Andam nisto desde 1910, talvez antes, a fingir que tomam o carro eléctrico para irem até à repartição pública. Repartição pública devidamente instalada nos palacetes que confiscaram à sociedade civil. Depois, foi só seguir o plano maquiavélico: - capturado o estado, aniquilada a monarquia, que de certo modo atrapalhava este tipo de ‘aristocracia’ abusadora, desataram a fazer as leis que os protegem, que os eternizam no poder, leis que se são para uns, não são (óbviamente) para todos. Sabemos quem são, vocês também sabem, aparecem muito na televisão! São normalmente franco-mações. E quando confrontados pelos seus dislates, pela ruína que causam ao país, bolsam frases pseudo revolucionárias, e babam-se em ‘ética republicana’!
E vejamos a ética: - os filhos seguem carreira nos partidos, na assembleia, no governo, nas embaixadas, nos bancos do estado, nas empresas públicas, nas autarquias, em todos os ‘tachos’ que o diário da república vai paulatinamente inventando para encaixar toda esta gente. Os netos também já lá estão. O orçamento de estado, ou seja, os nossos impostos pagam tudo isto e muito mais que nunca saberemos!
Mas do que se sabe, dá para imaginar o resto! Diz hoje o Correio da Manhã que o indiciado ex-secretário de estado das obras públicas, de seu nome Paulo Campos, é filho de António Campos, renomado republicano, laico e socialista (pense-se o que se quiser), e que por sua vez tem um filho com uma bolsa de estudo (por ser atleta) numa renomada universidade da Califórnia. É aquilo a que eu chamo uma família republicana bem sucedida. Como esta há muitas. É só fazer um rastreio familiar aos deputados, a toda a máquina do estado, à ética republicana!
Saudações monárquicas
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