o
professor Marcelo, espécie de pílula optimista, a repetir que somos
os maiores do mundo. Os portugueses que o ouvem, agitam as
bandeirinhas mas no fundo não acreditam. Se acreditassem não
consumiam tanto futebol, nem com esta intensidade. Dizia-se que na
segunda república era o ópio do povo. Pois agora é uma overdose!
Em
aberto, nesta cerimónia sem enigmas, fica apenas o enigma das
medalhas! Cuidado, muito cuidado.
Saudações
monárquicas
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