quarta-feira, dezembro 24, 2014

Boas Festas

Um Bom Natal para todos, muito em especial para os fiéis companheiros de jornada que se habituaram a passar pelo Interregno! Façamos então uma trégua política para que o Príncipe verdadeiro possa nascer em Paz. 

segunda-feira, dezembro 22, 2014

O patrão estado e as suas greves!

Os países socialistas proibiam as greves com o argumento singelo de que se o estado é uma emanação dos trabalhadores e o patrão de tudo é o estado, não faz sentido fazer greves contra si próprio. Era assim na união soviética, era assim em toda a Europa de leste e deve ser assim na Coreia do Norte.

Daqui se conclui que uma greve contra o patrão estado, como por exemplo a da TAP, só pode ser analisada no contexto de uma luta (de classes!) para impor um estado socialista. Estado socialista que ainda não existe, apesar da constituição, mas segundo os seus promotores, urge estabelecer.

A esta luz, digamos, paradoxal, talvez se compreendam as greves natalícias e o desprezo dos dirigentes (inter) sindicais, quer pelos danos causados às próprias empresas, quer à economia em geral! E isto tanto vale para os transportes, como vale para a saúde ou para o ensino público.

A cereja no bolo (e a desordem geral) seria uma greve na polícia, e já agora, um golpe nas forças armadas! Impossível por enquanto. Enquanto a união europeia não autorizar… nem pagar. Só por isso.



Saudações monárquicas 

domingo, dezembro 21, 2014

A TV do regime

Num país normal a televisão que reflecte as posições do governo costuma ser a televisão pública. Quando exista. Em Portugal não é assim. Por uma questão de pudor, digamos, a RTP comporta-se como um baluarte da esquerda, nomeadamente quando esta está na oposição! Provávelmente não se apercebe disso, ou então apercebe-se e gosta!

Isto que refiro é de fácil prova como venho escrevendo há muito. Por exemplo, e a propósito de qualquer acontecimento, o tempo de antena estende-se a todos os grupos com assento parlamentar, na mesma proporção, sem atender aos resultados eleitorais. E sendo a esquerda composta por inúmeras vozes, a posição de um governo de direita acaba claramente abafada.

Curiosamente já não é assim com o futebol! Aí, a mentalidade é diferente e só se fala nos grandes clubes, naqueles que têm mais adeptos!

Enfim, são os critérios da república.


Saudações monárquicas

quarta-feira, dezembro 17, 2014

Não, não podemos!

Não podemos mudar o que quer que seja, isto é de facto muito pequeno, aqui não existe qualquer oposição, política, ideológica ou outra. Na hora da verdade aparecem todos juntinhos na fotografia! E não façam caso dessas guerras diárias, do mata e esfola, porque são afinal guerrinhas do alecrim e manjerona! Também não vale a pena terçar armas por ninguém, contra ninguém, porque amanhã descobrimos que são amicíssimos! Desde longa data! Desde o berço, talvez!

Cesse (enfim) tudo o que a musa antiga canta que outros valores mais altos se levantam. Pois é, não tinha percebido, foi o dinheiro para os estádios, dinheiro que foi esvaziando o erário público… mas que deu votos! Foram possivelmente outras trocas e benesses que desconhecemos, e são agora os direitos televisivos! O tal tratado de Tordesilhas regional que justifica tudo! Que fez as pazes entre o norte e o sul, entre Benfica e Porto! Embora seja já o fundo do tacho, ainda há muito dinheiro em jogo, e esse é um aspecto que parece não escapar a ninguém. Incluindo, segundo rezam as crónicas, ao ex-primeiro ministro disto tudo!

Acordei para a realidade, a república portuguesa só consegue viver em união nacional. Do défice, da corrupção, do branqueamento, etc. E quando acontece alguma coisa, ninguém sabe de nada, ninguém é responsável por nada, está tudo inocente. O que acaba por ser verdade.


Saudações monárquicas  

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Comissão de inquérito ao regime!

Deslumbrados com o poder inquisitorial que a lei lhes faculta, convictos de que falam em nome dos portugueses, os deputados nem se apercebem de que são eles os verdadeiros inquiridos! Mas já lá vamos. Antes do mais há que reconhecer que as comissões de inquérito seriam úteis e um serviço ao povo português se não fossem aquilo que hoje são - um pretexto para prolongar a luta partidária. É assim que assistimos no caso BES a um facto insólito: - a esquerda quer responsabilizar o Banco de Portugal e o Governo pela falência do Banco, enquanto a direita se preocupa em defender o Governo e o Banco de Portugal, responsabilizando os banqueiros pelo sucedido! Quem um dia fizer a história destes dias ficará por certo muito confuso.

