A fragilidade humana é imensa, desde sempre, mas existem épocas em que essa fragilidade atinge proporções alarmantes, ao ponto de nos questionarmos que tipo de humanidade teremos no futuro: - se gente estoica, com espírito de sacrifício e capacidade para lutar contra a adversidade, ou se pelo contrário, e os indicadores vão nesse sentido, uma sociedade que recua perante a mais pequena dificuldade e que reclama infantilmente do estado (seja lá o que isso for!) tudo e mais alguma coisa! Em resumo, uma sociedade incapaz, atolada em antidepressivos, com a paranoia da dor, e psicólogo à cabeceira!
Veio-me isto à ideia a propósito do dia mundial do combate contra a droga, uma vez que a toxicodependência é um dos sinais, não o único, desse acentuar da fragilidade humana. Fragilidade humana que foge à realidade para não sofrer, embora acabe por sofrer muito mais, que foge à realidade para não a enfrentar, fragilidade humana crescente, fruto de uma educação minguante.
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