quinta-feira, outubro 16, 2014

Malefícios do estado socialista

Não, não vou entrar pela ciência política, isto é só um pequeno postal, uma síntese do óbvio, nada que assuste o leitor desprevenido. No entanto... há coisas que escapam, que atraiçoam a memória, que a censura actual não deixa passar. Nem deixa pensar!
Pois bem, um dos piores malefícios do (nosso estado) socialista, uma das consequências mais aterradoras, é a paralisia da sociedade civil. Ela espera tudo do estado e pouco espera de si. A enorme promessa de direitos que a constituição garante, a permanente descoberta de outros, o estado pai, o estado mãe, o estado padrinho, o estado deus, que zela por nós desde a nascença até à morte, aconteça o que acontecer, só pode dar mau resultado! E dá, cria nas pessoas a convicção de que não precisam fazer mais nada a não ser reivindicar!

E o estado socialista, vítima de si próprio, não tem outro remédio senão acorrer a todas as necessidades! E como tal, vai crescendo. Em sentido contrário, a sociedade civil vai minguando! Em termos de capacidade, de iniciativa, de sentido de risco. Sonha com um emprego no estado, emprego seguro, com o patrão ideal, um patrão abstracto, que não incomoda.
Resumindo, o socialismo enfraquece o ânimo e empobrece o espírito. E a nomenclatura agradece.

Saudações monárquicas

segunda-feira, outubro 13, 2014

O estado socialista nunca tem gorduras!

Anda meio mundo a tentar descobrir se o IRS vai baixar umas décimas, umas milésimas, e anda o governo a prometer que sim, que irá baixar no caso da receita fiscal aumentar! Não por via do aumento de impostos, já se vê, mas através de um sistema de compensação relacionado com duas variáveis incertas: - o crescimento económico e a diminuição da evasão fiscal! Duas condições que, isoladamente ou em conjunto, permitiriam tal desiderato! Finalmente sussurra-se que as boas notícias ocorrerão em 2016!
Feito o ponto da situação já veio alguém concluir o óbvio: - que o governo desistiu de fazer qualquer ajustamento pelo lado da despesa. Dito de outra forma, o aparelho de Estado e as suas sucursais não conseguem gastar menos do que actualmente gastam!
Nem poderia ser de outra forma conforme já repetidamente afirmei. E pela simples razão de que um estado socialista, como o nosso, com uma constituição que o entroniza, quer sempre mais estado e nunca menos estado. Sendo assim a respectiva despesa não vai parar de crescer. E de facto tem crescido, apesar da tróica! O problema tem sido apenas mascarado.
Daqui haveremos de sair de mal a pior. Tanto mais que é bem possível que o próximo governo ainda seja mais socialista do que este. Mais estado, mais despesa, mais impostos. O ciclo é este... até que a união europeia se desfaça. Depois... adivinhem!

Saudações monárquicas

quinta-feira, outubro 02, 2014

Adesivos ao ataque!

Antigamente os jornais eram todos do regime. Ou quase todos. Veio o 25 de Abril e após alguma confusão inicial, a situação agravou-se. Agora são todos do regime! E hão-de perguntar: - mas afinal como é que de distingue um jornal do regime?! Muito simples: - aplica-se a regra da peneira e no fim analisamos os pedregulhos que lá ficam. E, eureka, são sempre os mesmos!

Lá está um enorme pedregulho de esquerda, com o seu 25 de Abril, intocável, com a sua constituição, intocável, com a inevitabilidade republicana, inamovível. Unanimidade geral, e aqui vale a pena fazer um paralelo com a segunda república. Nesta dizia-se que a ‘Pátria não se discute’; agora é a república que não se discute!

Aliás basta ler ou ouvir os vários comentadores oficiais (ou oficiosos) para percebermos isso. Há um pacto de silêncio sobre este e outros assuntos. Mais, se (aparentemente) discordam ou se insultam, é por razões tácticas. É para ganhar posição e não perder o comboio. Acima de tudo querem conquistar a afeição do próximo César!

Um exemplo elucidativo: - reparem como os adesivos se recolocam e já dão como certa a eleição do Costa para primeiro-ministro!

Muita fome e pouca coluna… vertebral.



Saudações monárquicas