Não é preciso gastar muita prosa bastam alguns recortes dos jornais para ficarmos por dentro da história. Uma história digna das antigas repúblicas do leste da Europa. Verdadeiros paraísos da igualdade e da transparência!
O assunto são as 'imparidades' do Novo Banco, nome de código para os créditos abundantes que deram origem aos astronómicos calotes de um grupo restrito de grandes devedores. Calotes que os contribuintes já estão a pagar. Vieira e a sua Promovalor pertencem a esse grupo restrito, verdadeiros campeões nesta matéria!
Vejamos então os recortes para perceber o enredo: - 'Novo Banco reestrutura dívida'; 'Fundo de créditos que ficou com o património da Promovalor é gerido por vice do Benfica' (Nuno Gaioso); Vieira pede adiamento da audição no Inquérito ao Novo Banco – tem uma consulta marcada'; 'Nuno Gaioso (o dito gestor) antigo vice presidente do Benfica questionado na comissão de inquérito negou 'canal de influência' ou conflito de interesses'.
Acho que já chega! Por falar em Chega gostava de ouvir uma palavrinha de Ventura sobre esta vergonha. Também gostava de ouvir o Camilo Lourenço, um especialista na cor do dinheiro. O problema é quando o dinheiro é encarnado!
Saudações monárquicas