Ainda há dias, e pela boca do ministro da educação, ficámos
a saber que se estivéssemos um ano em casa, quietos, sem fazer ondas, essa
seria uma boa solução para resolvermos o problema da dívida. Dívida que nos
sufoca a todos no presente e há-de sufocar as gerações futuras.
Portanto esta greve geral da função pública é bem-vinda,
inscreve-se nesse desígnio nacional, e só é pena que seja tão curta. Eu bem sei
que a greve atrapalha a vida das pessoas que querem trabalhar, estudar, etc. Mas
já imaginaram quanto poupávamos se as empresas públicas de transportes, por
exemplo, que estão completamente arruinadas (e que todos os dias se arruínam mais)
já imaginaram, dizia, se elas parassem um ano! Imaginem até que nem existiam! E
que no seu lugar haveria outras empresas, mas privadas, concessionadas, seja lá
o que for, mas cujos prejuízos não seriam da nossa conta! Já imaginaram!
E podem imaginar que o mesmo podia acontecer, por exemplo,
na dita educação pública! Imaginem que aprender a ler e a escrever podia ser
uma actividade que o estado garantia mas sem se envolver directamente no
assunto. Ou seja, os professores não tinham que ser funcionários públicos e os conteúdos
(impingidos às criancinhas) não tinham que ser laicos republicanos e socialistas!
Já imaginaram o que se poupava, por um lado, e o que se ganhava, por outro!
Não sendo assim, o melhor é fazerem greve, poupa-se na
electricidade, e poupam-se os alunos. Evitando, nomeadamente, que reproduzam,
quando forem adultos, o erro que nos consome há larguíssimos anos.
Quem sabe não conseguíamos sair deste túnel onde nos
meteram!
Saudações monárquicas
1 comentário:
Parabéns! Estou "boquiaberto" perante tua inteligência: e se não chegar a mensagem a ti: é que eu tenha cometido algum erro, pois não estou ainda capacitado a mexer com essa "Geringonça" computadorizada, mas aprendi uma coisa na "Política" dos Blogs: quanto mais for verdadeiro; o comentário é zero: mas para uma inteligência assim como a sua, não é qualquer um que encare esse: "VAMOS COMEÇAR O DEBATE"...
A minha vontade é de comentar: um, a um; e para cada um, um elogio: e nesse seu "Time", se eu não possa ser; 'banco de "reserva", gandula, massagista, roupeiro; deixa-me ser só torcedor; daqueles que não têm dinheiro para pagar o ingresso à Campo, e nem Televisão para assistir, mas contenta-se em te assistir mesmo com o ouvido colado, num Rádio à Pilha, desses que os Camelôs revendem em Feiras Pobres.
JSM! Você é o cara, e vou retornar sim, por que tem muita coisa para se ver, e aprender independente do... Interregno, que poderia ser... Interrogo-vos... Dez para você, dos "Anônimos da Poesia e da Arte", e dos, Desastrolados do Desconhecido.
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