Os ibéricos são gente curiosa e paradoxal! Falam do mar mas pensam em praias e piscinas, escrevem sobre a pátria mas gostam de viver noutro sítio, e no futebol, sugerem ligas ibéricas ou similares. Vão avançando, a medo, mas sempre com a convicção peregrina que descobriram a pólvora do futuro!
Mas vamos à parte paradoxal do assunto: - sempre que idealizam realizações ibéricas, seja uma candidatura comum (a qualquer coisa) seja um campeonato de berlinde, os ditos ‘ibéricos’ partem do princípio que a Espanha é una e indivisível o que convenhamos não é bem verdade! Acresce que estamos a falar de pessoas que fazem questão em ser republicanas e não percebem (ou não querem perceber!) que a unidade espanhola só existe porque existe a monarquia, pois de contrário o mais certo seria a fragmentação do país vizinho. E lá se íam as candidaturas e os campeonatos de berlinde por água abaixo!
Aliás, e para quem tem alguma noção histórica, o cenário fragmentado (de reinos e condados) foi precisamente de onde viemos nos alvores medievais. Foi a partir daí que se foram construindo (a duras penas) duas realidades históricas distintas, dois países que ainda permanecem – Portugal e Espanha.
Portanto, até aqui nada de novo.
Agora o que me parece novo (nestes ibéricos) é este desejo de dependência, esta febre para se atirarem (de novo) para o regaço de Castela!
Será assim?!
Saudações monárquicas
Mas vamos à parte paradoxal do assunto: - sempre que idealizam realizações ibéricas, seja uma candidatura comum (a qualquer coisa) seja um campeonato de berlinde, os ditos ‘ibéricos’ partem do princípio que a Espanha é una e indivisível o que convenhamos não é bem verdade! Acresce que estamos a falar de pessoas que fazem questão em ser republicanas e não percebem (ou não querem perceber!) que a unidade espanhola só existe porque existe a monarquia, pois de contrário o mais certo seria a fragmentação do país vizinho. E lá se íam as candidaturas e os campeonatos de berlinde por água abaixo!
Aliás, e para quem tem alguma noção histórica, o cenário fragmentado (de reinos e condados) foi precisamente de onde viemos nos alvores medievais. Foi a partir daí que se foram construindo (a duras penas) duas realidades históricas distintas, dois países que ainda permanecem – Portugal e Espanha.
Portanto, até aqui nada de novo.
Agora o que me parece novo (nestes ibéricos) é este desejo de dependência, esta febre para se atirarem (de novo) para o regaço de Castela!
Será assim?!
Saudações monárquicas
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