É Natal e nevou...
Quem será que nasceu!
Quem será que chegou!
Este frio não se sente
Chegou tão de repente
Quem será que chegou!
Oiço sinos no Céu
Quem será que nasceu!
Quem será que me diz
O que aconteceu!
Nesta noite feliz
Uma estrela brilhou
Quem será que nasceu!
Quem será que chegou!
Dizem que é um menino
Que nasceu pobrezinho
É Natal e nevou…
Dizem que é Salvador
Que é Deus Nosso Senhor
É Natal e chegou
sexta-feira, dezembro 24, 2010
quarta-feira, dezembro 22, 2010
A vontade popular!
Usurpar é uma palavra difícil, as novas gerações não a entendem, talvez a confundam com urso polar! A ilegitimidade também é difícil de entender, porque não se aplica, uma vez que tudo é legítimo em nome da vontade popular! Que quero eu dizer com isto?! Apenas isto: - se fosse presidente da república teria sempre aquela sensação estranha de estar a mais nalgumas situações e a menos noutras, ou seja, estaria sempre desconfortável. A mais, naquelas cimeiras em que os reis falam com os reis, no mesmo plano, enquanto os presidentes surgem equiparados aos primeiros-ministros, numa duplicação inútil e dispendiosa. A menos, quando o presidente eleito por uma maioria momentânea, datada, tenta representar a raiz e a história de um povo que só um vínculo com a mesma idade (e da mesma natureza) poderia representar. É este absurdo que nos reconduz à usurpação e à ilegitimidade, as tais palavras difíceis, que apesar de difíceis, põem em causa com toda a facilidade esse outro conceito (simplex) a que chamamos… ‘vontade popular’!
Saudações monárquicas
Saudações monárquicas
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Notícias da dependência
Dizia Medina Carreira que a pergunta que (actualmente) deve ser colocada aos portugueses não é – ‘o que fazer?!’ – mas sim – ‘quem vai fazer?!’
Destruía assim, de uma penada, as teses fantasistas do convidado de serviço ao ‘plano inclinado’, o jornalista Vicente Jorge Silva. E destruía bem, pois o ‘estado de dependência’ é uma doença que deve ser assumida sem embustes, para então nos podermos tratar convenientemente. Sem esse primeiro passo, não conseguimos dar o segundo, e ficaremos eternamente entretidos a contar mentiras uns aos outros. Que é o que temos feito.
E mentirosos há muitos, já nos habituámos a identificar alguns, por serem mais evidentes, compulsivos, mas não são esses os mais perigosos. Verdadeiramente nefastos são aqueles que tomamos por sérios, que aparecem (agora e sempre) como não tendo qualquer responsabilidade na crise em que vivemos, não apenas crise económica e financeira, mas na outra, anterior e bem mais grave, uma crise de valores, de que resultaram opções e caminhos errados que nos trouxeram até aqui. Esses, que gostamos de ouvir na TV, que reconhecemos como reserva da república, esses nunca estiveram na reserva, estiveram sempre no activo, foram eles, aliás, que tomaram as decisões de fundo… que nos atiraram ao fundo!
Mas não importa, repetiremos o erro, (somos assim!), terão outra oportunidade, serão de novo depositários da nossa confiança e dos nossos votos, como um mal menor!
Só que um mal menor não responde à pergunta – ‘quem vai fazer?!’ – pela simples razão de que já lá estiveram (muitos anos) e não fizeram.
Saudações monárquicas
Destruía assim, de uma penada, as teses fantasistas do convidado de serviço ao ‘plano inclinado’, o jornalista Vicente Jorge Silva. E destruía bem, pois o ‘estado de dependência’ é uma doença que deve ser assumida sem embustes, para então nos podermos tratar convenientemente. Sem esse primeiro passo, não conseguimos dar o segundo, e ficaremos eternamente entretidos a contar mentiras uns aos outros. Que é o que temos feito.
E mentirosos há muitos, já nos habituámos a identificar alguns, por serem mais evidentes, compulsivos, mas não são esses os mais perigosos. Verdadeiramente nefastos são aqueles que tomamos por sérios, que aparecem (agora e sempre) como não tendo qualquer responsabilidade na crise em que vivemos, não apenas crise económica e financeira, mas na outra, anterior e bem mais grave, uma crise de valores, de que resultaram opções e caminhos errados que nos trouxeram até aqui. Esses, que gostamos de ouvir na TV, que reconhecemos como reserva da república, esses nunca estiveram na reserva, estiveram sempre no activo, foram eles, aliás, que tomaram as decisões de fundo… que nos atiraram ao fundo!
