segunda-feira, setembro 30, 2013

Se vieres inteiro… levas mais votos

Para a próxima não tragas a bandeirinha do partido porque isso é um peso morto que só atrapalha. Liberta-te dessa escumalha, candidata-te por ti, sem peias nem amarras, diz claramente às populações o que tencionas fazer. Serás recompensado. Não é assim, Porto! Não é assim, Matosinhos! Não é assim, em tantos outros sítios onde as listas e coligações de independentes acabaram por triunfar! Mesmo quando se tratou de candidaturas partidárias ganhadoras pode dizer-se que foi o valor intrínseco do candidato que fez a diferença. Ou seja, ganhariam sempre. Foi esta a mensagem que ficou destas eleições autárquicas, mais locais do que nunca, e é assim que deve ser. Os partidos, e o sistema partidocrático, não devem portanto cantar vitória (nenhum deles) e se tiverem juízo (o que duvidamos) podem tirar ilações para o futuro. O que também duvidamos. Uma última nota para realçar dois casos, um que me alegra, outro que me incomoda. A alegria resulta de contra tudo e contra todos, o ‘fantasma’ de Isaltino ter ganho a Câmara de Oeiras. Mesmo atrás das grades o homem mostrou a sua força… pessoal e intransmissível! O caso que me desgosta é o Costa de Lisboa. Sempre gostei do Costa do castelo (do filme) mas deste Costa, segundo consta (ou segundo Costa), da dinastia dos Costas regicidas, não gosto. E se faz todo o sentido colocar um descendente de regicida na presidência da república (que me perdoem o humor negro) faz menos sentido dar-lhe mais uma chance para destruir Lisboa. Eu bem sei que a Câmara de Lisboa é tradicional bastião da maçonaria e da carbonária. Sei tudo isso. Foi a partir daí que assaltaram o poder em Portugal. Mas eu estava a pensar na bela cidade onde nasci… Saudações monárquicas

quinta-feira, setembro 26, 2013

Tempo outonal

Só para dizer o seguinte: vocês sabem, não há solução para este país, a não ser pela força. Nem vai ser preciso muita, isso também é sabido. Como sempre acontece, o regime, esta espécie de regime, irreformável, cairá de podre e a história há-de repetir-se. A causa próxima que ditará o seu fim é bem capaz de ser um 'ultimatum', a dívida como pano de fundo. O que irá passar-se a seguir, cá dentro, não depende de nós. Depende dos aliados disponíveis.


Entretanto os sintomas da crise agravam-se, estão à vista de todos: - as eleições autárquicas, confrangedoras, só interessam à nomenclatura, ou seja, aos responsáveis pela situação confrangedora a que chegámos! Os portugueses escondem a cabeça na areia, não querem enfrentar a realidade. E para quem dizia que o 'estado novo' usava o futebol, a religião e o fado para alienar 'o povo', deve estar arrependido do que disse. Com efeito a alienação generalizou-se a todos os estratos da população e o futebol, pode dizer-se, transformou-se numa 'religião de estado'! Religião com os seus deuses e os seus demónios, fácilmente identificável - colorida de verde e encarnado, com sede na capital. É uma característica dos regimes de partido único, ao estilo soviético, prato do dia servido a todas as horas, intervalado pelas telenovelas! Dir-se-á que esta é uma doença da civilização, que não é apenas oriunda do rectângulo. Admito que sim, mas aqui a doença é mortal. E quem me há-de contrariar face aos últimos episódios de uma história absurda que mete um avançado do Benfica que quis bater no seu treinador e depois o vem defender quando este resolveu bater na polícia! Claro que o melhor de tudo vai ser o final (como acontece em qualquer telenovela): - a polícia é desmentida e castigada, o treinador e o avançado fazem as pazes e recebem enorme ovação do estádio inteiro, de pé! Se calhar tenho jeito para fazer guiões de telenovelas.


Saudações monárquicas 

sexta-feira, setembro 13, 2013

A Síria e o Pingo Doce!

Começo pela aliança entre o merceeiro-mor do reino e o socialismo romântico, proximidade que desembocou naturalmente numa fundação! Discute-se a Pátria (reduzida a patacos), discute-se a 'pátria europeia', a 'pátria do euro', a 'pátria exportadora', a 'pátria do estado social'. Com tantas pátrias... ninguém quer discutir política. Logo, ninguém quer discutir o regime laico, republicano e socialista, muito menos a constituição que o consagra. Para colmatar a terrível falha embrulham-se no chamado 'projecto europeu', banha da cobra que serve para tudo e para o seu contrário! A plateia (leia-se: - a nomenclatura que esta terceira república pariu), anda murcha, está menos entusiasmada com a Europa! Descobriram, finalmente, que aquilo não é um albergue. Ainda assim, quando o orador se torna mais obscuro, ouvem-se palmas!
Mas vamos lá então descobrir o que será esse tão almejado (e original) projecto europeu?! Escarafuncho na memória, mas só me aparecem napoleões! Depois houve o império inglês, antes tinham sido os espanhóis, e nós, no século XV, também tentámos encabeçar um projecto europeu. Lembram-se?! Ou seja, o projecto europeu é sempre uma união forçada pelas circunstâncias e cuja liderança cabe ao país europeu mais forte na altura. No limite, zangam-se todos, refazem-se as antigas alianças, e eu só espero que Portugal não se engane quanto aos seus interesses estratégicos. Nesta matéria, vale a pena citar o Rei Dom Carlos: - 'podemos estar de mal com todo o mundo, menos com a Inglaterra e com o Brasil'. Actualizando a citação: - e com os restantes povos (hoje países) que connosco conviveram durante quinhentos anos.

A Síria fica para a próxima.

Saudações monárquicas

segunda-feira, setembro 09, 2013

Mudando de assunto



Fogos florestais, não! Ponham pastores e ovelhas no lugar dos pinheiros, no deserto dos eucaliptos, ponham lá gente a viver, como antigamente, livrem-me rápidamente dessa riqueza florestal imensa, incontrolável, porque eu não tenho dinheiro para ser tão rico! Não tenho dinheiro para pagar três meses (por ano) de fogos florestais!



Judite e Seara, não! Marcelo, também não! O engraçado (esquerdista) do gato fedorento, idem! E mais uns quantos residentes na televisão, não, não e não! Façam um intervalo, um interlúdio, o programa segue dentro de momentos. Momentos que durem séculos.



Há mais, mas agora não me apetece.





Saudações monárquicas





Nota básica: Como se constata, as férias não fazem bem a ninguém.