domingo, março 28, 2021

A história podia ter sido diferente!

 

Uma fotografia retirada ao acaso, uma imagem da presença portuguesa em Palma, norte de Moçambique, hoje teatro de miséria e terrorismo para as populações indefesas. No centro da fotografia está Craveiro Lopes, que foi presidente da república, embora a república não goste muito de falar dele. Salazar não o apoiou para um segundo mandato, preferiu Américo Tomás mais dócil e mais obediente. Depois foi o que se sabe. As eleições de 1958, o abortado golpe da Sé em 1959, e terá sido a partir daqui que o estado novo começou a perder o apoio incondicional da instituição militar.


sexta-feira, março 26, 2021

Astrazeneca, um problema de regime!

 

É curioso como pode uma vacina separar regimes como quem separa o trigo do joio! A história é conhecida, suspensa por iniciativa de alguns países europeus, face ao receio de efeitos colaterais perigosos, a vacina anglo sueca voltou a ser administrada apoiando-se nas garantias da Agência Europeia do Medicamento. Entretanto, primeiro a Dinamarca, e logo a seguir a Noruega, voltaram a suspender aquela vacina invocando novamente dúvidas quanto aos seus efeitos. Portugal cuja política não se distingue da política de Bruxelas suspendeu e retomou a vacinação alijando sempre todas as responsabilidades para a União Europeia.


Pois bem, perguntarão, onde é que o regime entra nisto?! Eu explico: - por princípio tenho mais confiança nas decisões dos governos de países monárquicos do que nas decisões dos governos de países republicanos. A razão é simples, enquanto nas monarquias há vida para lá das próximas eleições, isso não sucede nos regimes republicanos. Aliás, Portugal é neste caso das vacinas um bom exemplo. Alguém acredita que o governo português tomaria a iniciativa de suspender a administração de uma vacina por sua conta e risco? Ou mesmo de a retomar?! Nunca. Resguardava-se como agora faz, e sempre tem feito, não se importando de pôr à prova a saúde dos portugueses!

Regimes destes, irresponsáveis e eleitoralistas?! Não obrigado.



Saudações monárquicas


sexta-feira, março 19, 2021

Transparência nos cargos públicos!

 

Um projecto de lei do PSD para tornar mais transparente o exercício de cargos públicos está a ser travado pela maçonaria e pelos seus companheiros de viagem. Entre os 'companheiros' encontra-se naturalmente o partido socialista e aquela parte da nomenclatura que se habituou a fazer da república uma coutada privada.


O projecto de diploma do PSD propõe aquilo que parece óbvio, ou seja, que os candidatos a cargos públicos relevantes mencionem no seu curriculum as associações a que pertencem. Tão simples quanto isto.

Já os argumentos contra esta obrigatoriedade são os do costume - a privacidade, os direitos constitucionalmente garantidos e outras desculpas esfarrapadas que se destinam, no fundo, a manter tudo na mesma. Um regime opaco, secreto, onde existem alguns portugueses que são mais iguais do que os outros.


Porque as maçonarias, não nos iludamos, são, para além do mais, associações de interesses que usam o secretismo para que os seus membros ganhem vantagem sobre o comum dos mortais. O processo é simples: - cirurgicamente distribuídos pelos tribunais garantem uma justiça diferente para os seus apaniguados; distribuídos cirurgicamente pela assembleia da república garantem que as leis não os venham a incomodar (como neste momento é bem patente!); e quando fazem parte do governo executam as directrizes emanadas das respectivas associações.


Pois bem, não sei se mais uma vez vamos consentir que as associações secretas continuem a fazer o que querem em Portugal subvertendo completamente os princípios democráticos que enchem a boca dos nossos órgãos de soberania! Eu acho que ainda não é desta que nos vamos libertar da mordaça. Mas vamos ver.



Saudações monárquicas


quarta-feira, março 17, 2021

Para Cabo Delgado e em força!

 

Era isto que eu gostaria de ouvir do presidente da república, do governo, da presidência portuguesa da união europeia, do secretário geral da ONU, que por acaso também é português. Pelo menos estes, e por aquela ordem de responsabilidades, têm a obrigação de travar o terrorismo, o genocídio, a decapitação de crianças e todos os horrores que vamos conhecendo e são afinal os mesmos horrores que nos levaram há sessenta anos a partir para Angola.


Mas nada se ouve, só o silêncio entre cortado pelo abanar de cabeças de quem não tem vergonha nem arrependimento. Portugal tem mais que fazer entretido como está com a eutanásia ou com as vacinas que talvez funcionem. Pobre país. Pobre gente.


sexta-feira, março 12, 2021

A praça vermelha nos Restauradores!






Pensávamos nós que já tínhamos saboreado todos os frutos desta terceira república, mas não, faltava a cereja em cima do bolo! E assim, para quem ainda tivesse dúvidas sobre os verdadeiros vencedores do golpe consumado em Abril de 1974, a imagem da Praça dos Restauradores, plena de bandeiras da URSS, tê-las-à dissipado. E que melhor lugar haveria para celebrar a filial lusitana do império soviético que a praça que recorda os restauradores que em 1640 resgataram a independência nacional?! De facto não existe. Aliás tal como no Porto, cuja Avenida dos Aliados também se vestiu de vermelho esclarecendo definitivamente que a liberdade de que se orgulham é afinal um embuste.

E atenção, todo este aparato comemorativo dos cem anos do  Partido Comunista Português foi seguido atentamente pelos media e muito elogiado por altos responsáveis políticos! Na propaganda oficial os comunistas foram grandes lutadores contra as ditaduras... que não fossem controladas por eles. Narrativa que pelos vistos é bem aceite em Portugal e nalguns países do terceiro mundo. E agora se percebe a reverência com que estes fósseis continuam a ser tratados bem como as indispensáveis visitas à festa do Avante! Não é assim, prof. Marcelo?!


Saudações monárquicas 

sexta-feira, março 05, 2021

Ou acabamos com o socialismo ou o socialismo acaba connosco!

 

O tempo das lendas e narrativas, das palavras difíceis, já passou. Discursos arrastados, compridos, ninguém os quer ouvir. Conversa barata serve para as mesas redondas sobre futebol e pouco mais, as pessoas estão fartas, querem ir direitas ao assunto. Sem filtros, sem rendilhados, porque não há tempo a perder.


Dou um exemplo: - antigamente quando me questionavam porque é que nunca votava nas eleições para a chefia do estado eu puxava da gramática e explicava que um monárquico não deve contribuir para a divisão do país precisamente quando está em causa a figura que simboliza a unidade. Isto que é simples de perceber soava como coisa complexa e normalmente não era bem entendida. Assim, hoje, perante a mesma pergunta, queimo etapas e limito-me a responder que o presidente da república, qualquer que ele seja, é sempre o chefe da quadrilha que manda no país. E a conversa fica por aqui.


Noutra vertente quando me perguntam em que partido é que tenciono votar, a resposta também é fulminante: - num que não seja socialista! A única questão que fica em aberto, e essa sim, é mais complexa, é se existe verdadeiramente em Portugal algum partido que não seja socialista! Se houver ofereço-lhe a palavra de ordem que escolhi para título. Uma frase que é todo um programa político. Quase que não é preciso acrescentar mais nada.



Saudações monárquicas