terça-feira, novembro 18, 2008

A ode do contentor

"Sózinho no cais deserto, naquela manhã de Verão..."
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Entretanto interrompida
Pela pressa do governo
A febre dos contentores
A habitual concessão
Em Alcântara onde nasci
Destroçada pela ponte
Onde o Prior se bateu
Contra o Alba que venceu
Querem encher a ribeira
No vai e vem das marés
Os sete rios que ali correm
Com projectos de alcatrão
E nada demove esta gente
Fiel ao deus financeiro
Abusadores impolutos
Navegadores de caneiro.

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