segunda-feira, janeiro 05, 2015

Ginástica cerebral

Penso em Sócrates e vem-me à ideia o nacional-benfiquismo! Penso de novo em Sócrates e lembro-me dos tempos do ‘apito dourado’, um belo exercício de ataque selectivo ao poder futebolístico do norte! Penso ainda em Sócrates e a PT não me sai do pensamento. A guerra para domesticar a comunicação social, os altos patrocínios aos três ‘clubes do estado’ são ideias que fervilham na minha cabeça. Uma pergunta sobressalta-me: - donde vem, onde nasce o dinheiro para pagar isto tudo?! Afasto os maus pensamentos, desvio a minha atenção para o camarote da Luz. O que vejo?! A classe política e empresarial a desfilar, desde o Louçã, sentado à esquerda, ao pesporrente Sílvio Cervan do CDS… aos gritos, de pé! No meio está a virtude – lado a lado, Vieira e Ricardo Salgado. E começo a perceber. O BES a sustentar um plantel de luxo, recheado de internacionais argentinos e brasileiros! Ocorre-me então que os clubes dos países ricos, como a Holanda (estou a pensar no Ajax) não têm, nem de perto nem de longe, uma folha salarial que se compare à do Benfica. Mas são precisamente esses países que sustentam a vaidade daquele camarote lusitano! E fica explicada, em parte, a falência do BES, do BESA, do Benfica… e do resto. Raciocínio simplista, dirão muitos, mas não adiantam outra pista! Apenas balbuciam desculpas. Por isso insisto, é na vaidade, no nepotismo, na ganância, (em suma, na falta de educação) que poderemos encontrar as explicações para o descalabro. E Sócrates regressa, infelizmente, ao meu pensamento!


Saudações monárquicas

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