terça-feira, novembro 29, 2016

Deslumbramento real

Com o dono da casa entre os convidados, o feitor de serviço abriu os salões do Paço dos Duques de Bragança ao rei de Espanha! Foi uma recepção festiva e no final cantou-se o fado. Um fado próximo do flamenco, tremendista, pouco perceptível aos ouvidos lusitanos mas que deve ter agradado a suas altezas. A população, como é costume, acorreu entusiasmada a saudar Filipe VI. O actual feitor, da linhagem dos grandes feitores desta terra, estava visivelmente satisfeito pois conseguiu em pouco tempo prestar contas à Rainha de Inglaterra e ao Rei de Espanha! É obra!



Saudações monárquicas

sexta-feira, novembro 25, 2016

Síria - ponto final numa mentira!

Por cima da propaganda do ocidente, nas trevas de um inferno real o testemunho da Irmã Guadalupe iluminou a verdade sobre o conflito na Síria!
Tal como muitos desconfiavam mas não diziam o que se passa em Alepo é apenas mais um episódio de uma guerra suja imposta pela administração americana (e seus aliados) a quem se recusa seguir a sua cartilha. Dela fazem parte conhecidas palavras de ordem como – ‘democracia’, ‘primaveras árabes’, ‘rebeldes’ , ‘oposição moderada’ – palavras domesticadas ao serviço de uma estratégia cujos contornos e benefícios o mundo tem hoje muita dificuldade em compreender! Objectivamente gerou mais mortes, mais terrorismo e mais refugiados! É caso para dizer: - pior era impossível!

É isto que qualquer pessoa pode concluir do testemunho de uma freira católica que viveu e sofreu estes últimos quatro anos em Alepo.

segunda-feira, novembro 21, 2016

Passos e a direita!

É estranho que me lembre de Passos e não de Assunção Cristas quando me refiro ao eleitorado mais conservador! À sua orfandade no que respeita a ter um líder! Já não é tão estranho quando vemos a campanha acirrada que lhe movem tentando desacreditá-lo, a ele e à sua política. E vão conseguindo porque Passos Coelho tendo muitas características para encabeçar um movimento que rompa definitivamente com a pequena politica comandada de Bruxelas, nunca o fez nem fará. Ou se o fizer será uma completa surpresa, até para ele!

Formatado nas juventudes partidárias, intoxicado pelas ideologias da moda, incapaz de resistir e dizer não à agenda social fracturante, vai girando em torno das décimas do défice, das teorias do crescimento, sem um rasgo político que o catapulte para outro patamar. Um patamar que traga esperança a quem está farto de geringonças e mentiras. Enquanto não for capaz de representar os interesses dessa gente desiludida, gente que não berra na televisão mas vai engrossando os valores da abstenção, enquanto não perceber isso, é o seu futuro político que fica comprometido. Será traído por todos, a começar pela união europeia! E é pena, porque a sua seriedade destoa do geral e é dum político sério que Portugal neste momento precisa.



Saudações monárquicas

sábado, novembro 19, 2016

A vitória da raspadinha!

De sorriso aberto o governo das esquerdas exibe os números do terceiro trimestre como aquele jogador que entra e sai do quiosque com raspadinhas na mão! Quando os amigos o questionam sobre a probabilidade ínfima em ganhar alguma coisa, ele responde triunfante - ´pois eu farto-me de ganhar’! A frase fica no ar e os amigos, depois de ouvirem o relato de uma série de vitórias, acabam por se render à sorte do amigo! Quanto ao predestinado, esse continua a raspar convencido que a raspadinha foi feita só para ele!

Noutro quadrante os seres intermédios, aqueles que não são nem uma coisa nem outra, aparecem na televisão a vender raspadinhas para ‘endireitarem o mundo’! Os destinatários destes bilhetes são sempre os mesmos – são aqueles que têm algo a perder!* E com medo de perder tudo são obrigados a ir a jogo!

