terça-feira, janeiro 27, 2015

O Syriza entre nós!

Nada percebo da política grega, sei apenas que no século passado referendaram o regime e por via disso colocaram no trono o rei Constantino. Mais tarde arrependeram-se e optaram pela república. Seguiu-se a inevitável usura republicana, ditaduras e alvoradas democráticas, e foi nesse estado, sem os mínimos exigíveis, que a Grécia entrou para a união europeia. Como era expectável não conseguiu cumprir as regras definidas pelo directório europeu.
Nem ela, nem muitos outros.

Surge agora uma (nova!) esperança de esquerda, como se a esquerda, nomeadamente os socialistas, não tivessem responsabilidades de governo durante estes anos! Mas enfim, quando se trata da esquerda a excitação vai ao rubro, e bastou a recente vitória eleitoral sobre os partidos do rotativismo (grego), para os portugueses embandeirarem em arco como se o mundo tivesse mudado! 

Deliraram com a recusa de Tsipras, é este o nome do herói, em jurar sobre a Bíblia! Terão pensado que assim seria mais fiável! Deliraram com o à vontade do leader grego, sem gravata e sem saber o que fazer amanhã! E só arrefeceram um bocadinho quando se soube que o esquerdíssimo Syrisa tinha feito uma aliança de governo com a direita (xenófoba, a expressão é da esquerda) e nacionalista! Nada que impeça o champanhe e a comemoração! Até o Costa que temos, se esqueceu do desastroso resultado do irmão Pasok e achou que a vitória era dele! Assim vai o oportunismo da esquerda laica, republicana e socialista.



Saudações monárquicas

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Sombra e Sol – a justificação da guerra!

Compro o semanário Sol porque ainda não foi totalmente domesticado pela agenda (oculta) que domina a comunicação social. Ainda se pode ler. Por quanto tempo não sei.

Mas o dito jornal esta semana enganou-se, teve uma recaída Charlie! No seu ‘Sol & Sombra’ (rubrica assinada por José António Lima) colocou na ‘sombra’ o Duque de Bragança! 
Simplesmente porque disse aquilo que qualquer pessoa de bom senso diria – que a liberdade de expressão tem limites, que o insulto reiterado e gratuito às convicções religiosas de cada um, é um desses limites.

O articulista diz que não, e sendo assim resta aos hipotéticos queixosos o recurso para os tribunais competentes. Mas aqui pode surgir um imbróglio! Se a lei do país, como parece ser o caso em França, considerar a liberdade de expressão um direito absoluto, então os respectivos tribunais tenderão a inocentar quem insulta. A afronta terá de ser engolida a seco. Será isso?!

Outra alternativa seria julgar o desaforo à luz da lei de uma outra civilização. Mas será que os Charlies aceitam?! Claro que não aceitam porque se julgam oriundos de uma civilização superior! O que resta então aos queixosos?! A guerra, evidentemente!

Saudações monárquicas


Nota básica: José António Lima, nitidamente em semana não, ainda teve a infelicidade de se referir ao Duque de Bragança como ‘pretendente ao inexistente trono português’! Uma ironia estilo Charlie que acaba por desrespeitar todos os monárquicos. Eu não o faria em relação aos republicanos nem à república que temos. Que como deve saber é indiscutível, graças a um interessante normativo constitucional que proíbe os portugueses de se pronunciarem sobre a mudança de regime!

sexta-feira, janeiro 23, 2015

A gente tem que os conhecer!

Até quando esta encenação democrática?! Até quando o espectáculo deplorável da partidocracia, das listas partidárias, dos deputados que ninguém conhece, da representação enviesada?! Embora constitucional! Até quando?!

E vou directo ao assunto: - quantos dos eleitores que votaram partido socialista nas últimas eleições estavam conscientes que a esmagadora maioria daqueles deputados eram a favor da adopção de crianças por dois homossexuais?! Podem chamar-lhe ‘casal’ que a aritmética não muda. E o mesmo se diga no que toca aos restantes partidos! E o mesmo se diga, digo eu, a propósito de muitas outras causas e conceitos, desde o aborto, ao instituto do casamento usado para outros fins, à eutanásia, à manipulação genética… e já agora à pertença ou não a sociedades secretas ou discretas! Como queiram.

Pois é, meus amigos, há-que conhecer aquela gente que todos os dias se senta na assembleia da república, que se diz representativa, mas onde não me sinto representado! As leis que ali se fabricam (e que regem os nossos destinos) pelos vistos não têm sido boas. Que arruinaram o país não temos dúvidas! Pior do que isso, se ninguém lhes fizer frente, hão-de arruinar a identidade do povo português.

