Se a imagem está correcta aquele
pessoal que se juntou à porta da Câmara Municipal de Lisboa a defender a
liberdade de satirizar a qualquer preço pareceu-me uma réplica da primeira
república! Não quero generalizar, estava lá mais gente, mas não pude deixar de recuar
aos tempos da carbonária, braço armado da maçonaria, das perseguições à Igreja
Católica (quando as procissões não podiam sair do adro) e lembrei-me
naturalmente da sátira, forma de terrorismo que inundava os jornais da época,
incitando claramente ao massacre da família real! O que veio a acontecer. Não
fizeram luto, pelo contrário homenagearam os criminosos! E assim a manifestação
(camarária) de ontem tornou-se ao mesmo tempo paradoxal e coerente!
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