quarta-feira, junho 26, 2013

A fragilidade humana

A fragilidade humana é imensa, desde sempre, mas existem épocas em que essa fragilidade atinge proporções alarmantes, ao ponto de nos questionarmos que tipo de humanidade teremos no futuro: - se gente estoica, com espírito de sacrifício e capacidade para lutar contra a adversidade, ou se pelo contrário, e os indicadores vão nesse sentido, uma sociedade que recua perante a mais pequena dificuldade e que reclama infantilmente do estado (seja lá o que isso for!) tudo e mais alguma coisa! Em resumo, uma sociedade incapaz, atolada em antidepressivos, com a paranoia da dor, e psicólogo à cabeceira!

Veio-me isto à ideia a propósito do dia mundial do combate contra a droga, uma vez que a toxicodependência é um dos sinais, não o único, desse acentuar da fragilidade humana. Fragilidade humana que foge à realidade para não sofrer, embora acabe por sofrer muito mais, que foge à realidade para não a enfrentar, fragilidade humana crescente, fruto de uma educação minguante.

quinta-feira, junho 20, 2013

Fadiga fiscal

É o que eu sinto. Sei que o termo, em linguagem técnica, significa que já ultrapassámos todos os limites, que já não é possível aumentar a receita fiscal, ainda que se aumentem os impostos. Nesse sentido, estamos fatigadíssimos. Mas onde o cansaço mais se nota, falo por mim, é na perseguição, na estupidez, na incompetência, na persistência com que somos massacrados pela máquina que tem a sua raiz no ministério das finanças! A última abencerragem, na ânsia de amealhar mais alguns tostões, foi esta ideia luminosa de entupir todas as repartições à conta dos impostos de circulação de veículos (a maior parte deles) há muito fora de circulação! Pergunto: - quantas pessoas foram, ou estão a ser incomodadas, perderam dias de trabalho, não sabem o que hão-de fazer à vida, perante mais esta ameaça do monstro burocrático?! Monstro burocrático que é o espelho do monstro (insaciável) que se sustenta dos nossos impostos, e arruinou o país.
E até à data ninguém se demitiu!


Saudações monárquicas 

terça-feira, junho 18, 2013

Inevitável

O socialismo tem destas coisas: - acaba sempre por edificar uma nomenclatura. Ou seja, divide a sociedade em cidadãos de primeira, com as suas especiais regalias, e em cidadãos de segunda, todos os outros que não têm as tais regalias. Esta guerra, perdão greve, dos professores, e sem entrar em grandes pormenores, também sofre, infelizmente, desse pecado original do socialismo, pecado que um conhecido autor brilhantemente resumiu - ´`somos todos iguais, mas há uns mais iguais que os outros´´. Daí que eu defenda, admito que com grande escândalo, que a comunidade só deve garantir a existência de duas carreiras públicas, a saber: - "forças armadas e ordem pública" e "magistratura". Fora disto, trabalhar no Estado ou fora dele, não pode ser motivo de discriminação entre portugueses. Uma última nota para dizer o seguinte: - porque o dinheiro dos impostos deve ser bem empregue exige-se que a comunidade seja de facto bem servida. Explico: - exigimos forças armadas que defendam os interesses nacionais, que não abandonem as suas missões por motivos pessoais ou corporativos, em suma, que honrem a carreira que livremente escolheram. Quanto à magistratura também exigimos a melhor aplicação da justiça, que não passa, evidentemente, pela absolvição sistemática da nomenclatura.

Saudações monárquicas   

quinta-feira, junho 13, 2013

A ideologia da SIC

Ora aqui está um canal televisivo que não engana ninguém: - é a cara do centrão! Centrão que fez a riqueza dos baronetes do PSD e dos seus congéneres do PS. Governam o país no rotativismo do costume, muito semelhante aliás ao rotativismo dos últimos tempos da monarquia. O sistema é simples - fingem-se oposição uns aos outros quando na realidade é tudo cozinhado antes, nas lojas maçónicas a que quase todos pertencem.
Por agora, segundo se vê e ouve a ordem é para atacar este governo! E a pergunta seria: - mas então o governo não é do centrão?! Qual é então a lógica de tanto azedume?! Bem, em primeiro lugar este governo não é bem do centrão, está lá o CDS, ou melhor, está lá o Portas. Em segundo lugar este governo obedece a ordens externas, ordens essas que nem sempre coincidem com os ditames da internacional franco-maçónica. Neste momento parecem até afastar-se desse rumo. O que está a preocupar bastante os filhos de Rousseau. Veja-se para o efeito o histerismo de Mário Soares. Outra pergunta seria: - mas esta jacobinagem afinal o que é que pretende?! Eu respondo - o mesmo de sempre: - querem o poder para continuar a aplicar o seu programa oculto. Mais socializante ou menos socializante não interessa desde que sejam eles a mandar. Poder totalitário, entenda-se, porque ninguém consegue partilhar aquilo que é oculto. Daí a sujeição do país a este rotativismo sem tréguas entre PSD e PS, há mais de trinta anos! Os outros, é-lhes permitido que existam, e contentam-se com as migalhas. 
Mas estava eu a falar da SIC e daquela Ana Lourenço que não faz mais nada (que eu saiba) a não ser dar bicadas no actual governo... e fugiu-me a boca para a verdade!

Saudações monárquicas

segunda-feira, junho 10, 2013

O dia das comendas

Dez de Junho, não vejas a televisão, não vejas os ilustres que recebem as comendas, ex-futuros ilustres comendadores, que se distinguiram nesta época sombria de obediência e subjugação. Triunfo da esquerda, internacionalista, triunfo do aborto, das salas de chuto, dos casamentos que não geram vida, da adopção das crianças por ‘casais’ homossexuais, triunfo de toda a venalidade, triunfo das percentagens, da desumanização mascarada de humanidade, triunfo da dívida e do dinheiro. Por isso pergunto: - os que se distinguiram nesta época de demagogia podem, sem demagogia, ser chamados a alguma responsabilidade pelo estado em que nos encontramos?! Podem ou não?! Eu sei que não podem, porque para a esquerda a culpa é sempre colectiva, além de que os seus próceres nunca podem ser julgados por profanos. Aliás a culpa não existe, é um conceito antiquado, tal como o pecado. Fiéis a estes princípios, e àquelas conclusões, os nossos juizes vão absolvendo paulatinamente todos os que por erro ou desventura tenham sido acusados de qualquer crime ou infracção. Um país de inocentes! E os mais inocentes, para além dos que se espantam, serão aqueles que organizam esta festa das comendas.



Saudações monárquicas