sexta-feira, dezembro 31, 2021

O balanço possível!

 O vírus chinês será afinal como a pneumónica, que não se sabe ao certo como começou, dura mais ou menos três anos, e depois desaparece sem dar grandes explicações. Pior foi o rasto de morte que deixou à sua passagem, com muitas vítimas colaterais que as insuficiências do serviço socialista de saúde não permitiram tratar.


Ainda sobre a pandemia tivemos e temos um país predisposto a obedecer a tudo o que a televisão vai dizendo, que dá o braço a quantas vacinas houver, e não se importa de esperar horas por um teste que garanta a entrada no restaurante ou na discoteca.


Neste contexto seria lógico que a personalidade do ano fosse alguém ligado á saúde, mas não, foi um almirante requisitado aos submarinos. No entanto, e com alguma surpresa, o país mais vacinado da Europa acaba o ano com as mesmas dificuldades e dúvidas do ano transacto!


Na cena política o ano que agora finda só teve um acontecimento positivo: - a dissolução da assembleia da república e a consequente queda do governo socialista. As próximas eleições serão por isso muito importantes pois podem trazer mudanças. Tudo depende da perfomance do Chega.


Se Ventura deixar de se importar com Rio e concentrar esforços no essencial da sua mensagem - Deus, Pátria, Família – estou certo que levará muita gente a sair de casa para ir votar. Se insistir nas lateralidades tipo penas de morte e castrações quimicas deitará tudo a perder.


O ênfase tem que ser posto no orgulho e respeito que nos devem merecer os valores que construiram a nossa História. Cantar o hino não chega. Tarefa patriótica será reabilitar não apenas os combatentes, mas o combate que sempre travámos para defender o flanco sul da Europa, hoje uma fronteira aberta a todas as invasões. Sem medo das palavras diremos que na hora da verdade uma Europa sem Deus estará completamente à mercê de um adversário cuja primeira palavra que pronuncia é Deus! Sem Fé nunca haveria Portugal e também não haveria Europa.


Um Bom Ano

domingo, dezembro 26, 2021

'Orgulhosamente sós'!

 

Num partido que se assume conservador, Edmund Burke faz escola: «A sociedade é de facto um contrato (…) entre os que estão vivos, os que estão mortos e os que estão por nascer» (1790). Nunca um período histórico foi tão bom, que tudo se aproveitasse, nem tão mau, que tudo se condenasse. A cultura cívica é filha dos que estabelecem compromissos equilibrados entre a tradição e a modernidade, quando esta não humilha ou rompe com aquela, tal como filhos e netos que sabem ser diferentes respeitando pais e avós, a longa continuidade do tempo.

(O Interregno) – Concordo, mas falta a menção ao garante daquele contrato. Que só pode ser o Rei, figura humana da Pátria, vínculo permanente entre o passado, o presente e o futuro. A solução republicana já provou que não consegue representar (honrar) o dito contrato.

DEUS: o Chega combate a esquerda pelo que é: um cadáver moral. A ordem moral de matriz milenar judaico-cristã e greco-romana, que orientou a sociedade portuguesa por séculos, foi subvertida pela esquerda que, desde 1974, sobrevaloriza a solidariedade social com a consequente menorização da autorresponsabilidade. Tal subversão alimentou a popularidade dos socialismos, mas também os seus vícios: corrupção, parasitismo social, subsidiodependência, má governação, desastre económico. Reformar a moral social é saber que deve ser sempre a autorresponsabilidade a subjugar a solidariedade, nunca o inverso, ainda que ambas sejam fundamentais. Neste detalhe reside o sucesso ou o fracasso de Portugal. A 30 de janeiro a moral social vai a votos com o Chega solitário no campo reformista.


PÁTRIA: a marca do atual regime é o recalcamento dos sentimentos de filiação à nação e à pátria. O Chega apresenta-se a eleições para quebrar esse interdito, e encerrar o ciclo de racialização da sociedade, por não tolerar a humilhação da História de Portugal cujas consequências atingem a dignidade da identidade étnica e racial dos portugueses na sua terra ancestral. É tão condenável a «discriminação negativa» (contra as minorias) quanto a «discriminação positiva» (em prejuízo da maioria), fórmulas de controlo da vida social esgotadas por nunca gerarem pacificação, coesão ou justiça social. Portugal nunca prosperará com regimes que desonram a nação, a pátria e a sua história.