Mas não importa, repetiremos o erro, (somos assim!), terão outra oportunidade, serão de novo depositários da nossa confiança e dos nossos votos, como um mal menor!
Só que um mal menor não responde à pergunta – ‘quem vai fazer?!’ – pela simples razão de que já lá estiveram (muitos anos) e não fizeram.
Saudações monárquicas
sábado, dezembro 18, 2010
terça-feira, dezembro 14, 2010
Aviões de sentido único!
Não temos dúvidas, os americanos andam desesperados e pediram ajuda a Portugal! Já perceberam que o fenómeno Wikileaks só pode ser esconjurado através de equipas especializadas na destruição de informação (com particular relevo para escutas em cassetes) e essas equipas estão hoje localizadas no nosso país! Com efeito, possuímos um amplo sistema normativo (um dos maiores do mundo), inversamente proporcional à exiguidade do actual território, sistema esse que permite tudo e não permite nada, consoante pessoas e casos. Para além disso (e voltamos aos especialistas) a procuradoria geral da república, bem apoiada pelo meretíssimo do supremo, desenvolve teorias de investigação extremamente avançadas que não dão quaisquer hipóteses aos divulgadores de mentiras em segredo de estado. Temos o exemplo da procuradora Cândida (que anda a ler notícias) e já descobriu que podem existir aviões de sentido único, ou seja, de Guantanamo para o resto do mundo (com passagem pelas Lajes) mas quando regressam (com ou sem 'bagagem') vão dar uma grande volta ou então não regressam mais!
É uma teoria que ameaça fazer escola e que destrói inclusivé a lógica dos 'torna viagem', as caravelas que faziam a rota das Índias... da nossa grandeza.
Em suma, a solução do caso Wikileaks passa definitivamente por Portugal.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
O que faz falta...
Ontem vi uma cabra
Hoje li um conceito
Estou portanto desfeito
Vou pôr a cabra a rimar!
Mas qual será o efeito
Se ela só sabe pastar!
Sem jeito para sair desta
Sem repetir o conceito
Mudo de verso a preceito
E desta história funesta
Hei-de sair a cantar!
A cabra há-de rimar!
Quem se atreve a duvidar?!
Tenho alarde e fantasia…
Só me falta a poesia!
Hoje li um conceito
Estou portanto desfeito
Vou pôr a cabra a rimar!
Mas qual será o efeito
Se ela só sabe pastar!
Sem jeito para sair desta
Sem repetir o conceito
Mudo de verso a preceito
E desta história funesta
Hei-de sair a cantar!
A cabra há-de rimar!
Quem se atreve a duvidar?!
Tenho alarde e fantasia…
Só me falta a poesia!
terça-feira, dezembro 07, 2010
Um Rei em Timor
Quando lhe for concedida a nacionalidade timorense o Duque de Bragança, herdeiro dos reis de Portugal, não será um cidadão comum naqueles confins da Oceania! Bem pelo contrário, será o símbolo vivo de uma unidade política que vem do passado e que muitos timorenses quererão perpetuar no futuro. Aquele povo sempre reconheceu os sinais da sua identidade, sinais que Dom Duarte em recente entrevista definiu magistralmente – ‘o que distingue um timorense de um indonésio é aquele espírito cristão, de caridade e de respeito pelos outros que não existe na Indonésia’. Os timorenses gostam da sua cultura e querem mantê-la.
E nós aqui no rectângulo, o que esperamos para reconquistar a nossa identidade, actualmente desfigurada por falsos valores que nos envergonham?!
Talvez seja necessário requerermos (todos) também a dupla nacionalidade para reconstruir a partir de Timor tudo aquilo que perdemos. Um novo reino de que nos possamos orgulhar!
Talvez que Timor seja o exemplo que esperávamos! O país mais exíguo, o mais pobre da comunidade lusíada, o último a aceder à independência, mas o primeiro que se prontificou a ajudar-nos!
Quem sabe se não passa por Timor o regresso ‘à lusitana antiga liberdade’!