De vez em quando, quando dá jeito, fala-se na reforma da lei eleitoral, mas depois, nada. O assunto morre na gaveta. Por certo não interessa aos partidos ou a quem neles manda.



Saudações monárquicas

segunda-feira, janeiro 19, 2015

Diz-me com quem andas…

O país irreal, mínimo, indefinido, por calculismo, que é o outro lado do medo, é esta a terra onde nasci, das glórias que me contaram, e que eu quis acreditar, a história dos egrégios avós, verdade que me confunde, mentira por certo quando olho friamente para os factos! 

Que ridículo lugar é este onde o ridículo não tem medida?! Quem pode ainda acreditar que um ex-primeiro ministro de Portugal possa viver, ou ter vivido, daquela maneira?! Luxuosamente, graças à generosidade de amigo desinteressado?! Que patranhas, que desculpas podem justificar tais procedimentos?! E que povo se presta a isto?! Quais são os limites da insanidade?! E por fim ouvir as louvaminhas dos ‘crentes’! Eternamente agradecidos!

O desfecho deste processo, que já preconizei vai dar em nada, marcará, apesar de tudo, o fim da terceira república. O fim do regime tal como o conhecemos. Quanto aos ‘crentes’, ainda os ouviremos gritar vitória, mas será uma vitória de Pirro.

Felizmente! Porque nada é pior do que isto.



Saudações monárquicas

sexta-feira, janeiro 16, 2015

Assalto à informação… parte dois!

Sub-repticiamente os ‘esquerdinhas´ lá vão tomando conta da comunicação social! É uma segunda tentativa, a primeira foi tramada pela banca rota, mas os nossos esquerdinhas não desistem fácilmente. Desta vez prometem domesticar a liberdade de expressão e pô-la, naturalmente, ao serviço dos seus altíssimos interesses.
Até porque vêm aí eleições, antes disso há que soltar o Sr. Pinto de Sousa, e coincidência das coincidências (ou ironia do destino) a direcção de informação da TVI caiu nas mãos de alguém que escreveu - ‘Gosto de Sócrates’!
Mas o rodopio alarga-se à RTP onde o chamado Conselho Independente ameaça-nos e ameaça os contribuintes com um Charlie típico! Moderador do ‘eixo do mal’, cheio de liberdade de expressão, o que podemos esperar da criatura?! Mais uma onda de laicismo?! Com o ministro Maduro em silêncio?!
No resto, o panorama é conhecido, está tudo sob controle. Escapam por enquanto o ‘Sol’, o Correio da Manhã, e pouco mais!


Saudações monárquicas

domingo, janeiro 11, 2015

A marcha pela república!

Num venerável exercício de hipocrisia a esquerda manifesta-se hoje em Paris, para celebrar os ideais da revolução francesa! Ao contrário do que proclamam não é o luto, ou a dor pelos que morreram, que os move, mas sim o direito absoluto à sua liberdade de expressão! Que foi atingido.

Fosse um jornal católico, ou um partido de direita a ser atacado, e tenho a certeza que apenas ouviríamos vagas condolências. A comprovar o que afirmo veja-se como a Frente Nacional foi logo excluída de participar na vigília, e quanto aos monárquicos (em quem ninguém falou) sendo uma marcha pela república, não faz sentido que compareçam.
Nestas condições seria útil perguntar a um português (com memória) o que significa a revolução francesa!

Significa o assassinato do Rei e da sua família, significa o terror discricionário que se lhe segue, com os revolucionários a liquidarem-se uns aos outros, ao mesmo tempo que são enviados para a guilhotina milhares de inocentes! Significa sempre a perseguição à Igreja Católica e as tentativas de a substituir por uma religião laicista de Estado! E significa, por último, sofrer na pele as invasões napoleónicas com o seu cortejo de massacres e pilhagens!
Óbviamente cheias de liberdade, igualdade e fraternidade!

Enfim, uma série de significados, que Portugal também experimentou durante o liberalismo, experimentou na primeira república, esteve quase a experimentar no gonçalvismo, e que os povos (exemplarmente) descolonizados experimentaram em dolorosas guerras civis!

E termino como comecei: - trata-se de uma manifestação política de esquerda, com forte traço jacobino, muito apoiada pelo sionismo, e que não tem qualquer intenção de olhar para a mãe de todos os terrorismos, que nasce e cresce diáriamente na Palestina.


Resta saber o que pensa disto o primeiro ministro-português, que vai estar presente, porque quanto à presidente da nossa assembleia da república, ela já explicou que estará em representação dos ideais da revolução francesa!

sexta-feira, janeiro 09, 2015

Os nossos Charlies!

