Férias, varrer a testada, baldear o convés, limpar a
cidadela dos últimos micróbios, sentir a frescura da maré, dizer a tudo que
sim, quase tudo, fechar os olhos para ver mais longe e pronto.
‘Cesse tudo o que a musa antiga canta…’, cesse o ruído de
fundo que a TV transmite e se não é a TV é quem a viu na véspera, sigam (sem eu
os ver ou ouvir) os jogos infantis, florais, tudo a fingir, siga a marcha
triunfal para lugar nenhum, siga tudo isso, que eu estarei aqui, ausente, nas
minhas férias grandes, que deviam ser eternas, iguais á promessa do paraíso. A
quebrar a disciplina (eu disse disciplina?!) desta pequeníssima aventura, a
mórbida necessidade deste anúncio! Questão de hábito.
Saudações (por uma vez… sem ser monárquicas)