Sem rei (nem dinastia) a arbitragem é um problema quase
insolúvel em qualquer comunidade política. Acrescentei ‘dinastia’ para percebermos
como é importante que a sucessão esteja predeterminada evitando partidarizar os
sucessíveis. Por outro lado, e não menos importante, porque representa o
vínculo de continuidade histórica da comunidade em questão.
Em Portugal o problema passa do quase insolúvel para o insolúvel
mesmo! Veja-se o que aconteceu (e acontece) com os reguladores, seja na banca
seja noutras actividades, completamente incapazes de regular seja o que for. Veja-se
a formação desta aliança de governo que acabou por defraudar os eleitores! E
veja-se agora (e sempre) o problema dos árbitros*de futebol sobre quem recaem fortes
suspeitas de parcialidade em favor deste ou daquele competidor!
Aliás este exemplo do futebol deveria fazer-nos pensar sobre
o estado a que chegámos! E a conclusão só pode ser esta: - um país que não
consegue organizar um campeonato de futebol sem batota, imagine-se o resto! E
está dito quase tudo. Falta o quase. E o quase representa uma pergunta que começa
a ser feita de forma generalizada em diversos sectores de opinião: - onde fomos (ou vamos) nós buscar esta aptidão para a trapaça, para a mentira, que não respeita nada
nem ninguém?! Um tema a desenvolver.
Saudações monárquicas
*Os árbitros neste jogo são soldados, os generais estão obviamente na rectaguarda.
*Os árbitros neste jogo são soldados, os generais estão obviamente na rectaguarda.