Se a imagem está correcta aquele pessoal que se juntou à porta da Câmara Municipal de Lisboa a defender a liberdade de satirizar a qualquer preço pareceu-me uma réplica da primeira república! Não quero generalizar, estava lá mais gente, mas não pude deixar de recuar aos tempos da carbonária, braço armado da maçonaria, das perseguições à Igreja Católica (quando as procissões não podiam sair do adro) e lembrei-me naturalmente da sátira, forma de terrorismo que inundava os jornais da época, incitando claramente ao massacre da família real! O que veio a acontecer. Não fizeram luto, pelo contrário homenagearam os criminosos! E assim a manifestação (camarária) de ontem tornou-se ao mesmo tempo paradoxal e coerente!

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Uma festa bonita

Era para não ir, pela primeira vez em muitos anos, e tinha um bom pretexto, a convalescença de um acidente de percurso. Porém, a voz autorizada do Prior falou mais alto, e tive que ir. Ainda bem que fui. Uma festa singela, em dia de Reis, ocasião para reconhecermos o presente da vida, tornado evidente pelo testemunho de seis felizes criaturas! Chamamos-lhe festa das graduações, com uma medalha a assinalar o fim e o princípio de algo mais. Algo que pode mudar o mundo. Não é fácil. Mas o Vale de Acór faz questão!


Bem Hajam

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Ginástica cerebral

Penso em Sócrates e vem-me à ideia o nacional-benfiquismo! Penso de novo em Sócrates e lembro-me dos tempos do ‘apito dourado’, um belo exercício de ataque selectivo ao poder futebolístico do norte! Penso ainda em Sócrates e a PT não me sai do pensamento. A guerra para domesticar a comunicação social, os altos patrocínios aos três ‘clubes do estado’ são ideias que fervilham na minha cabeça. Uma pergunta sobressalta-me: - donde vem, onde nasce o dinheiro para pagar isto tudo?! Afasto os maus pensamentos, desvio a minha atenção para o camarote da Luz. O que vejo?! A classe política e empresarial a desfilar, desde o Louçã, sentado à esquerda, ao pesporrente Sílvio Cervan do CDS… aos gritos, de pé! No meio está a virtude – lado a lado, Vieira e Ricardo Salgado. E começo a perceber. O BES a sustentar um plantel de luxo, recheado de internacionais argentinos e brasileiros! Ocorre-me então que os clubes dos países ricos, como a Holanda (estou a pensar no Ajax) não têm, nem de perto nem de longe, uma folha salarial que se compare à do Benfica. Mas são precisamente esses países que sustentam a vaidade daquele camarote lusitano! E fica explicada, em parte, a falência do BES, do BESA, do Benfica… e do resto. Raciocínio simplista, dirão muitos, mas não adiantam outra pista! Apenas balbuciam desculpas. Por isso insisto, é na vaidade, no nepotismo, na ganância, (em suma, na falta de educação) que poderemos encontrar as explicações para o descalabro. E Sócrates regressa, infelizmente, ao meu pensamento!


Saudações monárquicas

quinta-feira, janeiro 01, 2015

Esperanças para 2015

‘A vida é sempre um começo, a obra nasce do nada…’ , se formos por aqui talvez exista alguma esperança! Porém, são fortes os indícios de um enorme retrocesso em todas as áreas, e seja qual for o campo de visão. Senão vejamos:

À nossa volta a união europeia e a sua moeda parecem desmoronar-se a qualquer momento! Os belos propósitos de outrora são hoje fonte de desigualdade, de egoísmos vários ou de oportunismos ainda piores! Nunca ficou tão claro o aviso de um ex-soviético – ‘Eu já vivi o vosso futuro’!

Para lá da união tudo se agravou! Desde a prepotência norte-americana ao ateísmo militante que subjuga e confina os europeus a um papel desprezível na cena mundial! Aproveitando esta fraqueza o Islão aperta o continente, invade as suas fronteiras, instala-se, e há-de chegar o dia em que avassalará (de novo) a Europa!

Portugal tornou-se infelizmente uma caricatura de si próprio! Completamente dependente, sugado até à medula pelas diversas seitas que compõem o aparelho de estado, pode ver-se o seu retrato na peregrinação diária que se desloca à prisão de Évora! Uma ‘selfie’ perfeita de todos nós porque sem querer, com mais ou menos sorriso, estamos lá todos! A dívida soberana, a maçonaria em peso, a união nacional do défice, o povo eternamente enganado e ao mesmo tempo agradecido!

Falta alguma coisa?!
Falta! Faltam os futebóis, o Ronaldo, o nacional-benfiquismo, as casas dos segredos… o circo, como antigamente em Roma.


Saudações monárquicas