Saudações monárquicas
E nós aqui no rectângulo, o que esperamos para reconquistar a nossa identidade, actualmente desfigurada por falsos valores que nos envergonham?!
Talvez seja necessário requerermos (todos) também a dupla nacionalidade para reconstruir a partir de Timor tudo aquilo que perdemos. Um novo reino de que nos possamos orgulhar!
Talvez que Timor seja o exemplo que esperávamos! O país mais exíguo, o mais pobre da comunidade lusíada, o último a aceder à independência, mas o primeiro que se prontificou a ajudar-nos!
Quem sabe se não passa por Timor o regresso ‘à lusitana antiga liberdade’!
Saudações monárquicas
Os ibéricos
Os ibéricos são gente curiosa e paradoxal! Falam do mar mas pensam em praias e piscinas, escrevem sobre a pátria mas gostam de viver noutro sítio, e no futebol, sugerem ligas ibéricas ou similares. Vão avançando, a medo, mas sempre com a convicção peregrina que descobriram a pólvora do futuro!
Mas vamos à parte paradoxal do assunto: - sempre que idealizam realizações ibéricas, seja uma candidatura comum (a qualquer coisa) seja um campeonato de berlinde, os ditos ‘ibéricos’ partem do princípio que a Espanha é una e indivisível o que convenhamos não é bem verdade! Acresce que estamos a falar de pessoas que fazem questão em ser republicanas e não percebem (ou não querem perceber!) que a unidade espanhola só existe porque existe a monarquia, pois de contrário o mais certo seria a fragmentação do país vizinho. E lá se íam as candidaturas e os campeonatos de berlinde por água abaixo!
Aliás, e para quem tem alguma noção histórica, o cenário fragmentado (de reinos e condados) foi precisamente de onde viemos nos alvores medievais. Foi a partir daí que se foram construindo (a duras penas) duas realidades históricas distintas, dois países que ainda permanecem – Portugal e Espanha.
Portanto, até aqui nada de novo.
Agora o que me parece novo (nestes ibéricos) é este desejo de dependência, esta febre para se atirarem (de novo) para o regaço de Castela!
Será assim?!
Saudações monárquicas
Mas vamos à parte paradoxal do assunto: - sempre que idealizam realizações ibéricas, seja uma candidatura comum (a qualquer coisa) seja um campeonato de berlinde, os ditos ‘ibéricos’ partem do princípio que a Espanha é una e indivisível o que convenhamos não é bem verdade! Acresce que estamos a falar de pessoas que fazem questão em ser republicanas e não percebem (ou não querem perceber!) que a unidade espanhola só existe porque existe a monarquia, pois de contrário o mais certo seria a fragmentação do país vizinho. E lá se íam as candidaturas e os campeonatos de berlinde por água abaixo!
Aliás, e para quem tem alguma noção histórica, o cenário fragmentado (de reinos e condados) foi precisamente de onde viemos nos alvores medievais. Foi a partir daí que se foram construindo (a duras penas) duas realidades históricas distintas, dois países que ainda permanecem – Portugal e Espanha.
Portanto, até aqui nada de novo.
Agora o que me parece novo (nestes ibéricos) é este desejo de dependência, esta febre para se atirarem (de novo) para o regaço de Castela!
Será assim?!
Saudações monárquicas
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Reformas... o exemplo vem da Suíça!
Curiosamente ou talvez não esta reportagem passou apenas na RTP 2! Os outros canais noticiosos (que repetem tudo até á exaustão) esqueceram-se!
Porque será?
Porque será?
domingo, dezembro 05, 2010
POBRES DOS NOSSOS RICOS...
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. ou que pensa que tem.
Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)
MIA COUTO (escritor moçambicano)
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. ou que pensa que tem.
Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)
MIA COUTO (escritor moçambicano)
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Tempos e resultados
Elegeram o Marinho! Os socretinos esfregaram as mãos de contentes, e para fazerem o pleno faltava apenas que a candidatura ibérica ganhasse! Azar, mas foi a nossa sorte. Os fifas pensaram melhor no assunto, tiveram medo da imprensa do Reino Unido (que é livre), e despacharam a bola para longe, para a Rússia, clima onde as luvas são vulgares, indispensáveis até, e ninguém repara nelas.
