Para a próxima não tragas a bandeirinha do partido porque isso é um peso morto que só atrapalha. Liberta-te dessa escumalha, candidata-te por ti, sem peias nem amarras, diz claramente às populações o que tencionas fazer. Serás recompensado. Não é assim, Porto! Não é assim, Matosinhos! Não é assim, em tantos outros sítios onde as listas e coligações de independentes acabaram por triunfar! Mesmo quando se tratou de candidaturas partidárias ganhadoras pode dizer-se que foi o valor intrínseco do candidato que fez a diferença. Ou seja, ganhariam sempre. Foi esta a mensagem que ficou destas eleições autárquicas, mais locais do que nunca, e é assim que deve ser. Os partidos, e o sistema partidocrático, não devem portanto cantar vitória (nenhum deles) e se tiverem juízo (o que duvidamos) podem tirar ilações para o futuro. O que também duvidamos. Uma última nota para realçar dois casos, um que me alegra, outro que me incomoda. A alegria resulta de contra tudo e contra todos, o ‘fantasma’ de Isaltino ter ganho a Câmara de Oeiras. Mesmo atrás das grades o homem mostrou a sua força… pessoal e intransmissível! O caso que me desgosta é o Costa de Lisboa. Sempre gostei do Costa do castelo (do filme) mas deste Costa, segundo consta (ou segundo Costa), da dinastia dos Costas regicidas, não gosto. E se faz todo o sentido colocar um descendente de regicida na presidência da república (que me perdoem o humor negro) faz menos sentido dar-lhe mais uma chance para destruir Lisboa. Eu bem sei que a Câmara de Lisboa é tradicional bastião da maçonaria e da carbonária. Sei tudo isso. Foi a partir daí que assaltaram o poder em Portugal. Mas eu estava a pensar na bela cidade onde nasci… Saudações monárquicas
1 comentário:
Alegria pelo Isaltino? Pode escrever sobre Lisboa mas vivo em Oeiras...Vemo nos nas proximas listas? Abracos amigos
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