A expressão não é minha, usei-a
no último postal para definir a nomenclatura, mas fiquei a pensar na imagem, é um
retrato feliz! Um retrato de família! Não são mais de trezentos, são sempre os
mesmos, os filhos sucedem-se aos pais, os netos aos avós, alguns são momentâneamente
proscritos, mais tarde recuperados, zangam-se, cruzam-se, fazem aquisições
pontuais, seguras, ajuramentadas, serviram no tempo de Salazar, já tinham
servido antes, de cabeleira, nos exércitos de Napoleão, gostam da marselhesa, o
seu período áureo foi a primeira república!
O 25 de Abril foi bom e mau ao
mesmo tempo. Por um lado foi muita fartura, esconderam-se no centrão, mandaram
os miúdos fazer barulho na extrema-esquerda, o partido comunista era o fiel da
balança. Tudo corria às mil maravilhas até que, sem a almofada das colónias,
que tentaram manter de outra cor, sem a moeda, sem os cambalachos, ficaram mais
expostos, mais vulneráveis, a união europeia começou a apertar, tem havido
baixas, alguns foram apanhados a fugir com a mala, prenderam um primeiro
ministro, a seguir um banqueiro, a coisa não está fácil!
Daqui para a frente, das duas,
uma: - ou a união nacional proposta pelo presidente da república, ou então, um
regresso ao antigamente. Em escudos.
Saudações monárquicas
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