sexta-feira, março 26, 2021

Astrazeneca, um problema de regime!

 

É curioso como pode uma vacina separar regimes como quem separa o trigo do joio! A história é conhecida, suspensa por iniciativa de alguns países europeus, face ao receio de efeitos colaterais perigosos, a vacina anglo sueca voltou a ser administrada apoiando-se nas garantias da Agência Europeia do Medicamento. Entretanto, primeiro a Dinamarca, e logo a seguir a Noruega, voltaram a suspender aquela vacina invocando novamente dúvidas quanto aos seus efeitos. Portugal cuja política não se distingue da política de Bruxelas suspendeu e retomou a vacinação alijando sempre todas as responsabilidades para a União Europeia.


Pois bem, perguntarão, onde é que o regime entra nisto?! Eu explico: - por princípio tenho mais confiança nas decisões dos governos de países monárquicos do que nas decisões dos governos de países republicanos. A razão é simples, enquanto nas monarquias há vida para lá das próximas eleições, isso não sucede nos regimes republicanos. Aliás, Portugal é neste caso das vacinas um bom exemplo. Alguém acredita que o governo português tomaria a iniciativa de suspender a administração de uma vacina por sua conta e risco? Ou mesmo de a retomar?! Nunca. Resguardava-se como agora faz, e sempre tem feito, não se importando de pôr à prova a saúde dos portugueses!

Regimes destes, irresponsáveis e eleitoralistas?! Não obrigado.



Saudações monárquicas


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