De sorriso aberto o governo das esquerdas exibe os números do
terceiro trimestre como aquele jogador que entra e sai do quiosque com
raspadinhas na mão! Quando os amigos o questionam sobre a probabilidade ínfima em
ganhar alguma coisa, ele responde triunfante - ´pois eu farto-me de ganhar’! A
frase fica no ar e os amigos, depois de ouvirem o relato de uma série de
vitórias, acabam por se render à sorte do amigo! Quanto ao predestinado, esse continua
a raspar convencido que a raspadinha foi feita só para ele!
Noutro quadrante os seres intermédios, aqueles que não são nem
uma coisa nem outra, aparecem na televisão a vender raspadinhas para ‘endireitarem
o mundo’! Os destinatários destes bilhetes são sempre os mesmos – são aqueles que
têm algo a perder!* E com medo de perder tudo são obrigados a ir a jogo!
Até quando?! Até que a união europeia queira. É ela a dona do
casino em que isto se transformou.
Saudações monárquicas
*Refiro-me àquela faixa da população que não pode fugir aos
impostos e que não vive de amigos.
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