Até quando?! Até que a união europeia queira. É ela a dona do casino em que isto se transformou.



Saudações monárquicas



*Refiro-me àquela faixa da população que não pode fugir aos impostos e que não vive de amigos.

sexta-feira, novembro 18, 2016

Os intocáveis!

Temos seres intermédios, fora do circuito, que não são inquilinos nem proprietários, mas habitam em casas aparentemente normais! Seres que fazem leis e que lançam impostos sobre a população. Seres que mexem nas rendas e nos valores do IMI com grande á vontade e satisfação! Seres talvez inimputáveis!

Temos potenciais gestores e administradores da coisa pública que por pudor, por serem tão pobres se recusam a declarar os seus rendimentos! E já tivemos pior. Temos um tribunal constitucional… É uma doença que ataca as cliques e os grupos de pressão que numa aurora de Abril assaltaram o Estado. Aliás a propagação das cliques é uma certeza republicana.

E temos príncipes! Só quando morrem é que descobrimos que existiam entre nós. Em vida os nossos olhos impuros e plebeus não os viam!

E a frase da semana é: - “Esperar que o diabo apareça é não conhecer as suas manhas” João Pereira Coutinho in CM de 18/11/2016.




Saudações monárquicas 

quarta-feira, novembro 16, 2016

Os cães ladram…

Mas a caravana passa! De todos os canis, dos mais conhecidos aos menos conhecidos, saem cães! De vários tamanhos, raivosos, que ladram e ladrincham, também rosnam ou uivam virados para a lua! Sentem ou pressentem que os ventos da história mudaram, e agora até que o vento mude outra vez… Houve alguém que disse que a segunda guerra mundial já acabou, mas a primeira ainda não! É por isso que os cães ladram!

Falando agora dos donos dos cães informo que passei a ler os seus (desesperados) artigos de opinião! Compro até jornais que não comprava só para ter o prazer, sádico talvez, de os ler. Meu Deus, e como sofrem! Sofrem porque adivinham, com ou sem Trump, que a manjedoura que os sustenta tem os dias contados. É a vingança do sistema. Os excluídos do sistema estão a usar o sistema para o denunciar e destruir. Ainda há quem pergunte - mas qual sistema?! Se há perguntas reveladoras esta é uma delas…

Deixando para trás as reticências (e a canicultura) eis-nos enfim virados para o nosso destino – o mar! Para o ‘sistema’ o mar tem servido apenas para dar uns mergulhos e fazer surf! Para estes percebo que seja uma enorme contrariedade olhar para ele de outra maneira. Para mim é uma grande oportunidade para cumprirmos Portugal.



Saudações monárquicas

domingo, novembro 13, 2016

A história revisitada!

Puxo pela memória, cruzo os dados e o meu motor de busca leva-me aos finais do século dezanove! Dom Carlos tinha chegado ao poder. Insisto na geografia, na irremediável geopolítica, e no ecrã surge a enorme dívida portuguesa! E surge também a necessidade imperiosa de a renegociar! As nossas colónias seriam a garantia. Os interessados em comprá-la eram basicamente dois – a Alemanha, potência emergente, e que ambicionava ter uma posição em África e a Inglaterra que não queria concorrência naquele continente. O governo português, imprevidente, de vistas curtas, esqueceu-se da geopolítica, esqueceu-se da velha aliança atlântica, e aproximou-se da Alemanha. Londres avisou Portugal, mas o governo português ignorou os avisos até que veio o ultimato. O ultimato e uma série de consequências negativas que ainda hoje sofremos.

O tempo passou entretanto, já não preciso da memória, nem do motor de busca, basta-me olhar a realidade! Estamos em 2016, a Inglaterra afastou-se da união europeia, Trump venceu nos Estados Unidos, e nós recebemos ordens de Bruxelas (leia-se, da Alemanha) através de um governo imprevidente e de vistas curtas. A dívida é descomunal e já não temos colónias! Vamos renegociá-la com quem?! A troco de quê?! Da independência obviamente.