Mas elegeram o Marinho! O tal que mata e esfola mas é um simples serventuário do poder… laico, republicano e socialista. Os advogados que votaram nele, coitados, é que não são, aliás não são nada, e se são alguma coisa, não aspiram ao socialismo. Nem os socialistas aspiram. Neste jogo de enganos, enganaram-se outra vez! É normal.
Pois é, calhava tão bem este mundial! Empurrávamos tudo para a frente, com a barriga, e durante mais seis ou sete aninhos viveríamos novo conto de fadas! O TGV, o aeroporto, tornavam-se de repente, não só viáveis, como prioritários, as construtoras do regime entravam em ebulição, os políticos do regime em delírio, os bancos amigos financiavam tudo outra vez, os estádios do regime tinham que ser aumentados, os outros voltavam a justificar-se durante quinze dias, e quando a festa acabasse, quando o último foguete estoirasse, estávamos no mesmo sítio onde hoje estamos e com os mesmos problemas que hoje temos. Não vale a pena explicar porque a explicação para o ‘provincianismo português’ já tem autor. A título de adenda bastam duas perguntas que talvez espelhem a doença:
- Porque é que na altura não se construiu apenas um estádio na segunda circular com a possibilidade de ser utilizado por dois clubes e com uma lotação que permitisse receber meias-finais e finais de um mundial de futebol?!
- Porque é que, por exemplo, a população de Leiria e arredores não frequenta o clube da sua terra e em vez disso prefere ir a Alvalade ou ao estádio da Luz?!
Enquanto não pudermos dar uma resposta satisfatória a estas duas questões, deixemo-nos de fantasias. Qualquer investimento será sempre um pseudo-investimento para engordar os mesmos e emagrecer o país.
Saudações monárquicas
Mas elegeram o Marinho! O tal que mata e esfola mas é um simples serventuário do poder… laico, republicano e socialista. Os advogados que votaram nele, coitados, é que não são, aliás não são nada, e se são alguma coisa, não aspiram ao socialismo. Nem os socialistas aspiram. Neste jogo de enganos, enganaram-se outra vez! É normal.
Pois é, calhava tão bem este mundial! Empurrávamos tudo para a frente, com a barriga, e durante mais seis ou sete aninhos viveríamos novo conto de fadas! O TGV, o aeroporto, tornavam-se de repente, não só viáveis, como prioritários, as construtoras do regime entravam em ebulição, os políticos do regime em delírio, os bancos amigos financiavam tudo outra vez, os estádios do regime tinham que ser aumentados, os outros voltavam a justificar-se durante quinze dias, e quando a festa acabasse, quando o último foguete estoirasse, estávamos no mesmo sítio onde hoje estamos e com os mesmos problemas que hoje temos. Não vale a pena explicar porque a explicação para o ‘provincianismo português’ já tem autor. A título de adenda bastam duas perguntas que talvez espelhem a doença:
- Porque é que na altura não se construiu apenas um estádio na segunda circular com a possibilidade de ser utilizado por dois clubes e com uma lotação que permitisse receber meias-finais e finais de um mundial de futebol?!
- Porque é que, por exemplo, a população de Leiria e arredores não frequenta o clube da sua terra e em vez disso prefere ir a Alvalade ou ao estádio da Luz?!
Enquanto não pudermos dar uma resposta satisfatória a estas duas questões, deixemo-nos de fantasias. Qualquer investimento será sempre um pseudo-investimento para engordar os mesmos e emagrecer o país.
Saudações monárquicas
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Sob o signo do D
Celebramos hoje no centro comercial mais próximo a dependência. Dependência absoluta, consumista, compulsiva, o ter (no lugar do ser) como único horizonte de vida!
Em nome da dependência celebramos a dívida. Dívida crescente, galopante, dívida lógica numa sociedade que apregoa direitos e esquece os deveres!
Celebramos também a desistência. Desistência de um projecto histórico que levou séculos a construir!
E tudo isto me ocorre num primeiro dia de Dezembro!
Em nome da dependência celebramos a dívida. Dívida crescente, galopante, dívida lógica numa sociedade que apregoa direitos e esquece os deveres!
Celebramos também a desistência. Desistência de um projecto histórico que levou séculos a construir!
E tudo isto me ocorre num primeiro dia de Dezembro!
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