sexta-feira, fevereiro 22, 2013

O ‘da’ que afinal era ‘de’!

Por conveniência sabe-se lá de quem, o ‘de’ saiu de Belém, devidamente promulgado, dirigiu-se ao Diário da República e sofreu aí uma pequena operação plástica: - passou de ‘presidente de câmara’ a ‘presidente da câmara’, abrindo assim a porta a novas candidaturas (a uma câmara perto de si!) dos velhos dinossauros autárquicos! Uma beleza!


Porém, inesperadamente, soube-se hoje a notícia, a desconformidade terá sido descoberta em Belém, ou não fosse ali o lugar dos descobrimentos! E agora?! Bem agora, vai ser um torvelinho de desculpas e encolher de ombros de todos aqueles que juraram a pés juntos que o espírito da lei era… outro! Que não é.


Pela minha parte só posso dizer o seguinte: - Abençoado ‘de’… que te descobriram! E já agora, perguntar - quem terá sido o responsável pela troca?! Afasto o acordo ortográfico do rol dos suspeitos - porque nesse caso seria présidente ‘di’ câmara. Quem terá sido então?!




Saudações monárquicas


Nota da redacção: - A troca terá sido (afinal) ao contrário e só a transcrição do artigo em causa poderia esclarecer o sentido de uma e outra versão. Não vou perder mais tempo com isso até porque cabe aos partidos representados na assembleia da república assumirem (aqui e agora) o verdadeiro espírito da lei. Eu sei bem o que faria.

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Certidão de Registo Criminal

Proponho que, a partir de agora, todo e qualquer candidato a governante seja obrigado a apresentar no Parlamento, em sessão pública, o seu cadastro criminal. Se estiver limpo, e se ninguém (ali) apresentar qualquer prova em contrário, o candidato será governante até ao fim do respectivo mandato. Livre de insinuações e suspeitas. Suspeitas cuja publicidade ou denúncia seria proibida e fortemente penalizada. Refiro-me aos seus autores e propagadores. Findo o mandato, seria então aberta a caça ao ex-governante, podendo o mesmo ser processado e exemplarmente punido, se fosse caso disso.


Com esta proposta pretendo antes do mais reduzir a despesa do estado, reduzindo ao mesmo tempo quer o défice quer os juros da dívida. E as poupanças seriam muitas: - poupar-se-iam em primeiro lugar os contribuintes a um rol de gastos inúteis - investigação, tribunais, advogados, papel, tempo de antena, etc., uma vez que a questão de fundo tem a ver com a baixa política, ou seja, com a intriga partidária; poupava-se na inteligência dos portugueses, dispensando-os de assistir a folhetins baratos e sempre com o mesmo desfecho; e aumentavam-se os índices de produtividade da nação, que assim teria mais tempo para se dedicar a coisas úteis. E o governo talvez pudesse governar!


A bem da nação…




Saudações monárquicas




Nota básica: É que se não arrepiamos caminho qualquer dia só os inimputáveis é que aceitam ser governantes.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

A prova provada!

Quando faço o meu exame de consciência (de vez em quando) gosto de testar as minhas opiniões, especialmente aquelas que podem causar algum arrepio aos leitores mais sensíveis. É o caso do postal – ‘Filhos da nação’ - onde afirmo (desassombradamente) que a bandeira verde rubra (dita nacional) ostenta as cores da ‘sonhada’ união ibérica! Sonhada pelos republicanos, entenda-se. Sonho (ou pesadelo) que continuam a acalentar (hoje) afirmando-se federalistas sem qualquer pudor! Federalismo que há-de passar inevitávelmente por Madrid.

E para que tudo fique clarinho como água nada melhor que pôr a falar sobre o assunto os próprios republicanos (ou ex-republicanos) pois como se sabe, ‘zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades’. Reportemo-nos então ao que escreveu (à época) Homem Cristo (Pai) – que pertenceu ao directório do Partido Republicano - sobre as origens (e significado) do verde e encarnado da actual bandeira:



“Em 1873, ao ser proclamada a República espanhola, já os nossos redentores estavam divididos em três grupelhos: os democratas, os republicanos moderados e os federais. Foi este último que fundou o Centro Republicano Federal que teve por órgão na imprensa O Rebate. A vida desta gazeta, dirigida por Carrilho Videira e redigida por Magalhães Lima, Silva Pinto e Sérgio de Castro, foi, como a de todas as outras, tão atribulada que em 17 de Dezembro de 1873 se viram os amigos do periódico coagidos a dar-lhe um benefício no Teatro do Príncipe Real, em Lisboa. Entre outros tomaram parte na festa Oliveira Marreca, Latino Coelho, Sousa Brandão, Luciano Cordeiro, Elias Garcia, Bernardino Pinheiro e Osório de Vasconcelos. Gomes Leal colaborou com duas poesias, Mundo Velho e Tributo de Sangue, recitadas por Silva Lisboa, que apareceu no palco acompanhado por uma criança vestida de verde e escarlate, com uma bandeira vermelha na mão direita e um número d’O Rebate na mão esquerda.

