Elegeram o Marinho! Os socretinos esfregaram as mãos de contentes, e para fazerem o pleno faltava apenas que a candidatura ibérica ganhasse! Azar, mas foi a nossa sorte. Os fifas pensaram melhor no assunto, tiveram medo da imprensa do Reino Unido (que é livre), e despacharam a bola para longe, para a Rússia, clima onde as luvas são vulgares, indispensáveis até, e ninguém repara nelas.
Mas elegeram o Marinho! O tal que mata e esfola mas é um simples serventuário do poder… laico, republicano e socialista. Os advogados que votaram nele, coitados, é que não são, aliás não são nada, e se são alguma coisa, não aspiram ao socialismo. Nem os socialistas aspiram. Neste jogo de enganos, enganaram-se outra vez! É normal.
Pois é, calhava tão bem este mundial! Empurrávamos tudo para a frente, com a barriga, e durante mais seis ou sete aninhos viveríamos novo conto de fadas! O TGV, o aeroporto, tornavam-se de repente, não só viáveis, como prioritários, as construtoras do regime entravam em ebulição, os políticos do regime em delírio, os bancos amigos financiavam tudo outra vez, os estádios do regime tinham que ser aumentados, os outros voltavam a justificar-se durante quinze dias, e quando a festa acabasse, quando o último foguete estoirasse, estávamos no mesmo sítio onde hoje estamos e com os mesmos problemas que hoje temos. Não vale a pena explicar porque a explicação para o ‘provincianismo português’ já tem autor. A título de adenda bastam duas perguntas que talvez espelhem a doença:
- Porque é que na altura não se construiu apenas um estádio na segunda circular com a possibilidade de ser utilizado por dois clubes e com uma lotação que permitisse receber meias-finais e finais de um mundial de futebol?!
- Porque é que, por exemplo, a população de Leiria e arredores não frequenta o clube da sua terra e em vez disso prefere ir a Alvalade ou ao estádio da Luz?!
Enquanto não pudermos dar uma resposta satisfatória a estas duas questões, deixemo-nos de fantasias. Qualquer investimento será sempre um pseudo-investimento para engordar os mesmos e emagrecer o país.
Saudações monárquicas
Mas elegeram o Marinho! O tal que mata e esfola mas é um simples serventuário do poder… laico, republicano e socialista. Os advogados que votaram nele, coitados, é que não são, aliás não são nada, e se são alguma coisa, não aspiram ao socialismo. Nem os socialistas aspiram. Neste jogo de enganos, enganaram-se outra vez! É normal.
Pois é, calhava tão bem este mundial! Empurrávamos tudo para a frente, com a barriga, e durante mais seis ou sete aninhos viveríamos novo conto de fadas! O TGV, o aeroporto, tornavam-se de repente, não só viáveis, como prioritários, as construtoras do regime entravam em ebulição, os políticos do regime em delírio, os bancos amigos financiavam tudo outra vez, os estádios do regime tinham que ser aumentados, os outros voltavam a justificar-se durante quinze dias, e quando a festa acabasse, quando o último foguete estoirasse, estávamos no mesmo sítio onde hoje estamos e com os mesmos problemas que hoje temos. Não vale a pena explicar porque a explicação para o ‘provincianismo português’ já tem autor. A título de adenda bastam duas perguntas que talvez espelhem a doença:
- Porque é que na altura não se construiu apenas um estádio na segunda circular com a possibilidade de ser utilizado por dois clubes e com uma lotação que permitisse receber meias-finais e finais de um mundial de futebol?!
- Porque é que, por exemplo, a população de Leiria e arredores não frequenta o clube da sua terra e em vez disso prefere ir a Alvalade ou ao estádio da Luz?!
Enquanto não pudermos dar uma resposta satisfatória a estas duas questões, deixemo-nos de fantasias. Qualquer investimento será sempre um pseudo-investimento para engordar os mesmos e emagrecer o país.
Saudações monárquicas
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