Um
projecto de lei do PSD para tornar mais transparente o exercício de
cargos públicos está a ser travado pela maçonaria e pelos seus
companheiros de viagem. Entre os 'companheiros' encontra-se
naturalmente o partido socialista e aquela parte da nomenclatura que
se habituou a fazer da república uma coutada privada.
O
projecto de diploma do PSD propõe aquilo que parece óbvio, ou seja,
que os candidatos a cargos públicos relevantes mencionem no seu
curriculum as associações a que pertencem. Tão simples quanto
isto.
Já
os argumentos contra esta obrigatoriedade são os do costume - a
privacidade, os direitos constitucionalmente garantidos e outras
desculpas esfarrapadas que se destinam, no fundo, a manter tudo na
mesma. Um regime opaco, secreto, onde existem alguns portugueses que
são mais iguais do que os outros.
Porque
as maçonarias, não nos iludamos, são, para além do mais,
associações de interesses que usam o secretismo para que os seus
membros ganhem vantagem sobre o comum dos mortais. O processo é
simples: - cirurgicamente distribuídos pelos tribunais garantem uma
justiça diferente para os seus apaniguados; distribuídos
cirurgicamente pela assembleia da república garantem que as leis não
os venham a incomodar (como neste momento é bem patente!); e quando
fazem parte do governo executam as directrizes emanadas das
respectivas associações.
Pois
bem, não sei se mais uma vez vamos consentir que as associações
secretas continuem a fazer o que querem em Portugal subvertendo
completamente os princípios democráticos que enchem a boca dos
nossos órgãos de soberania! Eu acho que ainda não é desta que nos
vamos libertar da mordaça. Mas vamos ver.
Saudações
monárquicas