Escrevo isto poucos dias depois de ter sido inaugurada uma estátua ao Santo Condestável herói de Aljubarrota e símbolo da nossa independência! Não por acaso, o monumento fica defronte da Igrejinha de São Jerónimo e à vista da Torre de Belém. Diz-se inclusivé que foi ali, em São Jerónimo (ou numa capelinha próxima) que Vasco da Gama rezou antes de embarcar para a Índia. São sinais do destino. É a história à nossa procura!



Saudações monárquicas

sábado, novembro 12, 2016

O bigode do Hitler!

Se há ornamentação capilar que anda sempre a mudar de cara é o bigode do Hitler! Ainda ontem estava afixado na Ângela Merkel mas depois das declarações da chanceler alemã sobre os resultados das eleições americanas, o dito bigode voou imediatamente para a cara do novo presidente! E Ângela, de repente, passou a ser o símbolo da luta contra os nazis, contra o fascismo, contra todas aquelas palavras (de ordem) que servem a propaganda da esquerda internacional. Nada que nos surpreenda. Como também não é surpreendente que os manifestantes e os motins que vão acontecendo nos Estados Unidos sejam encarados pela comunicação social como naturais, democráticos, por parte de ´jovens em estado de choque’! Fosse outro o resultado eleitoral e fossem outros os manifestantes aposto que seriam apelidados de perigosos racistas e nazis! Resumindo e concluindo: - ou Hitler tem muitos bigodes ou então, para os ‘democratas’, a democracia só vale (e só interessa) quando são eles a ganhar!



Saudações monárquicas

quinta-feira, novembro 10, 2016

"Os bois pelos nomes"!

Vejamos então quem ganhou e quem perdeu as eleições americanas?! Sem sofismas, sem análises clínicas. Vamos, como diz o povo, chamar ‘os bois pelos nomes’!

Eis o elenco dos perdedores sem preocupações de ordem alfabética:

A esquerda em geral e os jacobinos em particular. Os ‘casamentos gays’ e outras aberrações do género. As quadrilhas que assaltaram o estado devidamente representadas nas várias ‘dinastias republicanas’. Toda a comunicação social. Os europeus que não querem pagar as suas despesas. Os ‘negócios da China’ e outras engenharias similares. Etc. Etc.etc.

Quem ganhou: - O homem vulgar, ‘deplorável’, desempregado de longa duração por ser ‘pouco qualificado’ , temente a Deus por ser ‘atrasado’ e que tem saudades do ‘sonho americano’ por ser ‘reaccionário’. Foi ele que desencadeou, ‘sem saber e contra os seus interesses’, todo este terramoto ao votar num candidato ‘populista’!



Saudações monárquicas

quarta-feira, novembro 09, 2016

O país a alka-seltzer!

Nas ruas, nos quiosques, nos cafés, por todo o lado, notei um ar suspeito, enjoado, e resolvi saber o que se passou?! A resposta invariável: - o Trump ganhou! Uma mãe que passava de bebé ao colo desconfiou do meu sorriso e avisou-me: - vai começar uma guerra mundial! Isto passa-se no concelho de Almada e dá para ver o mal que a televisão anda a fazer às pessoas. Tentei explicar que os americanos tinham dois candidatos e decidiram escolher o que acharam que  era melhor para eles. Arrisquei ser insultado quando lembrei que nem todos têm a sorte de ter um Marcelo. E fui-me embora a pensar nas boas marés e nos ventos da história que sopram agora de feição! E se a vitória de Trump contribuir para afastar a esquerda do poder por essa Europa fora, então esta eleição já serviu para alguma coisa!


Saudações monárquicas

segunda-feira, novembro 07, 2016

Depois de amanhã...