Mas o que interessa aqui registar é o seguinte: - as leis quem as faz são os deputados, deputados que assim bem poderiam moderar o seu furor inquisitório, guardando alguma energia para mudar o regime que pelos vistos não funciona. Poderiam começar por eles próprios, acrescentando, por exemplo, maior legitimidade aos seus mandatos. Os portugueses não os conhecem, não os elegem directamente, em termos práticos estão ali por terem a confiança dos chefes partidários. É curto... e dá nisto.


Saudações monárquicas

quarta-feira, dezembro 10, 2014

O campeonato dos bancos falidos!

Em directo na ARTV, assistimos a um jogo entre dois buracos financeiros, BES e BESA, um cá, outro em Angola. O de cá, grande accionista da SAD do Benfica, o de lá, apregoado salvador da SAD do Sporting, e a bola girava de uma bancada para a outra sem que nenhum dos deputados ousasse interceptar a jogada!

Dir-se-á que se tratava de poucos milhões quando comparados com os biliões desaparecidos! Ainda assim não nos esqueçamos que houve muita gente, nomeadamente pequenos accionistas, que ficaram sem nada!

Mas o que se há-de fazer, o futebol é tabu em Portugal, ninguém o quer enfrentar, muito menos pôr na ordem. Pão e circo sempre foram os remédios das ditaduras. Sejam elas 'democráticas' ou não.


Saudações monárquicas  

terça-feira, dezembro 09, 2014

O medo da lógica!

Com a serenidade habitual o Duque de Bragança disse há pouco tempo na televisão uma verdade indesmentível: - os portugueses sofrem da falta de lógica! São deseducados (desde a escola) nesse sentido e quando perante todas as evidências se avizinha a conclusão inevitável, fogem e refugiam-se em argumentos mais do que pueris. No fundo não acreditam na verdade mas naquilo em que querem acreditar.
  
Eu tenho a minha opinião que isto não funciona assim por acaso. Mais, acredito, com toda a lógica, que este tipo de mentalidade interessa sobremaneira aos manipuladores de opinião que vêm sustentando o regime republicano. Veja-se por exemplo o caso da bandeira dita nacional e nas patranhas, facílimas de desmontar, que lhe andam associadas! Patranhas que atravessaram as três repúblicas que já levamos!

Toda a gente sabe e percebe que a cor verde e rubra não tem nada a ver com a esperança nem com o sangue derramado, mas sim com as cores da bandeira da carbonária, braço armado da maçonaria que ajudou a implantar a república. Mesmo assim os portugueses não querem saber disso para nada e preferem acreditar numa qualquer história da carochinha!

Sintomática também é a perspectiva geral sobre o artigo 288 da constituição que impõe o regime republicano para a eternidade! Um absurdo democrático que os portugueses aceitam como natural sem se aperceberem sequer (como bem lembrou o Senhor Dom Duarte) que isso equivale (em termos lógicos) à condenação de todos os regimes monárquicos! Nem mais nem menos que os regimes dos países mais democráticos e mais desenvolvidos da Europa! Para não falar do regime que nos fez e estruturou como povo independente!

Mas isto os portugueses não percebem ou têm medo de perceber!


Saudações monárquicas 

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Hoje é feriado!

Bom romeiro, tu que percorres os caminhos da verdade, diz-me:
A justiça está a funcionar?

- Ainda não. É certo que mudou o Procurador, agora uma mulher, é certo que a ministra da justiça quer combater a impunidade, e é verdade que o Presidente do Supremo não é o mesmo, mas ainda é cedo para a esperança! Verás isso quando os sucessivos recursos chegarem à Relação.

E as leis, bom romeiro, acreditas nelas?

- Não, não acredito. Até agora visam apenas proteger os interesses de quem as faz. Estou a falar do poder político e de quem o controla. O estado português é dos mais garantísticos da Europa, senão do mundo, e mesmo assim repara no coro de lamentações a favor dos direitos dos arguidos! Se forem da nomenclatura, claro. Nota bem que o excesso de garantias apenas favorece os poderosos. Pois são eles que têm os meios para os infindáveis incidentes e recursos.  

Queres então dizer que a badalada separação de poderes não existe?

- Quero. Podes verificar isso mesmo na existência e composição do chamado tribunal constitucional! Há juizes nomeados pelos partidos. Não vale a pena acrescentar mais nada.

Romeiro, será isto o fim do regime? A alvorada da independência?

- Como te disse e repito, ainda é cedo para a esperança!


Saudações monárquicas