Eram essas as cores da bandeira federal, isto é, da bandeira ibérica. Este pormenor é curioso e explica a preferência dada pela República do 5 de Outubro às cores verde e escarlate sobre as cores azul e branco. Como toda a gente sabe, foi Teófilo Braga o mais renhido defensor, depois do 5 de Outubro, da cor verde e escarlate. Ora Teófilo Braga foi sempre federal. Isto é, sempre partidário da incorporação de Portugal na Espanha ou – que outro nome não tem, empregue ele os sofismas que empregar – da perda da independência nacional. Ele e quase todos os republicanos portugueses. Por isso ele e quase todos quebraram lanças pela cor verde e escarlate, em todo o tempo a sua cor amada, a sua cor dilecta” (revista Ideia Nacional, nº 12, 24-IV-1915, pp. 378-379).



Como se queria demonstrar.



Saudações monárquicas

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

As funções do estado e a grande mentira!

Lavra grossa polémica sobre as funções do estado, a esquerda indigna-se, empertiga-se, o governo tenta, mas não consegue, a confusão instala-se, de propósito, as mentiras do regime fazem o seu caminho. E nós, nisto!


Vamos lá ver: - as funções cometidas à comunidade (erigida em estado) são muitas, são imensas, delas se excluindo evidentemente aquelas que têm caráter eminentemente individual, como respirar, a higiene pessoal, comer, etc. A alimentação nacional é outra coisa, porque essa já é uma função do estado. O que não quer dizer que a mesma não possa ser feita em casa de cada um, na cozinha, evitando-se assim a cantina pública. E evitando ao mesmo tempo que os cozinheiros se tornem funcionários públicos. O mesmo se diga para as outras profissões, incluindo trabalhadores dos transportes, calceteiros, professores, enfermeiros, médicos, etc. Ou seja, não se vislumbra qualquer vantagem (para a comunidade) que as pessoas que asseguram a maioria das funções do estado sejam funcionárias públicas. Ainda por cima, com direitos e deveres diferenciados de trabalhadores que prestam os mesmos serviços, mas que não são funcionários públicos! Não sei se me faço entender!


Cá para mim, o vínculo entre função do estado e funcionário público só deve existir em se tratando de: - forças armadas regulares, forças policiais, juizes, e um restrito grupo de trabalhadores da administração central do estado. Comissões de serviço (em casos pontuais ou excepcionais) é outro assunto e não exige vínculo.


O contrário disto e nos tem levado à falência (porque todos querem ser funcionários públicos) é o que existe agora! Situação que pelos vistos ninguém consegue mudar!


A continuarmos assim, talvez fosse preferível, por ser mais coerente (e mais barato) assumirmos de vez o modelo coreano, fardados de cotim e bandeirinha na mão!




Saudações monárquicas

sábado, fevereiro 16, 2013

Um país de excessos!

Se Portugal fosse um teatro, se o drama ou a comédia fossem sujeitos a uma crítica fina, (como agora se diz), eu diria que existem demasiados actores a representarem o mesmo papel e o mesmo personagem!

E qual é esse personagem tão do gosto nacional! É fácil de adivinhar, basta pôr os olhos no palco e logo se descobre ‘o funcionário público’ em todo o seu esplendor! Imensas vozes, imensas entradas, imensas deixas, para usar uma linguagem mais de acordo com a arte. Ele é o bloco de esquerda, ele é o partido comunista, eles são ‘os verdes’, ele é o partido socialista, ele é (pelo menos foi) o chamado partido social democrata, e depois são, como é óbvio, todos os sindicatos que se prezem, a começar na UGT e a acabar (em grande) na Intersindical! É caso para respirar fundo e deixar escapar um longo… ‘uff’! Para concluir logo de seguida: - tamanha representação traz água no bico e mais não posso dizer, a não ser… pobre orçamento de estado! É que os impostos, assim, não descem. Ai não descem não.



Saudações monárquicas

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Os filhos da nação!

Os filhos da nação são aquilo que temos, melhores ou piores, não temos outros. Convinha portanto ensiná-los o melhor possível, convinha acabar com as mentiras e com a propaganda, que em nada contribuem para respectiva formação.



Na escola, os filhos da nação continuam a ser enganados pelos professores, também eles já enganados pelos professores dos professores! Logo desde tenra idade! Ao nível da terceira classe! Assim, por exemplo, quando se ensina qual o significado das cores da bandeira nacional (o verde e o encarnado) lá vem a mentira piedosa e ridícula: - que o verde significa a ‘esperança’ e que o encarnado significa o ‘sangue derramado pelos portugueses’! Como se a esperança não fosse comum a todos os povos, como se o sangue derramado fosse um exclusivo português! Como se a esperança e o sangue fossem sinais distintivos da nossa identidade!


Claro que não são. E ficamos sem perceber por que razão o verde da esperança há-de ser mais pequeno que o encarnado do sangue! Com historietas deste género não é de admirar que as criancinhas se tornem obtusas e ainda mais infantis quando crescerem.



E a verdade pura e dura sobre a bandeira já a expliquei aqui inúmeras vezes: - trata-se de uma bandeira partidária, imposta aos portugueses pelo partido republicano em 1910, e as cores são nem mais nem menos que as cores da bandeira da carbonária, braço armado da maçonaria. O que simbolizam essas cores?! Pois bem, o verde (mais pequeno) simboliza Portugal numa idealizada união ibérica. O encarnado simboliza Castela, nessa mesma união. Nada mais simples. Custa assim tanto dizer a verdade?! Claro que custa, porque quer o verde quer o encarnado nada têm a ver com as cores de Portugal. Nada tem a ver com o azul e branco que o Fundador (Afonso Henriques) ostentava. Azul e branco que são de facto as cores e o símbolo da nossa independência.


Tudo o resto é propaganda enganosa.




Saudações monárquicas




Nota básica: “O símbolo é o nada que é tudo”. Quando o renegamos, ficamos sem nada, e o fim está próximo.

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

A fuga!

A fuga para a frente (própria de regimes falidos e sem qualquer estratégia) está na ordem do dia! Grandes impulsionadores deste movimento, essencialmente demissionário, são naturalmente os socialistas! Socialistas de todo o mundo uni-vos que alguém há-de tomar conta de vós! Quem?! Para já essa nebulosa chamada ‘federalismo’! A seguir, aquilo que normalmente vem a seguir, a desilusão e a dependência elevadas ao quadrado. E lá os vimos no ponto de encontro, sorridentes, Seguro e Ségolene, real sem realeza, que a França contenta-se hoje, tal como nós, com falsas dinastias. Dinastias do tipo: - mulher que sucede a ex-marido e vice-versa! Coisa triste.

Mas voltemos à fuga. E no preciso momento em que a Inglaterra (nossa visceral aliada) se afasta da união europeia (e do federalismo), eis que surge Seguro a reafirmar (triunfante!) o seu entranhado federalismo! É claro que isto só pode querer dizer que Seguro não tem qualquer noção da história de Portugal! Tão pouco tem qualquer ideia para Portugal! A não ser a ideia de protectorado. Só não disse se prefere que a capital seja Madrid, Paris ou Bruxelas!

Ora bem, para isto, não precisamos de Seguro para nada. Dos socialistas, idem. Podem finar-se que não fazem falta nenhuma.

Para isto… basta continuarmos à deriva.



Saudações monárquicas

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Jaime Neves, fronteiro de Abril!

O interregno é um tempo de esquecimento, um tempo morno, de pequenos lances, poucos cometimentos, meias verdades, muitas mentiras, um tempo em que todos vivem bem com o mal dos outros. Os princípios ficam a meio, a Pátria é conceito abandonado, as novas gerações não a reconhecem. Não a reconhecem porque não traz segurança, não dá emprego, não está nas prateleiras dos hipermercados, não se ouve nos hi-phones!


Jaime Neves é um desconhecido. Curiosamente, apenas a esquerda o identifica, foi um adversário. A direita não existe, nem na memória, nem no pensamento.


O antigo comando morreu recentemente de forma discreta, não houve estremecimento nacional. No seu tempo, quando defendíamos o império, conheci-o, um breve encontro em Setúbal, partia ele para mais uma missão em África. Alguns anos mais tarde, em Novembro de 1975, defendeu a liberdade de todos contra ‘as liberdades’ de alguns. Contra as liberdades de Álvaro Cunhal! Venceu. Entretanto o país foi vencido. Essa a razão por que não houve um voto de pesar unânime na assembleia da república!


O interregno continua.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Perder a paciência

Estamos a chegar ao limite da paciência e não é própriamente contra o governo, é contra a oposição! Então não querem lá ver que o parlamento também faz greve?! Sim, a oposição fez hoje greve, recusando-se a discutir a reforma do estado! Bem sabemos porquê. A verdade é que este estado lhes agrada e a razão é simples: - trata-se de um estado socialista, governado em alternância por sociais-democratas e socialistas, um estado recheado de funcionários públicos e semi-públicos, onde portanto ninguém quer mexer. Passos, uma boa surpresa, insistiu, explicou que era preciso reduzir a despesa de forma sustentada para o futuro, uma evidência que os 'grevistas' não querem ver, nem querem mudar.

Aqui chegados, é preciso esclarecer os senhores deputados grevistas do seguinte: - num país socialista as greves estão interditas a todos aqueles que vivem do orçamento de estado. Pois sendo o estado pertença do povo não faz sentido que o povo faça greves contra si próprio! Os trabalhadores privados, sim, esses podem fazer greves. Mas é claro que não fazem. Porquê?! Porque têm um patrão mais exigente. Para bom entendedor...

Saudações monárquicas