Lavra grossa polémica sobre as funções do estado, a esquerda indigna-se, empertiga-se, o governo tenta, mas não consegue, a confusão instala-se, de propósito, as mentiras do regime fazem o seu caminho. E nós, nisto!
Vamos lá ver: - as funções cometidas à comunidade (erigida em estado) são muitas, são imensas, delas se excluindo evidentemente aquelas que têm caráter eminentemente individual, como respirar, a higiene pessoal, comer, etc. A alimentação nacional é outra coisa, porque essa já é uma função do estado. O que não quer dizer que a mesma não possa ser feita em casa de cada um, na cozinha, evitando-se assim a cantina pública. E evitando ao mesmo tempo que os cozinheiros se tornem funcionários públicos. O mesmo se diga para as outras profissões, incluindo trabalhadores dos transportes, calceteiros, professores, enfermeiros, médicos, etc. Ou seja, não se vislumbra qualquer vantagem (para a comunidade) que as pessoas que asseguram a maioria das funções do estado sejam funcionárias públicas. Ainda por cima, com direitos e deveres diferenciados de trabalhadores que prestam os mesmos serviços, mas que não são funcionários públicos! Não sei se me faço entender!
Cá para mim, o vínculo entre função do estado e funcionário público só deve existir em se tratando de: - forças armadas regulares, forças policiais, juizes, e um restrito grupo de trabalhadores da administração central do estado. Comissões de serviço (em casos pontuais ou excepcionais) é outro assunto e não exige vínculo.
O contrário disto e nos tem levado à falência (porque todos querem ser funcionários públicos) é o que existe agora! Situação que pelos vistos ninguém consegue mudar!
A continuarmos assim, talvez fosse preferível, por ser mais coerente (e mais barato) assumirmos de vez o modelo coreano, fardados de cotim e bandeirinha na mão!
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário