quinta-feira, novembro 28, 2013

Soares e a sua obra…

Anda o patriarca do regime muito zangado porque afinal as coisas não podiam correr pior! Mas Soares, e os seus apaniguados (ramalhos, ramalhetes e companhia) só não gostam dos efeitos, porque continuam (teimosamente) a amar as causas. Mas será apenas teimosia?! Não creio. O drama é maior, a religião que professam, a tríade jacobina - ‘liberdade, igualdade e fraternidade’ - tem sido um fiasco para os países que a abraçaram, e por consequência tem sido um fiasco para o mundo. A liberdade que proclamam (para tudo e mais alguma coisa) deu em droga, aborto, e servidão; a famosa igualdade criou as maiores desigualdades de que há memória no planeta; e a fraternidade, irmã, prima, filha, enteada das outras duas, não existe, nunca existiu… a não ser para os confrades. 
Portanto, nada a fazer, a não ser olhar para as causas, porque os frutos que recolhemos, e que tanto exasperam Soares, não podiam ser outros.


Saudações monárquicas  

quarta-feira, novembro 20, 2013

“Eu estou aqui…”

Este, o grito de guerra de Cristiano Ronaldo a cada golo que infligia aos pobres suecos, cuja equipa, homem por homem, fica muito aquém do preço milionário do onze português. Por isso não se entendem as dificuldades extremas no apuramento para o mundial que se realiza no Brasil. Num grupo onde a nossa selecção era indiscutivelmente a mais apetrechada. Mas nós gostamos de sofrer, faz parte da natureza do povo.
Felizmente, acabou bem. Até porque este é um mundial onde não podíamos faltar – a verdade é que (ainda) somos a potência colonizadora. Por muito que desagrade a muitos brasileiros e estranhamente a alguns portugueses.
Vamos então valorizar a vitória de ontem, sempre difícil, quando jogamos fora de casa e temos pela frente uma equipa modesta, é certo, mas combativa. Os portugueses que jogaram também o foram, pode dizer-se que deram o litro. E Cristiano Ronaldo, desta vez, esteve lá!


Saudações desportivas

terça-feira, novembro 19, 2013

Um país de costas…

A frase é de Pessoa quando se referia ao país refém de alguns ‘Costas’ de apelido. O alvo do poeta era na altura Afonso Costa, ídolo dos jacobinos, mas teria também em mente o Costa regicida, para não falar de outros, amados por poucos e detestados por muitos.
O meu alvo é mais recente, embora seja uma continuação, um novo capítulo da saga dos 'Costas', e o protagonista é um dos manos omnipresentes – o Ricardo! Jornalista, comentador, de tudo e mais alguma coisa, política, finanças, educação, saúde, especialmente da nossa, o homem não pára! Até que escreveu um livro! Um manual para percebermos o que se passa à nossa volta! Livro que mereceu, para meu espanto, uma crítica positiva de um jornal católico que subscrevo! Incrédulo, fui ler as gordas, fiquei esclarecido. VPV numa das suas crónicas no Público esclareceu o resto – se o ridículo matasse este Costa já era. Mas não mata e vamos ter que o aguentar, em cada programa da SIC, em cada notícia do Expresso, e finalmente, nas montras das livrarias e nos quiosques.
Fugir?! Emigrar?!
Já é tarde.



Saudações monárquicas 

quinta-feira, novembro 14, 2013

Assis… ‘Allons enfants de la Patrie…’

Este Assis é daqueles que não engana. O nome, inspirado, tem pouco a ver com o personagem. Trata-se de um jacobino eloquente, moderado até certo ponto, o pior é quando se toca no ponto! No ponto da famosa ‘liberdade, igualdade e fraternidade’, cartilha de todos os socialismos, desde os mais ferozes (na aparência), aos menos ferozes, também na aparência.
Ora bem, hoje, o que me faz perder tempo com Assis, é o facto de ele escrever num jornal que às vezes leio. E não devia ler. Refiro-me ao ‘Público’.

E para saber de Assis basta ler o seguinte: - “Se há batalha política que a esquerda democrática deve travar é precisamente esta, a da defesa da escola pública de inspiração republicana, indispensável à afirmação de uma comunidade de cidadãos livres e iguais”!

Cristalino! Com um senão! Não sabemos a que comunidade histórica se refere! Se à liberdade do paraíso soviético, se à fraternidade da primeira república, ou se à sistemática desigualdade que a escola pública (portuguesa) generosamente produz! Recorde-se, a propósito, o actual fosso entre ricos e pobres sem paralelo na Europa. Ou será ainda a nostalgia do invasor napoleónico que espalhou a liberdade e a igualdade de acordo com o seu alto critério! Sem esquecer a fraternidade.

Saudações monárquicas



Nota básica: A história ensina que com os socialistas no poder o Estado nunca diminui, cresce sempre. Quem o sustenta são os impostos. Quem lucra com a situação são os ‘donos da bola’. Para bom entendedor…  

sexta-feira, novembro 08, 2013

A greve geral como solução!

Ainda há dias, e pela boca do ministro da educação, ficámos a saber que se estivéssemos um ano em casa, quietos, sem fazer ondas, essa seria uma boa solução para resolvermos o problema da dívida. Dívida que nos sufoca a todos no presente e há-de sufocar as gerações futuras.

Portanto esta greve geral da função pública é bem-vinda, inscreve-se nesse desígnio nacional, e só é pena que seja tão curta. Eu bem sei que a greve atrapalha a vida das pessoas que querem trabalhar, estudar, etc. Mas já imaginaram quanto poupávamos se as empresas públicas de transportes, por exemplo, que estão completamente arruinadas (e que todos os dias se arruínam mais) já imaginaram, dizia, se elas parassem um ano! Imaginem até que nem existiam! E que no seu lugar haveria outras empresas, mas privadas, concessionadas, seja lá o que for, mas cujos prejuízos não seriam da nossa conta! Já imaginaram!

E podem imaginar que o mesmo podia acontecer, por exemplo, na dita educação pública! Imaginem que aprender a ler e a escrever podia ser uma actividade que o estado garantia mas sem se envolver directamente no assunto. Ou seja, os professores não tinham que ser funcionários públicos e os conteúdos (impingidos às criancinhas) não tinham que ser laicos republicanos e socialistas! Já imaginaram o que se poupava, por um lado, e o que se ganhava, por outro!
Não sendo assim, o melhor é fazerem greve, poupa-se na electricidade, e poupam-se os alunos. Evitando, nomeadamente, que reproduzam, quando forem adultos, o erro que nos consome há larguíssimos anos.
Quem sabe não conseguíamos sair deste túnel onde nos meteram!


Saudações monárquicas

sexta-feira, novembro 01, 2013

De guião em guião…

Se eu deixasse falar o socialista que há em mim, diria: - não gosto de ter patrão, ninguém gosta, e se for para ter um, que seja o estado, do qual aliás sou accionista maioritário. Por isso ninguém tem legitimidade para me corrigir, ou sequer para me despedir. Só se houver eleições e ganhar um partido, que em campanha eleitoral, proponha (claramente) o fim da discriminação positiva que protege os funcionários públicos. Ora como todos sabem, esse partido não existe. Estou portanto, seguro. Passe o pleonasmo.


Saudações monárquicas