Depois de amanhã continuarei a ser monárquico, revigorado com as mais recentes experiências republicanas, nomeadamente o carnaval americano, retrato exemplar de um regime teórico que na prática é aquilo que é! Entretanto pareceu-me ouvir falar de democracia! Devem ser os mesmos que confundem a dita com algum detergente que lava tudo até as nódoas mais difíceis! Será?! Será que alguém acredita que amanhã vai ser escolhido o representante de uma nação, um símbolo de unidade, ou qualquer coisa parecida?!Por muito que uma constituição histórica se esforce, e esforça-se, por muito que valha um juramento sobre a Bíblia, e vale, ainda assim é curto, muito curto, a representação fica muito aquém da monarquia. E é triste ver tanta gente atrás de uma 'dinastia republicana', desta vez são os Clinton, numa orgia de gato por lebre que só visto! Não gosto de gato mas do que eu não gosto mesmo é de ser enganado.


Saudações monárquicas

sábado, novembro 05, 2016

Fadinho orçamental

Quanto é que orça não sei!
Orças tu e orço eu!
Ando no vira e virei
Não sei quantos orçamentos
São dez milhões de jumentos
Mais os trocos que te dei
Quanto é que orça não sei!
Nem isso me importa agora
Qualquer dia vou-me embora
É sempre a mesma cantiga
E haverá sempre quem diga
Que mil saudades deixei!

(Quanto é que orça não sei!)



Saudações monárquicas

quinta-feira, novembro 03, 2016

A direita fez isto, fez aquilo, etc.!

A gente ouve estas frases, vindas do lado da geringonça, esforça-se por descobrir a direita no hemiciclo mas não a descobre! Ou só a descobre na versão original, revolucionária, recuando no tempo e na revolução. Os jacobinos sentaram-se no lado esquerdo e os montanheses do lado direito. Mas eram todos de esquerda na acepção ideológica do termo. Para os definir é preciso começar pelo princípio. A direita como tal não existia, surge como reacção aos dislates revolucionários. Reage revelando o sentido da história, o caminho da tradição. O que propõe é uma democracia plena, adulta, onde a vontade dos antepassados também conta. Tal como a dos vindouros Por essa razão não destrói a herança, antes pelo contrário, conserva-a, aprende com ela. A direita sabe para onde vai porque sabe de onde veio. Esta direita não existe hoje no parlamento português, portanto só por um lamentável equivoco se pode culpar a direita por isto ou por aquilo! Aliás a actual constituição de esquerda, vista e revista inúmeras vezes, nunca permitiria que um governo de direita pudesse aplicar o seu programa. Concluindo, chega de mentiras! Se querem continuar a ser um país coxo ao menos tenham a decência de não se queixarem da perna que não têm!


Saudações monárquicas

quarta-feira, novembro 02, 2016

Viva a pequena união soviética lusitana!

Lê-se - o governo falha na redução de funcionários públicos. Tinha prometido a Bruxelas, eram menos cem milhões na despesa, Bruxelas nunca acreditou, nem nos números nem na redução, e para sermos justos o ministro das finanças também não. Aliás não é essa a política da esquerda. A esquerda tem no seu programa nacionalizar tudo incluindo as pessoas. Pode recuar pontualmente, um passo atrás, mas logo que puder, dará dois passos em frente. Em épocas de crise nem pensar, E se vier a abundância, mete-se licença sem vencimento, guarda-se o lugar e toca a fazer uns biscastes no privado. Nestas alturas o privado paga mais. Volta a crise, recupera-se o lugar no estado. Daí que seja impossível reduzir o funcionalismo público em Portugal. A única forma de poupar alguma coisa na república já foi inventada por Salazar. Dêem cá o cofre, tragam-me as facturas, todas, eu é que decido o que se gasta e o que não se gasta. Não é própriamente um método muito abonatório para o país em causa, seria preciso encerrar por uns tempos a assembleia, umas férias grandes, o tempo das contas baterem certo. Os funcionários mantinham-se. Não sendo assim vamos enganando Bruxelas até ao dia em que Bruxelas nos desengane.


Saudações monárquicas