A caridade é uma virtude e há
muita gente que a tem e que a exerce! Às vezes esse exercício é feito em grupo
ou integrado em organizações filantrópicas, facto que pode distorcer a
compreensão quer da sua origem quer dos seus limites. Mas na verdade a virtude
é uma graça eminentemente individual, tem a ver com a pessoa que a pratica mas
também por quem a recebe. Isto faz sentido teológico porque a salvação da alma
humana é, e nem podia deixar de ser, individual. Não se chega ao céu
acompanhado. E de nada nos servem cartas de recomendação que não tenham sido
escritas por nós. Estas linhas servem especialmente para mim mas também se
podem aplicar ao mundo tal como hoje o conhecemos. Um mundo onde se fala muito
em solidariedade fazendo-nos crer que existe uma caridade universal
obrigatória em relação a conjuntos específicos de pessoas! Desde ‘os mais
desfavorecidos’, que alimentam políticas eleitoralistas suicidárias, até aos ‘refugiados’,
conceito suficientemente vago para servir interesses pouco caritativos, tudo
serve para confundir a verdadeira caridade. E basta aferir os resultados para
confirmarmos o erro: - no plano interno ‘os mais desfavorecidos’ não cessam de
aumentar, e quanto aos ‘refugiados’ a situação não pode ser pior! Em nome de
uma suposta solidariedade a Europa está a sofrer uma verdadeira invasão islâmica!
Sabemos que é assim porque estes refugiados não querem ser assimilados. Pelo contrário,
pois é da sua natureza, querem é assimilar-nos. Só não vê quem não quer.
Aqui chegados é urgente pensarmos
bem no que andamos a fazer. Que mundo queremos legar aos vindouros?! Por este
caminho não haverá caridade.
Saudações monárquicas
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