Os países socialistas proibiam as
greves com o argumento singelo de que se o estado é uma emanação dos
trabalhadores e o patrão de tudo é o estado, não faz sentido fazer greves
contra si próprio. Era assim na união soviética, era assim em toda a Europa de
leste e deve ser assim na Coreia do Norte.
Daqui se conclui que uma greve
contra o patrão estado, como por exemplo a da TAP, só pode ser analisada no
contexto de uma luta (de classes!) para impor um estado socialista. Estado socialista
que ainda não existe, apesar da constituição, mas segundo os seus promotores,
urge estabelecer.
A esta luz, digamos, paradoxal,
talvez se compreendam as greves natalícias e o desprezo dos dirigentes (inter)
sindicais, quer pelos danos causados às próprias empresas, quer à economia em
geral! E isto tanto vale para os transportes, como vale para a saúde ou para o ensino
público.
A cereja no bolo (e a desordem
geral) seria uma greve na polícia, e já agora, um golpe nas forças armadas!
Impossível por enquanto. Enquanto a união europeia não autorizar… nem pagar. Só
por isso.
Saudações monárquicas
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