Antigamente os jornais eram todos
do regime. Ou quase todos. Veio o 25 de Abril e após alguma confusão inicial, a
situação agravou-se. Agora são todos do regime! E hão-de
perguntar: - mas afinal como é que de distingue um jornal do regime?! Muito simples:
- aplica-se a regra da peneira e no fim analisamos os pedregulhos que lá ficam.
E, eureka, são sempre os mesmos!
Lá está um enorme pedregulho de
esquerda, com o seu 25 de Abril, intocável, com a sua constituição, intocável, com
a inevitabilidade republicana, inamovível. Unanimidade geral, e aqui vale a
pena fazer um paralelo com a segunda república. Nesta dizia-se que a ‘Pátria
não se discute’; agora é a república que não se discute!
Aliás basta ler ou ouvir os vários
comentadores oficiais (ou oficiosos) para percebermos isso. Há um pacto de
silêncio sobre este e outros assuntos. Mais, se (aparentemente) discordam ou se
insultam, é por razões tácticas. É para ganhar posição e não perder o comboio.
Acima de tudo querem conquistar a afeição do próximo César!
Um exemplo elucidativo: - reparem
como os adesivos se recolocam e já dão como certa a eleição do Costa para primeiro-ministro!
Muita fome e pouca coluna… vertebral.
Saudações monárquicas
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