Dizia Medina Carreira que a pergunta que (actualmente) deve ser colocada aos portugueses não é – ‘o que fazer?!’ – mas sim – ‘quem vai fazer?!’
Destruía assim, de uma penada, as teses fantasistas do convidado de serviço ao ‘plano inclinado’, o jornalista Vicente Jorge Silva. E destruía bem, pois o ‘estado de dependência’ é uma doença que deve ser assumida sem embustes, para então nos podermos tratar convenientemente. Sem esse primeiro passo, não conseguimos dar o segundo, e ficaremos eternamente entretidos a contar mentiras uns aos outros. Que é o que temos feito.
E mentirosos há muitos, já nos habituámos a identificar alguns, por serem mais evidentes, compulsivos, mas não são esses os mais perigosos. Verdadeiramente nefastos são aqueles que tomamos por sérios, que aparecem (agora e sempre) como não tendo qualquer responsabilidade na crise em que vivemos, não apenas crise económica e financeira, mas na outra, anterior e bem mais grave, uma crise de valores, de que resultaram opções e caminhos errados que nos trouxeram até aqui. Esses, que gostamos de ouvir na TV, que reconhecemos como reserva da república, esses nunca estiveram na reserva, estiveram sempre no activo, foram eles, aliás, que tomaram as decisões de fundo… que nos atiraram ao fundo!
Mas não importa, repetiremos o erro, (somos assim!), terão outra oportunidade, serão de novo depositários da nossa confiança e dos nossos votos, como um mal menor!
Só que um mal menor não responde à pergunta – ‘quem vai fazer?!’ – pela simples razão de que já lá estiveram (muitos anos) e não fizeram.
Saudações monárquicas
Destruía assim, de uma penada, as teses fantasistas do convidado de serviço ao ‘plano inclinado’, o jornalista Vicente Jorge Silva. E destruía bem, pois o ‘estado de dependência’ é uma doença que deve ser assumida sem embustes, para então nos podermos tratar convenientemente. Sem esse primeiro passo, não conseguimos dar o segundo, e ficaremos eternamente entretidos a contar mentiras uns aos outros. Que é o que temos feito.
E mentirosos há muitos, já nos habituámos a identificar alguns, por serem mais evidentes, compulsivos, mas não são esses os mais perigosos. Verdadeiramente nefastos são aqueles que tomamos por sérios, que aparecem (agora e sempre) como não tendo qualquer responsabilidade na crise em que vivemos, não apenas crise económica e financeira, mas na outra, anterior e bem mais grave, uma crise de valores, de que resultaram opções e caminhos errados que nos trouxeram até aqui. Esses, que gostamos de ouvir na TV, que reconhecemos como reserva da república, esses nunca estiveram na reserva, estiveram sempre no activo, foram eles, aliás, que tomaram as decisões de fundo… que nos atiraram ao fundo!
Mas não importa, repetiremos o erro, (somos assim!), terão outra oportunidade, serão de novo depositários da nossa confiança e dos nossos votos, como um mal menor!
Só que um mal menor não responde à pergunta – ‘quem vai fazer?!’ – pela simples razão de que já lá estiveram (muitos anos) e não fizeram.
Saudações monárquicas
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