FAMÍLIA: vivemos no rescaldo de um ciclo histórico de sobreposição abusiva do Estado sobre a Sociedade, e os laços familiares foram os mais sacrificados em nome dos socialismos. O Chega vai a eleições para recolocar a família no lugar histórico e civilizacional que é o seu, assegurando-lhe o reforço da natalidade, liberdade de educação ou proteção do património familiar de modo a reequilibrar a relação entre a Sociedade (primeiro) e o Estado (depois).


(O Interregno) – a família ancestral, aquele núcleo que construiu Portugal, teve sempre representação política. A família real, às vezes melhor, outras vezes pior nunca deixou de ser a inspiração de todas as outras famílias. Pois bem, sabendo que aquilo que não tem representação política acaba por desaparecer, está aí uma boa explicação para o declínio da família tradicional.


(…)

ORGULHOSAMENTE SÓS: o Chega avança para as eleições legislativas com a consciência da solidão no campo político da direita, o único capaz de impor mudanças em nome da democracia, justiça social e prosperidade económica.


Nota: Excerto de um texto da autoria de Gabriel Mithá Ribeiro, ideólogo do Chega e notável pensador da direita. Resume o essencial do programa eleitoral do Chega onde tomei a liberdade de inserir dois comentários da minha lavra (Interregno). O texto integral está publicado no Observador.

quarta-feira, dezembro 22, 2021

O Chega e o voto útil!

 

A vitória de Rui Rio e a sua crescente popularidade trouxeram novos desafios ao Chega e ao seu líder André Ventura. A questão do voto útil vai colocar-se e as possibilidades do Chega crescer para outros patamares não está garantida. Não basta falar mais alto que Rio, é preciso apresentar propostas diferenciadas que convençam os eleitores que há outro caminho para Portugal. Um caminho à direita.


Vou dar o exemplo da TAP: - Como sempre tenho escrito a TAP supõe um império, 'este ou outro mas que seja nosso', como diria o poeta! Império que a terceira república abandonou, que teremos de refazer com 'engenho e arte' quando a aventura europeia chegar ao fim.


Pois bem, a aprovação do novo plano para a TAP alegrou as hostes socialistas e Pedro Nuno Santos pelas piores razões acaba por ter razão. As boas razões estão todas do lado da direita.


Antecipando a discussão:


PS, PCP e BE defendem a existência da TAP por razões ideológicas. Mantém-se fiéis à ideia soviética da estatização da economia.

PSD, CDS, IL, não querem gastar mais dinheiro com a TAP por razões contabilísticas. O histórico de gestão da TAP dá-lhes razão mas a TAP é mais do que uma empresa.


A direita verdadeira, que ainda não apareceu, precisa da TAP por questões estratégicas. Pode ser pública, privada, as duas coisas, mas quem define a estratégia somos nós, os portugueses. Sim, temos que transportar as Joacines, as Isabéis dos Santos, as escolas de samba, os Xananas, a diáspora, o que for preciso.


É a centralidade a despontar de novo, uma pedrada contra o país dependente e periférico em que nos transformámos, uma nova oportunidade para reencontrarmos o caminho perdido.

Ter orgulho em ser português também passa por aqui.


À atenção de André Ventura e do Chega.

quinta-feira, dezembro 16, 2021

Prémios contra a corrupção! Tágides 2021!

 

Dar prémios a quem combate a corrupção é um sinal dos tempos! Invocar as ninfas do Tejo e outras divindades para nos ajudarem diz bem da dificuldade da empresa! Mas enfim, escolheram-se umas quantas pessoas, divididas por categorias, a solenidade cumpriu-se.


Entre os premiados não há forma de não destacarmos Rui Pinto, o único que verdadeiramente arriscou a liberdade neste combate desigual. Combate que começa a dar frutos com algumas investigações a sairem do marasmo habitual.


Mas não nos iludamos com prémios, tão pouco com o furor judicial que de repente caiu sobre a Lusitânia! Pois não convém dissociar o regime republicano da corrupção endémica que nos assiste nem da incapacidade da justiça para lhe fazer frente.


Não se esqueçam que ainda temos uma GNR, guarda pretoriana do regime! E que os tribunais superiores continuam a ser controlados pela maçonaria, o que significa que os 'irmãos' nunca serão julgados por 'profanos'! Portanto isto são meros retoques no edifício da justiça.


Vou até invocar as Tágides e deixar aqui uma profecia: - Em república, o máximo a que os portugueses podem aspirar será uma quarta república, que reproduza a segunda, com um almirante como presidente e um primeiro ministro que saiba de finanças. E que não vá em futebóis.

É melhor mas é curto.



Saudações monárquicas


terça-feira, dezembro 14, 2021

Mas quem é o Rendeiro?!

 

Estava a ler uma notícia sobre o meu banco, o Novo Banco, naquela parte onde se diz que passou a ser o accionista maioritário das empresas falidas do Vieira, quando sou sobressaltado pelas televisões nacionais que, em uníssono, davam conta da detenção espectacular de um perigoso banqueiro português!


Fui rápidamente consultar a lista dos grandes banqueiros que nos têm arruinado começando naturalmente pelo Banco de Portugal! E não era o Centeno! Fui à Caixa Geral de Depósitos e o nome também não condizia! Passei aos bancos falidos que entretanto caíram nas mãos dos contribuintes! Também não. Os arguidos, para lá de alguns lapsos de memória, estão bem e recomendam-se.

Lembrei-me então da telenovela montada pela CNNLIXO cujo protagonista principal é um tal Rendeiro, ex-administrador do Banco Privado Português, actualmente a contas com a justiça. E que pensando bem tem todas as características para dar grandes audiências!


Dirigia um banco privado o que desde logo enfurece qualquer esquerdista que se preze. Aliás a Catarina e o Jerónimo entraram em delírio com a sua detenção. Foi apanhado em pijama o que entusiasma pelo menos metade do país! A outra metade não aguenta que o Rendeiro tivesse doze cartões de crédito à cabeceira! Se fosse o Ronaldo até podia ter quarenta, mas 'aquele malandro'...!


Para 'happy end' tivemos as entrevistas do chefe da PJ durante todo o dia, um manifesto exagero, excepto se pensarmos que temos eleições à porta. Para além do mais lembro-me sempre da detenção do Rui Pinto pela mesma PJ o que na altura também alegrou muita gente! Rui Pinto que parece tem sido a chave para obrigar as nossas polícias de investigação a... investigarem!



Saudações monárquicas


Nota: A acção e toda a montagem decorre na África do Sul.

domingo, dezembro 05, 2021

Rio dá aulas de política!

 

As vitórias de Rui Rio são mais importantes do que ele. E são verdadeiras aulas de política. Até neste episódio menor da demisssão do Cabrita conseguiu o pleno!

Para os mais distraídos relembro que sempre que os jornalistas lhe perguntavam se os erros deste ou daquele ministro, e foram tantos, deviam levar à respectiva demissão, Rui Rio respondeu sempre da mesma maneira: - 'quem escolhe os ministros é o Doutor António Costa e se ele os mantém é porque os acha competentes. É porque tem confiança neles. Portanto a responsabilidade pelo que vai acontecendo passa a ser do primeiro-ministro'!

Falta apenas jogar uma última e decisiva cartada para arrumar definitivamente com António Costa. Deduzo que a reserva para a campanha eleitoral. Resume-se a uma pergunta muito simples dirigida a todos os eleitores: - já repararam no calibre dos ministros do governo do Doutor António Costa?! Os portugueses querem repetir a dose?! Ou já estão vacinados?!


E pronto, hoje fico-me por aqui.


quarta-feira, dezembro 01, 2021

Um dia não!

 

Deus não existe porque não está na constituição. E o tribunal constitucional que zela pelo socialismo e pela nossa pobreza, não vai permitir semelhante heresia.


A Pátria também não existe porque é um conceito fascizante e ultrapassado. Foi usada por Salazar o que desde logo a desqualifica e levanta naturalmente problemas de género. Sim, porque não Mátria?! Ou simplesmente Maria?!


E o Rei, que é feito dele?! Não voltou ainda de Alcácer?! Ou terá ficado no exílio sem passaporte nem autorização de residência?! Mas se está no exílio é porque existe, mesmo que o exílio seja apenas dentro de nós.


'Por isso companheiro procura um exílio para o teu exílio' mais perto do teu sonho e desse país que já não existe.